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Categoria: Internacional

Fotos: Anna Moneymaker/Getty Images e Igo Estrela/Metrópoles

Integrante do governo Trump à frente da área de sanções internacionais, David Gamble virá ao Brasil discutir punições ao ministro Alexandre de Moraes (STF). O desembarque do norte-americano, coordenador de sanções do Departamento de Estado dos Estados Unidos, está previsto para a próxima segunda-feira (5/5).

A visita de membros do governo Trump a solo brasileiro foi costurada por Eduardo Bolsonaro (PL), que se licenciou de suas funções na Câmara para permanecer nos EUA. Em Brasília, David Gamble se reunirá com o senador Flávio Bolsonaro (PL), que deverá levá-lo também para se encontrar com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Como mostrou a coluna, a Casa Branca estuda aplicar sanções não apenas a Alexandre de Moraes, mas também a outras autoridades brasileiras, como juízes auxiliares do ministro e ao procurador-geral da República, Paulo Gonet. Além das punições, também estarão na pauta questões voltadas à Segurança Pública.

David Gamble está à frente da chamada Office of Sanctions Coordination e lidera estratégias para os Estados Unidos no âmbito de questões diplomáticas. Ele é servidor de carreira do Senior Foreign Service.

Donald Trump avalia que Alexandre de Moraes promove censura ao ordenar o bloqueio de perfis de redes sociais e persegue opositores políticos do campo conservador.

Punições previstas

Entre as punições previstas, está a proibição de ingresso nos Estados Unidos. Também é discutido o bloqueio financeiro a Moraes, que não poderia negociar com cidadãos e empresas nos EUA nem com instituições financeiras que tenham negócios com os EUA. Por ora, não são discutidas sanções ao governo Lula.

Paulo Cappelli – Metrópoles

A REN, operadora elétrica de Portugal, informou que o apagão no país foi causado por uma falha na rede espanhola, originada por um fenômeno atmosférico raro chamado “vibração atmosférica induzida”. A falha gerou oscilações nas linhas de alta tensão da Espanha e afetou o fornecimento de energia em grande parte da Península Ibérica.

A REN afirmou que a recuperação completa da rede elétrica pode levar até uma semana e que está trabalhando em conjunto com empresas de energia para restabelecer o serviço gradualmente. O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, afirmou que a expectativa é que o problema seja resolvido ainda hoje.

As interrupções afetaram trens, metrôs e aeroportos em ambos os países. A Red Eléctrica, operadora espanhola, estima que o fornecimento será restabelecido em 6 a 10 horas. Autoridades de ambos os países pediram à população que minimize movimentos e evite deslocamentos desnecessários.

 

Foto: Andrew Medichini/AP

A morte do papa Francisco coloca a Igreja Católica em um período conhecido como “Sé vacante”. Durante esta fase, o Vaticano dá início aos preparativos para o funeral do pontífice e para a escolha de um novo líder.

Francisco tinha 88 anos e ficou 12 anos à frente da Igreja Católica.

Com a morte do papa, agora a Igreja passa a ter uma espécie de governo temporário. Parte dos religiosos que compõem a cúpula do governo do Vaticano perde suas as funções, e decisões urgentes ficam a cargo de um Colégio dos Cardeais.

Durante a Sé vacante, que é o período em que os católicos ficam sem um papa, o camerlengo conduz os trabalhos da Igreja e prepara a transição de governo. Ele também ajuda a organizar o Conclave, que elegerá um novo líder. Atualmente, o cargo é ocupado pelo cardeal irlandês Kevin Joseph Farrell.

Antes disso, no entanto, a Igreja seguirá uma série de ritos, com destaque para as cerimônias fúnebres de Francisco.

1. Como é feito o funeral?

Após a morte do papa, o funeral é feito seguindo a “Ordem das Exéquias do Sumo Pontífice”, que é um livro litúrgico que determina como serão as cerimônias fúnebres do pontífice. As normas foram aprovadas por Francisco em abril de 2024 e publicadas em novembro do mesmo ano.

O primeiro rito é a confirmação da morte, realizada pelo camerlengo — o cardeal responsável por administrar a Igreja durante o período de Sé Vacante. Ele chamará o papa pelo nome três vezes. Se não houver resposta, o óbito será oficialmente declarado.

Antigamente, esse rito era feito com o uso de um martelo de prata, com o qual o camerlengo batia suavemente na testa do pontífice. A prática, porém, caiu em desuso.

Depois da confirmação do óbito, o camerlengo retira o “Anel do Pescador” da mão do papa, que é destruído com um martelo. O procedimento simboliza o fim do papado. O quarto do papa também é fechado e selado.

O corpo do pontífice é colocado em um caixão de madeira e levado para a Basílica de São Pedro, onde será velado. Antes, havia uma passagem pelo Palácio Apostólico, mas essa etapa foi eliminada pelas novas regras.

Na Basílica, o corpo do papa será exposto diretamente no caixão, e não mais de um alto esquife — que é uma espécie de estrado elevado.

Francisco também determinou que o próprio caixão fosse mais simples. Antigamente, o papa era colocado em três caixões, feitos de cipreste, chumbo e carvalho. Agora, a urna terá apenas uma estrutura de madeira revestida por zinco.

Pelas regras da Igreja, o enterro do papa deve ocorrer entre quatro e seis dias após a morte. Ao contrário de outros pontífices, Francisco pediu para ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, em vez da Basílica de São Pedro.

Missas serão celebradas por nove dias consecutivos, seguindo a tradição dos “novendiales”, que é um período de luto e oração pela alma do papa.

2. Quando começa a escolha para o novo papa?

A escolha do novo líder da Igreja Católica começa entre 15 e 20 dias após a morte do papa. Durante esse período, o Vaticano convoca o chamado Colégio dos Cardeais, com religiosos do mundo inteiro. Atualmente, 252 cardeais integram esse grupo, incluindo oito brasileiros.

E, desse grupo, 138 cardeais com menos de 80 anos estão aptos a participar da eleição do novo papa, sendo sete brasileiros.

Antes do início da votação para eleger um novo papa, chamada de Conclave, o Colégio dos Cardeais participa de reuniões chamadas “Congregações Gerais”. Nesses encontros, os religiosos votam para decidir questões governamentais da Igreja.

As congregações ocorrem diariamente e começam antes mesmo do fim dos “novendiales”, período de nove dias de missas em memória do papa falecido.

Uma das primeiras decisões tomadas nesses encontros é o estabelecimento do dia, da hora e do modo como o corpo do papa será levado para a Basílica de São Pedro para ser exposto aos fiéis.

Os cardeais também organizam os detalhes do Conclave e auxiliam na preparação dos ambientes de votação e dos aposentos para acomodar os religiosos, além de definir a data para o início da eleição.

3. Quem governa a Igreja neste período?

Após a morte do papa, o governo fica confiado ao camerlengo, que é responsável pela administração dos bens e do Tesouro do Vaticano. Atualmente, o cargo é ocupado pelo cardeal irlandês Kevin Joseph Farrell.

Entre as funções do camerlengo está a organização da transição durante a Sé Vacante, o período em que a Igreja Católica fica sem um pontífice. Ele também é responsável por atestar a morte do papa e assumirá temporariamente o Palácio Apostólico, residência oficial do papa.

Enquanto o camerlengo mantém a autoridade administrativa, cabe ao Colégio dos Cardeais discutir assuntos comuns ou inadiáveis da Igreja.

O Colégio dos Cardeais fica impedido de fazer mudanças profundas na estrutura da Igreja Católica, como a alteração ou correção de leis determinadas pelos papas.

Além disso, quando o papa morre, quase todos os religiosos que ocupam cargos na cúpula do Vaticano deixam suas funções, como o Cardeal Secretário de Estado e os responsáveis pelos departamentos do governo, chamados de Dicastérios da Cúria Romana.

4. Como funciona o Conclave?

A palavra “conclave” vem do latim cum clavis e significa “fechado à chave”. É por meio dele que a Igreja Católica elege o novo papa.

Durante os dias de eleição, cardeais do mundo todo ficam fechados dentro do Vaticano, em uma área conhecida como “zona de Conclave”. Eles também fazem um juramento de segredo absoluto sobre o processo.

Atualmente, 138 cardeais com menos de 80 anos estão aptos a participar da eleição, sendo sete brasileiros. Veja a seguir:

  • Sérgio da Rocha, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, 65 anos.
  • Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, 64 anos.
  • Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, 75 anos.
  • Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74 anos.
  • Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57 anos.
  • João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, 77 anos.
  • Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, 74 anos.

Todos os cardeais que participam da eleição ficam impedidos de utilizar qualquer meio de comunicação com o exterior. Ou seja, eles não podem usar telefones, ler jornais ou conversar com pessoas de fora do Vaticano. Essas medidas foram adotadas para evitar que a votação seja influenciada.

As votações acontecem dentro da famosa Capela Sistina. Para ser eleito, um cardeal precisa receber dois terços dos votos que — são secretos e queimados após a contagem.

Ao todo, até quatro votações podem ser realizadas diariamente, sendo duas pela manhã e duas à tarde. Se, depois do terceiro dia de conclave, a Igreja continuar sem papa, uma pausa de 24 horas é feita para orações. Outra pausa pode ser convocada após mais sete votações sem um eleito.

Caso haja 34 votações sem consenso, os dois mais votados da última rodada disputarão uma espécie de “segundo turno”. Ainda assim, será necessário atingir dois terços dos votos para que um deles seja eleito.

Quando um cardeal é eleito, a Igreja questiona se ele aceita o cargo de papa. Se ele concordar, o religioso também precisa escolher um nome. Em seguida, ele é levado para um ambiente conhecido como “Sala das Lágrimas”, onde veste as vestes papais.

Por fim, o novo papa é anunciado à multidão que aguarda na Praça de São Pedro. O pontífice é apresentado diretamente da sacada da Basílica, onde é proclamada a famosa frase “Habemus Papam” (“Temos um Papa”).

5. Quais os significados das fumaças?

Uma maneira tradicional de anunciar a escolha de um novo papa é por meio da fumaça que sai da chaminé da Capela Sistina. Se for branca, significa que a Igreja tem um novo pontífice. Por outro lado, se for escura, uma nova votação será realizada.

A fumaça é resultado da queima dos votos dos cardeais reunidos no Conclave. Para garantir a cor correta, substâncias químicas são adicionadas à combustão.

Em 2013, o Vaticano esclareceu que a fumaça escura era produzida por uma mistura de clorato de potássio, antraceno e enxofre, enquanto a branca é resultado da queima de clorato de potássio, lactose e colofônio.

A chaminé responsável pela liberação da fumaça funciona por meio de um sistema eletrônico, e os compostos químicos ficam armazenados em cartuchos específicos.

Além da fumaça branca, a eleição do novo papa é confirmada pelo toque dos sinos da Basílica de São Pedro.

G1

Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, morreu aos 88 anos às 2h35 pelo horário de Brasília, 7h35 pelo horário local. As informações foram confirmadas pelo Vaticano. O pontífice ocupou o cargo máximo da Igreja Católica por 12 anos.

“O Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda a sua vida foi dedicada ao serviço do Senhor e de Sua Igreja. Ele nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados. Com imensa gratidão por seu exemplo como verdadeiro discípulo do Senhor Jesus, recomendamos a alma do Papa Francisco ao infinito amor misericordioso do Deus Trino”, diz comunicado oficial.

Nascido em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires, na Argentina, Francisco foi o primeiro papa latino-americano da história. Ele também foi o primeiro pontífice da era moderna a assumir o papado após a renúncia do seu antecessor e, ainda, o primeiro jesuíta no posto.

À frente da Igreja Católica por quase 12 anos, Francisco foi o papa número 266. Em 13 de março de 2013, durante o segundo dia do conclave para eleger o substituto de Bento XVI, Bergoglio foi escolhido como o novo líder – inclusive contra a sua própria vontade, segundo ele mesmo admitiu. Relembre a carreira do papa mais abaixo.

Foto: AFP

O presidente americano Donald Trump anunciou no início da tarde desta quarta-feira uma pausa de 90 dias na cobrança de tarifas em todos os países que não retaliaram a cobrança. A medida não vale para a China, que terá sua alíquota de importados aumentada para 125%.

“Com base no fato de que mais de 75 países entraram em contato com representantes dos Estados Unidos — incluindo os Departamentos de Comércio, Tesouro e o Representação Comercial (USTR) — para negociar uma solução para os temas em discussão relacionados a comércio, barreiras comerciais, tarifas, manipulação cambial e tarifas não monetárias, e que esses países, por minha forte recomendação, não retaliaram de forma alguma contra os Estados Unidos, autorizei uma PAUSA de 90 dias, e uma tarifa recíproca substancialmente reduzida, de 10%, também com efeito imediato”, afirmou Trump por meio de sua rede social, a Truth Social.

Para a China, que anunciou nesta manhã um aumento para 84% em importados americanos, a tarifa dos EUA sobre produtos chineses aumentará dos atuais 104% para 125%:

“Com base na falta de respeito que a China demonstrou aos mercados mundiais, estou, por meio deste, aumentando a tarifa cobrada da China pelos Estados Unidos da América para 125%, com efeito imediato”, afirmou o republicano.

No Brasil, o dólar, que chegou a operar em alta de mais de 1% e encostou nos R$ 6,10 na manhã desta quarta, iniciou trajetória de queda e alcançou os R$ 5,87 na mínima do dia. Às 14h26, a moeda americana operava em baixa de 1,5%, aos R$ 5,89.

Trump também afirmou que limitará as tarifas, quando voltar a cobrar após 90 dias, em 10%. No caso do Vietnã, que sofreu cobrança de 46%, terá a partir de julho cobrança de apenas 10% sobre os preços.

O Globo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Republicano), disse que deficit americano “passa de bilhões por país”, mas alcança a casa de “1 trilhão” com a China. O norte-americano falou com jornalistas na noite do domingo (6.abr.2025), a bordo do Air Force One, sobre a política tarifária.

Segundo Trump, o país não aceitará mais “perder US$ 1 trilhão pelo privilégio de comprar lápis da China”.

“Precisamos resolver nosso deficit comercial com a China, perdemos centenas de bilhões de dólares por ano com eles. E, a menos que resolvamos isso, não vou fechar um acordo”, disse ao NewsNation.

Ele disse que está disposto a negociar, desde que o superavit chinês seja abordado.

TARIFAS DOS EUA
A política tarifária de Trump já impactou os mercados financeiros globais, causando quedas nas bolsas de valores asiáticas e europeias e nos preços do petróleo. Há temores de que as tarifas possam resultar em preços mais altos, demanda mais fraca e, potencialmente, uma recessão global.

Em resposta às novas taxas impostas pelos EUA na 4ª feira (2.abr), a China aplicou tarifas de 34% sobre produtos americanos. Além disso, Pequim indicou possíveis medidas para proteger sua economia, incluindo a redução de custos de empréstimos e critérios de reservas para bancos.

Poder 360

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse esta sexta-feira (7) que está “considerando seriamente” impor sanções “em grande escala” contra a Rússia caso não seja alcançado um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia.  A informação é do portal Mundo ao Minuto.

“Perante o fato de que a Rússia está atacando fortemente a Ucrânia no campo de batalha, estou considerando seriamente a imposição de sanções bancárias em grande escala, sanções e tarifas contra a Rússia até que seja declarado um cessar-fogo e um acordo de paz final”, escreveu Trump na sua rede social TruthSocial.

“À Rússia e à Ucrânia: venham já para a mesa das negociações, antes que seja muito tarde”, concluiu.

Vale lembrar que nesta sexta-feira, e segundo Kyiv, as forças russas lançaram 67 mísseis e 194 ‘drones’ contra infraestruturas de gás ucranianas, tendo sido abatidos 34 mísseis e 100 das aeronaves sem tripulação.

As autoridades ucranianas comunicaram a ocorrência de bombardeamentos nas cidades de Kharkiv (leste) e Ternopil (oeste), onde foram danificadas infraestruturas energéticas pertencentes à empresa estatal Naftogaz.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, insistiu hoje numa trégua para a Ucrânia e na disponibilidade para trabalhar em prol da paz.

Foto: Reprodução/AFP

O grupo terrorista palestino Hamas libertou na madrugada deste sábado (22), no horário de Brasília, dois dos últimos seis reféns vivos previstos para serem trocados na primeira fase do acordo de cessar-fogo assinado com o governo de Israel, que entrou em vigor em 29 de janeiro.

A entrega dos reféns à Cruz Vermelha, responsável por levá-los a Israel, aconteceu na passagem de Rafah, que fica na fronteira do território palestino com o Egito, por volta das 5h deste sábado, no horário de Brasília.

A entrega dos outros quatro reféns deve ocorrer ainda neste sábado. Os terroristas permaneciam mobilizados no local da entrega até a última atualização desta reportagem.

Quatro dos reféns, Eliya Cohen, 27, Tal Shoham, 40, Omer Shem Tov, 22, e Omer Wenkert, 23, foram capturados por homens armados do Hamas durante o ataque terrorista a Israel em 7 de outubro de 2023.

Outros dois, Hisham Al-Sayed, 36, e Avera Mengisto, 39, são mantidos pelo Hamas desde que entraram na Faixa de Gaza separadamente em circunstâncias não explicadas ​​há cerca de uma década.

Até a última atualização desta reportagem, haviam sido libertados os reféns Tal Shoham e Avera Mengisto, informou a Reuters. As forças armadas israelenses confirmaram a chegada dos dois ao país.

Em troca, espera-se que Israel liberte 602 prisioneiros palestinos mantidos em centros de detenção de Israel.

O acordo de troca de reféns e prisioneiros foi mantido apesar de uma série de problemas entre as partes que quase levou à quebra do cessar-fogo nos últimos dias.

Identificação de Shiri Bibas

Na madrugada deste sábado, pelo horário de Brasília, a família de Shiri Bibas confirmou que um novo corpo entregue pelo grupo terrorista na sexta-feira (21) foi identificado como sendo dela, informou a Reuters.

Na quinta-feira (20), Israel acusou o Hamas de violar os termos do cessar-fogo ao entregar um corpo incorretamente identificado como o de Shiri Bibas, que havia sido sequestrada no ataque de 7 de outubro junto com seus dois filhos, Ariel, de 4 anos, e Kfir, de apenas 8 meses na época do atentado.

O grupo terrorista Hamas diz que um ataque aéreo israelense havia matado Shiri e os meninos em 2023, cerca de um mês após o sequestro. Israel não confirma a acusação e a classifica de propaganda cruel.

Os restos mortais entregue junto ao das crianças não correspondiam ao de nenhum dos reféns israelenses, segundo as Forças de Defesa de Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, ameaçou fazer o Hamas “pagar o preço” por não devolver o corpo, mas evitou abandonar o acordo de cessar-fogo.

Na sexta-feira (21), um membro do Hamas afirmou que “erros infelizes” poderiam ocorrer, especialmente devido aos bombardeios israelenses a Gaza, que supostamente teriam deixado restos mortais misturados e mutilados a ponto de impossibilitar qualquer identificação.

“Confirmamos que não é de nossos valores nem de nosso interesse manter quaisquer corpos ou não cumprir os acordos que assinamos”, disse o grupo terrorista em um comunicado. Novos restos mortais foram entregues à Cruz Vermelha na sexta-feira (21) e seguiram para identificação forense.

Dias antes, o Hamas também havia acusado Israel de violar o cessar-fogo ao bloquear o fornecimento de ajuda humanitária para Gaza.

Trégua frágil

O cessar-fogo trouxe uma pausa na luta, mas as perspectivas de um fim definitivo para a guerra permanecem incertas. O Hamas, que matou cerca de 1.200 pessoas e fez 251 reféns durante seu ataque a Israel, tem se esforçado para demonstrar que continua no controle de Gaza, apesar das perdas na guerra.

A campanha israelense matou pelo menos 48 pessoas, de acordo com o grupo terrorista que controla politicamente o enclave palestino, e reduziu grande parte da Faixa de Gaza a escombros, deixando parte da população em abrigos improvisados ​​e dependentes de caminhões de ajuda humanitária.

Ambos os lados disseram que pretendem iniciar negociações para uma segunda fase do cessar-fogo, na qual estariam em jogo o retorno de cerca de 60 reféns restantes e a retirada das tropas israelenses.

Mas as esperanças de um novo acordo foram obscurecidas por desacordos sobre o futuro de Gaza, que foram aprofundados pelo choque em toda a região sobre a proposta do presidente dos EUA, Donald Trump, de expulsar os palestinos do enclave, promovendo uma limpesa étnica, e desenvolver no local uma espécie de “Riviera do Oriente Médio” sob controle de Washington.

G1

Foto: Unsplash/Viktor Forgacs

Um novo tipo de coronavírus encontrado em morcegos de Hong Kong, na China, pode ter a mesma capacidade de se espalhar em humanos que a Sars-CoV-2, que causou a pandemia da Covid-19. O estudo feito em conjunto pelo Instituto de Virologia de Wuhan e pelo Laboratório de Guangzhou foi publicado pela revista Nature

A equipe da virologista Shi Zhengli, que trabalhou no Instituto de Wuhan durante a pandemia, foi a responsável por encontrar o vírus HKU5-CoV-2, que usa o receptor Ace-2 para infectar organismos.

Onde foi encontrado?

Em um laboratório, durante testes, em Hong Kong, na China. Cientistas usaram uma técnica chamada Crio-EM, que utiliza um microscópio potente, para descobrirem o alto risco de transmissão do novo vírus para humanos.

Quando foi descoberto?

O novo vírus foi encontrado recentemente, mas o artigo que o apresenta à comunidade científica foi publicado na última terça-feira (18).

Quais as semelhanças dele com o Sars-Cov-2?

O HKU5-CoV-2 pertence à família do Merbecovirus, um subgênero de vírus do gênero Betacoronavirus que também está relacionado com o Sars-CoV-2, que causou a pandemia de Covid-19.

Quais as diferenças dele para o Sars-Cov-2?

O novo vírus possui um modo de ligação distinto de outros CoVs conhecidos que usam ACE2. “Análises estruturais e funcionais indicam que o HKU5-CoV-2 tem uma melhor adaptação ao ACE2 humano do que a linhagem 1 HKU5-CoV”, afirmam os pesquisadores.

Por isso, eles destacaram o risco da doença possivelmente se espalhar entre os animais e humanos. O estudo ainda afirma que a capacidade do vírus de infectar células humanas foi confirmada.

“Os merbecovírus de morcegos, que são filogeneticamente relacionados ao MERS-CoV, apresentam alto risco de transmissão para humanos, seja por transmissão direta ou facilitada por hospedeiros intermediários”, diz o estudo. A íntegra da pesquisa foi publicada na plataforma científica “Cell”.

Como é a transmissão para humanos?

Os pesquisadores explicam a cadeia da potencial transmissão em humanos no estudo. Eles ilustram que o novo vírus, HKU5-CoV-2, que infecta morcegos pode usar o ACE2 humano — uma proteína na superfície de diversas células do corpo — como um receptor de entrada nas células de uma forma inédita. O receptor ACE2 também foi usado pelo Sars-CoV-2 para entrar nas células humanas.

Considerando que “o risco de ocorrência do HKU5-CoV-2 em populações humanas não deve ser exagerado”, cientistas revelaram que há necessidade de uma investigação maior sobre o comportamento do vírus.

CNN

Foto: Reprodução/X

O presidente da Argentina, Javier Milei (La Libertad Avanza, direita), se encontrou na 5ª feira (20.fev.2025) com Elon Musk. Eles estiveram reunidos em Washington D.C. (EUA), onde está sendo realizada a Cpac (sigla para Conferência de Ação Política Conservadora).

A motosserra foi um dos principais símbolos da campanha do argentino, em referência ao seu programa de corte de gastos públicos.

Milei chamou Musk de “amigo” ao se encontrarem e disse que tinha um presente para o empresário e chefe do Doge (Departamento de Eficiência Governamental) dos Estados Unidos.

“Isso é legal”, afirmou Musk sobre a motossera com com a inscrição “Viva la libertad, carajo” gravada na lâmina –a frase faz parte do slogan de campanha do argentino; no entanto, a palavra “carajo” não tem a mesma conotação pejorativa quanto a sua equivalente em português.

“A motosserra chegou ao Doge”, escreveu Milei em seu perfil no X (ex-Twitter) em publicação em que compartilha vídeo do momento em que entrega o presente a Musk.

Poder 360

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