Guerra - Informativo Atitude

Categoria: Guerra

Imagem tirada no norte de Israel mostra um drone do Hezbollah sendo interceptado pelas Forças Aéreas israelenses em 25 de agosto de 2024 — Foto: Jalaa MAREY / AFP

O Hezbollah anunciou neste domingo que realizou uma operação militar em grande escala com drones e foguetes contra alvos militares em Israel em retaliação ao assassinato de um dos seus líderes. O governo israelense declarou situação de emergência e ordenou bombardeios no sul do Líbano para limitar a ação do grupo.

O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, declarou estado de emergência no país a partir das 03h deste domingo e durante as próximas 48 horas.

Imediatamente a seguir, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu realizou uma reunião do seu gabinete de segurança, no final da qual prometeu fazer “tudo o que for necessário” para garantir a segurança dos habitantes do norte de Israel.

A comunidade internacional tem vindo a manifestar há semanas o seu receio de uma escalada militar regional entre o Irã e os seus aliados, por um lado, e Israel, por outro, na sequência da guerra de Gaza, onde, após dez meses, ainda não foi alcançado um cessar-fogo alcançado apesar de várias rondas de negociações.

O presidente dos EUA, Joe Biden, acompanha os acontecimentos “de perto” e um porta-voz do Pentágono declarou que os Estados Unidos estão “dispostos a apoiar” a defesa de Israel, seu aliado.

O Hezbollah, organização política e paramilitar libanesa baseada no fundamentalismo xiita e financiado pelo Irã, inimigo de Israel, ameaçou retaliar após a morte, em 30 de julho, de um dos seus líderes militares, Fuad Shukr, num ataque de Israel.

O Hezbollah, o Irã e o movimento islâmico palestiniano Hamas, que trava uma guerra contra Israel em Gaza há mais de dez meses, também ameaçaram responder ao assassinato do antigo líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, em 31 de julho, atribuído a Israel.

A partir de Beirute, o Hezbollah afirmou num comunicado ter lançado “um ataque aéreo com um grande número de drones” contra o território de Israel. Ele afirmou também ter lançado “mais de 320” foguetes Katiusha contra 11 bases militares em Israel e nas Colinas de Golã sírias ocupadas por Israel.

Mais tarde, o grupo garantiu que sua operação estava “acabada” por enquanto e que havia sido um “sucesso”. O ataque teve como alvo “quartéis e posições israelenses que buscam facilitar a passagem de drones de ataque” para o território israelense “em profundidade”, disse o movimento, que é politicamente muito influente no Líbano.

As afirmações israelenses “sobre as ações preventivas que tomou (…) e o fracasso do ataque da resistência são afirmações vazias”, disse ele.

Seu líder, Hasan Nasrallah, anunciou uma declaração sobre o assunto. – “Ameaças contra cidadãos israelenses” –

O exército israelense afirmou ter realizado ataques preventivos no Líbano, nos quais “uma centena” de seus aviões de combate destruíram “milhares de plataformas lançadoras de foguetes” pertencentes ao movimento libanês.

“A maioria destes lançadores foram direcionados para o norte de Israel e alguns para o centro de Israel”, acrescentou.

A operação foi lançada para “eliminar ameaças contra cidadãos israelitas”, disse o exército, que já tinha detectado ao início da manhã “preparativos do Hezbollah para realizar grandes ataques em território israelita”.

Os militares israelenses alegaram na rede social X que o Hezbollah havia disparado “mais de 150 projéteis do Líbano em direção a Israel”. Mas ele não informou se alguma posição militar israelense foi atingida.

“O direito de Israel de se defender”

Sob a orientação do presidente Joe Biden, “altos funcionários dos EUA têm se comunicado continuamente com seus homólogos israelenses”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Sean Savett, em um comunicado.

“Continuaremos a apoiar o direito de Israel de se defender e de trabalhar pela estabilidade regional”, acrescentou.

O fogo cruzado entre Israel e o Hezbollah intensificou-se desde o início da guerra na Faixa de Gaza entre Israel e o Hamas.

O Globo

A resposta completa do Hamas a uma proposta de cessar-fogo e chegada de ajuda humanitária em troca da libertação de reféns mantidos em Gaza propõe três fases, cada uma com a duração de 45 dias.

A resposta incluiria a retirada das tropas israelenses de Gaza, um grande esforço humanitário e a liberdade de movimentação das pessoas em toda a Faixa de Gaza.

A resposta do Hamas foi entregue aos mediadores do Catar e do Egito, disse a organização.

“Em relação ao acordo de reféns, não há como (Israel) concordar com um cessar-fogo e retirar as forças [israelenses] de Gaza”, disse a fonte.

Entre outros fatores, “o Hamas está pedindo a libertação dos prisioneiros capturados em 7 de outubro. Isso é algo com que Israel nunca concordará”, disse a fonte.

Foto: Oren ZIV / AFP

O grupo fundamentalista islâmico palestino Hamas disse neste domingo que o ataque terrorista de 7 de outubro, que deixou 1,2 mil mortos em Israel e levou à guerra na Faixa de Gaza, foi um “passo necessário e uma resposta normal a todas as conspirações israelenses contra a população palestina”, mas que o “caos” levou a “falhas” na ação surpresa.

“Talvez algumas falhas ocorreram durante a implementação da Operação Tempestade Al-Aqsa devido ao rápido colapso do sistema militar e de segurança israelense e ao caos causado ao longo das áreas de fronteira com Gaza”, disse o grupo em um documento de 16 páginas em árabe e inglês, marcando seu primeiro relato público sobre o ataque.

A ação do grupo no sul de Israel, quando vitimou em sua maioria civis e fez cerca de 240 pessoas como reféns, foi o pior ato de violência contra o Estado judeu desde sua formação, em 1948. Segundo estimativas da rede americana CNN, dos 132 reféns ainda em cativeiro, 107 estão vivos.

No documento, o movimento islâmico também afirmou rejeitar “categoricamente todo projeto internacional ou israelense” para o futuro de Gaza, território que controla desde 2007, considerando que só o povo palestino deve decidir essa questão, e exigiu a “cessação imediata da agressão israelense em Gaza, dos crimes e da limpeza étnica”. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, vinculado ao Hamas, a campanha aérea e terrestre de Israel deixou mais de 25 mil mortos, em sua maioria mulheres e menores, desde outubro.

“Insistimos que o povo palestino tem a capacidade de decidir seu futuro e gerenciar seus assuntos internos”, afirma o grupo em seu documento.

O Globo

Foto: Forças de Defesa de Israel

As agências de inteligência dos Estados Unidos estimam que as forças de segurança israelenses eliminaram apenas entre 20 a 30% dos terroristas do Hamas na Faixa de Gaza.

De acordo com o Wall Street Journal, os EUA acreditam que o grupo terrorista ainda tem munições suficientes para continuar a combater as forças israelenses durante vários meses.

Os números revelados pelo jornal americano parecem corresponder em grande parte às estimativas de Israel.

Na semana passada, como mostramos, as Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram que mais de 9 mil membros do Hamas e outros grupos terroristas foram mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra, além de cerca de mil terroristas no território de Israel em 7 de outubro.

Em 2021, um comandante sênior das FDI disse acreditar que o Hamas tinha cerca de 30 mil combatentes.

As Forças de Defesa de Israel preveem que os confrontos em Gaza devem continuar ao longo de 2024. O objetivo de Israel é enfraquecer as capacidades militares e governamentais do Hamas. Além disso, prometeu continuar os esforços até a libertação de todos os reféns que ainda estão nas mãos dos terroristas.

Israel contabiliza 9 mil mortes

No Papo Antagonista de quarta-feira, 17,  o major Rafael Rosenshein, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI) nascido no Brasil, falou sobre a reação do Estado judeu aos ataques do grupo terrorista Hamas. O militar afirmou que o exército israelense já eliminou 9 mil terroristas na Faixa de Gaza no conflito.

“Nós sabemos que 9 mil terroristas foram eliminados na Faixa de Gaza. Esses terroristas que foram eliminados não estão com farda, não estão uniformizados como soldados, eles estão vestidos como civis comuns e são contados pelo Hamas como civis que foram mortos por Israel.”

O Antagonista

Foto: REUTERS/Ammar Awad

Israel interceptou ao menos 12 foguetes disparados de Gaza poucos minutos após o início de 2024, de acordo com uma equipe da CNN em Tel Aviv que testemunhou o ataque.

Sirenes foram ouvidas nas regiões sul e central de Israel.

As Brigadas Al-Qassam, o braço militar do Hamas, publicaram um comunicado alegando que haviam bombardeado Tel Aviv com uma série de foguetes “M90” à meia-noite, horário local.

As Forças de Defesa de Israel (FDI) reconheceram na manhã desta segunda-feira (1º) o lançamento de foguetes em uma publicação nas redes sociais.

“Ano novo, o mesmo terrorismo do Hamas. Enquanto 129 israelenses ainda são mantidos em cativeiro pelo Hamas em Gaza, o Hamas também decidiu começar 2024 lançando uma série de foguetes contra Israel. Não haverá um Ano Novo ‘feliz’ até que todos estejam em casa”, disseram as FDI.

CNN Brasil

Após o ataque aéreo avassalador da Rússia contra a Ucrânia entre a noite de quinta-feira (28) e a manhã desta sexta-feira (29), as autoridades europeias prometeram apoiar a Ucrânia a longo prazo.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a União Europeia (UE) continuará a apoiar a Ucrânia “enquanto for necessário”.

“Apoiamos a Ucrânia desde o primeiro dia da guerra contra a Rússia. Com quase 85 bilhões de euros em apoio financeiro, humanitário e militar”, disse a presidente.

“Continuaremos apoiando a Ucrânia enquanto for necessário. E agora estamos abrindo a porta da UE ao nosso amigo e vizinho”, continuou von der Leyen.

O último pacote proposto de ajuda da UE à Ucrânia foi bloqueado pela Hungria no início deste mês, mas a maioria dos membros está explorando a utilização de diferentes mecanismos para continuar a prestar assistência financeira à Ucrânia.

Depois de uma reunião de cúpula da UE este mês, von der Leyen declarou: “Estamos trabalhando arduamente, claro, para obter um resultado onde haja um acordo entre os 27 Estados-membros”.

“Trabalho sobre alternativas potenciais” também estava em andamento caso não fosse possível alcançar a unanimidade, acrescentou ela.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, disse que os últimos ataques da Rússia à Ucrânia mostram que o presidente russo, Vladimir Putin, “não irá parar diante de nada” para alcançar o seu objetivo de “erradicar a liberdade e a democracia”.

“Não vamos deixá-lo vencer”, disse Sunak em uma postagem no X (antigo Twitter). “Devemos continuar a apoiar a Ucrânia – enquanto for necessário”, acrescentou.

Sunak estava respondendo a uma postagem no X do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na qual ele disse mais cedo que “a Rússia usou quase todo tipo de arma em seu arsenal” para lançar ataques, visando uma maternidade, instalações educacionais, um shopping center, edifícios residenciais, casas e outras estruturas.

Josep Borrell, alto representante da UE para os negócios estrangeiros e a política de segurança, repetiu que o bloco permanecerá ao lado da Ucrânia “enquanto for necessário”.

“Da noite para o dia, a Rússia lançou um dos maiores ataques desde a invasão à Ucrânia contra cidades e a população. Foi mais um ataque covarde e indiscriminado a escolas, a uma estação de metrô e a um hospital”, escreveu ele no X.

O Ministério francês da Europa e dos Negócios Estrangeiros condenou a “estratégia de terror da Rússia na Ucrânia”.

Num comunicado divulgado nesta sexta-feira, o ministério afirmou: “A Rússia está prosseguindo a sua estratégia de terror que visa destruir a infraestrutura civil ucraniana, a fim de minar a resiliência da população ucraniana neste segundo inverno do conflito”.

A França prometeu o seu apoio contínuo à Ucrânia, prometendo fornecer ao país devastado pela guerra “a assistência necessária para lhe permitir exercer a sua defesa legítima”.

O presidente da Moldávia, Maia Sandu, afirmou que o último ataque da Rússia à Ucrânia “ressalta a necessidade urgente” de reforçar as defesas aéreas da Ucrânia.

“Profundamente perturbado pelo ataque aéreo massivo da Rússia às cidades ucranianas hoje. Meus pensamentos estão com todos os afetados esta manhã e todos os dias desta guerra brutal”, disse Sandu em um post.

“A agressão de hoje sublinha a necessidade urgente de reforçar as capacidades de defesa aérea da Ucrânia para proteger vidas”, acrescentou.

CNN Brasil

 

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), telefonou no sábado, 23, para o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Como mostramos, o premiê agradeceu a Biden pela posição de seu país no Conselho de Segurança da ONU.

De acordo com comunicado do gabinete do primeiro-ministro israelense, Netanyahu “deixou claro que Israel prosseguirá a guerra até que todos os seus objetivos sejam plenamente alcançados”. Os objetivos incluem eliminar o grupo terrorista Hamas e trazer para casa os reféns mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza.

No telefonema, segundo a Casa Branca, Biden pressionou Netanyahu para proteger as vidas de civis em Gaza. O presidente americano não pediu um cessar-fogo imediato na região.

“O presidente enfatizou a necessidade crítica de proteger a população civil, incluindo aqueles que apoiam a operação de ajuda humanitária, e a importância de permitir que os civis se movam com segurança para longe das áreas de combate em curso”, diz a nota da Casa Branca.

Na sexta-feira, 22, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou uma resolução para aumentar o envio de ajuda humanitária a Gaza. Elaborada pelos Emirados Árabes Unidos, a proposta, no entanto, não pede o fim imediato dos combates entre Israel e o Hamas.

A proposta elaborada foi votada pelos países membros, após ser adiada pelo quarto dia consecutivo, durante duas semanas de negociações intensas. O texto apela por medidas urgentes para permitir a entrega segura de medicamentos, alimentos e outros insumos.

Desde o início da guerra contra o Hamas, em 7 de outubro, os Estados Unidos já vetaram duas vezes resoluções contrárias a Israel.

O Antagonista

Foto: Reprodução

As Forças de Defesa de Israel anunciaram nesta sexta-feira (15) que as tropas que operam na Faixa de Gaza recuperaram os corpos de dois militares e um civil que foram feitos prisioneiros por terroristas do Hamas em 7 de outubro.

Os militares foram identificados como o sargento Ron Sherman e o cabo Nik Beizer, ambos de 19 anos, e o civil, como Elia Toledano, um cidadão franco-israelense de 28 anos.

Ma’ayan Scherman, a mãe de Ron Scherman, falou com o R7 nesta quinta-feira (14), antes de o corpo do jovem ser encontrado.

À reportagem, ela revelou estar “muito preocupada” com o filho, uma vez que ele sofria de asma severa e estava sem o inalador, que havia deixado em casa, em Lehavin, no sul de Israel, próximo à Faixa de Gaza.

Antes de ser sequestrado, ele mandou a seguinte mensagem à mãe: “Eu te amo. Eles estão vindo. Acabou”.

R7

Foto: reprodução

Imagens de relatório oficial das Forças de Defesa de Israel (FDI) que mostram que o grupo terrorista Hamas atacou o corredor humanitário aberto para que civis se desloquem do norte para o sul da Faixa de Gaza. A informação é do ‘O Antagonista’.

No dia 4 de novembro, terroristas atacaram tropas das FDI que operaram para abrir a rota humanitária Salah Al-Din para a evacuação de residentes.

A região dentro da área amarela, na imagem, representa o corredor humanitário, enquanto os círculos vermelhos com imagens de foguetes são os locais de onde partiram os ataques.

Os ataques são apenas mais uma prova de que o Hamas usa a população de Gaza como escudo humano.

O Antagonista

Foto: REUTERS/Saleh Salem

O conflito entre Israel e o Hamas completa um mês nesta terça-feira (7) com escalada de ataques, mortes de civis e incertezas sobre um cessar-fogo.

No dia 7 de outubro, por volta das 6h30, em horário local, o grupo radical islâmico bombardeou o território israelense com milhares de foguetes a partir da Faixa de Gaza, no que foi considerado um dos maiores ataques dos últimos anos.

O que aconteceu há um mês?

Extremistas armados derrubaram as barreiras de alta tecnologia que cercavam Israel, iniciando ataques por terra com reféns. Ao assumir a autoria do ataque, o Hamas declarou guerra ao Estado judaico.

Ataque a festival

O Festival Nova, que acontecia em uma área rural perto da fronteira entre Gaza e Israel, foi palco de um dos mais sangrentos episódios da guerra, logo em seu primeiro dia.

Brasileiros mortos

Três brasileiros que estavam no festival foram mortos: Karla Stelzer, de 42 anos; Bruna Valeanu, de 24 anos; e Ranani Glazer, também de 24 anos.

Total de mortos

O Ministério da Saúde em Gaza, controlado pelo Hamas, afirmou, na última segunda-feira (6), que mais de 10.000 pessoas foram mortas no enclave desde que Israel lançou a sua ofensiva militar. O ministério também relatou 25.408 feridos. Não está claro quantos combatentes estão incluídos no total.

Com informações de CNN Brasil

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