março 29, 2024

Foram selecionadas para a homenagem oito profissões: profissionais de saúde, pesquisadores, cientistas, farmacêuticos, atendentes de supermercados, profissionais do transporte público, entregadores, profissionais de higienização dentro das instituições e prédios e higienização pública

© Bernard Lessa/Museu do Amanhã

Em seis ambientes distintos, o Museu do Amanhã, localizado na Praça Mauá, região central do Rio de Janeiro, inaugura hoje (4) a exposição temporária Coronaceno – Reflexões em tempos de pandemia, que ficará aberta ao público até30 de maio próximo, com visitação estendida em uma hora por dia, das 10h às 18h, de quinta-feira a domingo.

O curador da mostra, Leonardo Menezes, explicou à Agência Brasil que a exposição não é linear, ou seja, excluindo as salas de entrada e saída, denominadas “Salas Essenciais”, os visitantes podem percorrer a mostra na ordem desejada, “até para facilitar a questão da lotação de uma sala para outra e manter o distanciamento social”.

A orientação do fluxo, sugerida pela curadoria, é que a visita comece pela sala de entrada, onde é feita homenagem a diferentes profissionais que nas primeiras semanas da pandemia, enquanto a maior parte da população ficou isolada em casa, tiveram que sair da segurança de suas residências para permitir que a maioria ficasse segura.

Foram selecionadas para a homenagem oito profissões: profissionais de saúde, pesquisadores, cientistas, farmacêuticos, atendentes de supermercados, profissionais do transporte público, entregadores, profissionais de higienização dentro das instituições e prédios e higienização pública. “É só uma parcela. A gente entende que tem mais profissões, mas selecionamos oito para estarem representados. A gente mostra que essa pandemia abarcou o mundo inteiro”.

São exibidas imagens de regiões vazias em três continentes: Copacabana, em março de 2020; Wuhan, em fevereiro de 2020; e Paris, também em março de 2020. “Áreas muito concentradas de turismo completamente vazias, mostrando a amplidão dessa pandemia”.

A próxima sala é “Do Vírus à Pandemia”. Retrata o novo coronavírus, como ele chegou até nós e o que ele causa de efeitos na saúde. A sala é toda iluminada por luz negra e tem marcas de mãos e simulações de espirros nas paredes, consideradas as duas principais formas de contágio. Uma grande escultura em acrílico tridimensional, com 1,5 metro de diâmetro, simula a forma do vírus, para que o visitante possa conhecê-lo. “É uma interpretação artística, mas que lembra bem o formato que ele tem”. Há ainda um vídeo que explica como o coronavírus chegou à humanidade e o que isso trouxe em termos de pressão nos sistemas de saúde públicos e particulares, informou o curador.

Fonte: Notícias ao Minuto

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