Saúde - Informativo Atitude

Categoria: Saúde

Se o seu objetivo é ganhar massa muscular, você provavelmente já sabe que focar apenas no treinamento físico não é suficiente. A alimentação também tem um papel fundamental na manutenção e no crescimento dos músculos.

O combo proteína e carboidrato tem tudo quando se trata de fortalecer a musculatura. Enquanto a proteína age ativamente na síntese muscular — nome dado para a construção do músculo —, o consumo de carboidratos dá energia para o organismo — sem energia, o corpo começa a queimar músculos, o que não é nada bom.

Abaixo, o nutricionista Felipe Fedrizzi Donatto, doutor em biologia celular e tecidual, e a professora de nutrição Marcia Nacif, doutora em saúde pública, listam os alimentos que favorecem a construção muscular:

1. Frango: nosso corpo inteiro é feito de proteína, dos ossos aos cabelos. E, para formar os músculos, não é diferente. Precisamos de oito aminoácidos essenciais, que nosso corpo não produz, para construir a musculatura. A leucina, presente no frango, é um desses aminoácidos importantes para o músculo e que são encontrados em proteínas de alto valor biológico, como nas aves.

2. Ovo: a albumina, presente no ovo, é um tipo de proteína de alto valor biológico, ou seja, de suma importância para a síntese de massa muscular. Uma pessoa sedentária precisa consumir, no mínimo, de 1 a 1,2 grama de proteína por quilo de peso, tudo para manter a síntese proteica do corpo em ordem. Quem é fisicamente ativo precisa de um consumo maior: de 1,6 a 2 gramas por quilo de peso. Cabe ao nutricionista calcular o quanto você precisa e distribuir as porções de proteína ao longo do dia.

3. Batata-doce: é uma fonte de carboidrato que ajuda no ganho de massa muscular. Por ter um índice glicêmico médio, fornece energia de forma gradual para as atividades físicas, evitando quedas bruscas dos níveis de glicose e fadiga muscular, o que melhora o desempenho durante os treinos.

4. Peixe: também está na lista de proteínas de alto valor biológico e, por isso, seu consumo é indicado para quem quer fortalecer a musculatura. Ao consumir uma dose de proteína animal, o músculo absorve esse nutriente e estimula a síntese proteica. As nossas fibras musculares se combinam com os aminoácidos e formam os blocos construtores das fibras musculares.

5. Soja: as fontes proteicas vegetais, como a soja, são de baixo valor biológico por terem uma quantidade menor dos aminoácidos que precisamos para construir a musculatura. No entanto, ao combinar várias proteínas de origem vegetal, é possível ter um bom aporte de aminoácidos que vão garantir a construção muscular.

6. Quinoa: apesar de o grão ter proteína de baixo valor biológico, ele também pode auxiliar na construção muscular quando combinado com outros alimentos para garantir os aminoácidos necessários para o músculo. Lembrando que um nutricionista é capaz de fazer esse cálculo e garantir o aporte proteico necessário para sua musculatura. Além disso, o alimento também é uma boa fonte de carboidrato, importante para fornecer energia.

7. Cereais: como aveia, centeio, trigo-sarraceno. Eles não participam ativamente da síntese proteica, mas fornecem carboidratos que dão energia para a prática de atividade física. Lembrando que precisamos de carboidrato como fonte de energia. Sem ele, nosso corpo precisa tirar energia de algum lugar e acaba “queimando” nossa musculatura.

8. Beterraba: ainda que a hortaliça não participe da construção muscular em si, ela é rica em betaína, que, segundo estudos, facilita a oxigenação do tecido muscular e a absorção dos nutrientes pelos músculos.

9. Whey protein: proteína do soro de leite é um dos suplementos mais conhecidos e usados por praticantes de atividades físicas. Na hora de comprar o whey, ou uma proteína vegetal similar, é importante ficar atento a pelo menos dois pontos: cada scoop deve ter pelo menos de 18 a 20 g de proteína, e marcas de boa qualidade têm um “aminograma” na parte de trás do rótulo, onde é possível ver quais aminoácidos estão presentes na fórmula. “Priorize produtos com leucina, isoleucina e valina”, recomenda a nutricionista Thais Barca.

10. Arroz: “Se você juntar grãos, como o arroz, com alguma leguminosa, a exemplo dos feijões, cria uma boa combinação de aminoácidos e vai ter um excelente resultado em relação à massa muscular também”, diz Barca. “O que a proteína vegetal faz no nosso corpo é exatamente igual ao que faz a proteína de origem animal.”

Fonte: UOL

Foto: Eryka Silva / 98 FM

O Ministério da Saúde atendeu a um pedido do Governo do Estado e vai bancar integralmente os custos para implantação de um novo pronto-socorro na área da ortopedia para desafogar o Hospital Walfredo Gurgel. O anúncio foi feito nesta terça-feira (3) pela governadora Fátima Bezerra (PT), em coletiva de imprensa no Centro Administrativo do Estado.

Ainda segundo o governo, ficou definido que o novo pronto-socorro vai funcionar no Hospital Regional Alfredo Mesquita Filho, em Macaíba. A expectativa é que o serviço custe R$ 900 mil por mês, com início dos atendimentos na primeira quinzena de janeiro.

Fátima disse ter levado o pleito do custeio ao Governo Federal na última quinta-feira (28), durante viagem a Brasília, e que a resposta chegou nesta terça-feira (3). Na coletiva, ela deixou claro que não haverá prejuízo ao funcionamento regular do hospital de Macaíba atualmente – na verdade, haverá ampliação dos serviços.

O novo pronto-socorro faz parte de uma estratégia montada pelo Governo do Estado para criar uma “barreira ortopédica”. O objetivo é o que novo pronto-socorro acolha casos de baixa e média complexidade, desafogando o Hospital Walfredo Gurgel – que ficará concentrado nos casos mais graves.

Até agora, a ideia do Governo do Estado era que o hospital fosse custeado de maneira compartilhada entre governo e prefeituras. Pelo projeto em discussão, o governo entraria com 40% da despesa e seis municípios da Grande Natal dividiriam o pagamento do restante: Parnamirim, Macaíba, Extremoz, São Gonçalo do Amarante, Ceará-Mirim e São José do Mipibu.

A Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) e o Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems) haviam se posicionado contra a proposta, alegando que as prefeituras não têm condições de suportar mais despesas na área da saúde e que já abrem mão de recursos no setor para que o Estado absorva a demanda.

Agora, o consórcio não será mais necessário pois o Governo Federal pagará todo o serviço.

*Em atualização

Com informações 98Fm

Foto: Magnus Nascimento

O Hospital Pediátrico Maria Alice Fernandes, no conjunto Parque dos Coqueiros, zona Norte de Natal, enfrenta dificuldades de encontrar profissionais para fechar as escalas médicas na unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica, o que ameaça o atendimento. Entre os principais obstáculos estão a localização do hospital e atrasos nos pagamento.

De acordo com a Secretaria de Saúde Pública do RN (Sesap), “o caso se deu pela saída de diversos profissionais da escala da empresa contratada para a prestação do serviço”. A pasta afirmou ainda que realizará reuniões nos próximos dias, “para definir as ações e garantir o pleno atendimento aos pacientes”.

A Sesap apontou ainda que em média 25 crianças e adolescentes se internam, por mês, na UTI pediátrica. A unidade comporta dez leitos na pediatria e conta com profissionais terceirizados, via cooperativa, para os plantões. Somente a coordenadora dessa seção é servidora efetiva.

Tribuna do Norte

A situação no Hospital Walfredo Gurgel continua de calamidade. Além da grande quantidade de pacientes nos corredores, o desespero é tão grande que uma senhora ficou deitada no chão, porque nem maca tinha.

Isso sem contar a falta de piso antiderrapante nos banheiros e corrimão, as cadeiras de plástico para os acompanhantes, a falta de lençol… É uma vergonha a situação da saúde pública.

Fonte: Blog do Gustavo Negreiros

 

Metade dos pacientes que sofrem uma parada cardíaca fora do hospital apresentam pelo menos um sintoma nas horas ou dias anteriores, mostra um novo estudo americano publicado no The Lancet, feito pelo Cedars-Sinai Health System, em Los Angeles. O objetivo dos autores era ajudar a identificar sinais precoces, já que esse evento tem uma altíssima taxa de mortalidade, chegando a 90% quando ocorre fora de uma unidade de saúde.

Embora o infarto seja a causa mais associada a uma parada cardíaca, outras condições como doenças congênitas do coração e arritmias também podem estar por trás do problema. Já os casos relacionados a traumas e uso de drogas foram excluídos da pesquisa.

Os autores fizeram um estudo observacional avaliando dois conjuntos de pacientes que acionaram serviços de emergência relatando sintomas similares e que tinham testemunhas do evento capazes de relatar como eles se sentiam no momento do evento ou horas antes. Um deles, com cerca de 400 indivíduos, de fato tinha sofrido uma parada cardíaca. Eles foram comparados a um grupo controle com mais de 1.100 pessoas que apresentaram outros problemas de saúde. Assim, conseguiram delinear quais seriam os sintomas mais associados a problemas no coração.

Sintomas mais comuns

Entre os cardíacos, metade apresentou um sintoma horas antes ou no dia anterior. Os mais comuns foram dor no peito e falta de ar, que apareceram em mais de 30% dos casos, além de transpiração intensa e uma espécie de convulsão, caracterizada por alterações nos movimentos e na visão. Os homens tiveram mais dor no peito, falta de ar e transpiração excessiva, enquanto as mulheres sentiram mais falta de ar. Tontura, problemas abdominais, fraqueza e náusea foram menos comuns do que no outro grupo de pacientes.

Embora os autores reconheçam as limitações da metodologia – incluindo imprecisões nos relatos dos sintomas e o fato de comparar dois grupos não necessariamente com as mesmas características – os dados reforçam os indícios mais comuns que merecem atenção redobrada. Um estudo anterior já havia demonstrado que apenas uma minoria (cerca de 19%) procura ajuda médica antes de um colapso, nos primeiros sinais de que há algo errado.

Homens e mulheres pode apresentar diferentes sintomas

“Estudos mostram que homens e mulheres podem apresentar sintomas diferentes antes de uma parada cardíaca por infarto”, diz a cardiologista Patrícia Guimarães, do Hospital Israelita Albert Einstein. “Questões anatômicas, biológicas, além das diferenças hormonais contribuem para alterações nos vasos do coração”, explica.

Por isso, elas costumam sentir mais os chamados sintomas atípicos como, falta de ar, fraqueza, náuseas, dor nas costas e até no pescoço e mandíbula – e não necessariamente a dor clássica no meio do peito. Mas a cardiologista explica que todo sintoma novo ou diferente, ou ainda, que chame a atenção, merece uma investigação.

Vale lembrar que a melhor forma de evitar um ataque cardíaco é a prevenção precoce, com um acompanhamento feito por especialista. “Cada indivíduo é diferente e tem sintomas diferentes, por isso cada um deve ter uma estratégia para prevenir e detectar precocemente problemas cardíacos”, afirma a médica.

“É importante a individualização do tratamento, levando em conta a história de vida, os antecedentes familiares, hábitos e a presença de outros fatores de risco, como hipertensão e colesterol alto. O médico vai traçar uma estratégia para cada um, incluindo exercícios, dieta e medicamentos, se for preciso”.

Diante de um paciente com suspeita de parada cardíaca, a primeira coisa a ser feita é chamar o socorro – seja bombeiros ou Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). “Nosso ímpeto é querer ajudar, mas o atendimento sozinho não adianta. O socorro envolve um trabalho em equipe e chamar ajuda é o que faz o atendimento mais preparado chegar a tempo. Isso é o que salva-vidas”, finaliza a cardiologista.

Poder 360

A população mais uma vez paga pelo desentendimento entre o Governo do Estado e a Prefeitura do Natal. Por falta de pagamento aos hospitais, as cirurgias cardiológicas pelos SUS, ESTÃO SUSPENSAS.

O BG apurou que, só no Hospital Rio Grande e no Hospital do Coração, por volta de 400 a 500 pessoas deixarão de fazer cirurgia cardíaca no mês de novembro e dezembro.

Ou seja, é um jogo de empurra-empurra, em que ninguém se responsabiliza e tampouco paga.

Segundo apuramos, os hospitais e médicos não recebem há pelo menos 3 meses, e nem existe orçamento para o restante do ano.

Além disso, em dados oficiais, 180 pessoas aguardam cirurgias eletivas.  Fato é que o dinheiro já foi totalmente consumido, mostrando mais uma vez a falta de capacidade e de gerenciamento, que é a marca das gestões e o povo morrendo e sem ter a quem recorrer.

Não adianta as coletivas e as recomendações do MP, de nada serve.

Também não adianta as ordens judiciais, não se cumpre.

PARABÉNS AOS ENVOLVIDOS.

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