DETERMINAÇÃO: Ex-analfabeto, potiguar concorre a R$ 1,5 mi em torneio de pôquer e se prepara para o Mundial - Informativo Atitude

DETERMINAÇÃO: Ex-analfabeto, potiguar concorre a R$ 1,5 mi em torneio de pôquer e se prepara para o Mundial

Natural de Umarizal, município do Oeste potiguar, o jovem Madson Moura já acumula diversas vitórias desde que começou a se interessar pelo pôquer, jogo de estratégia que requer um alto nível de concentração. Em dezembro de 2019, o potiguar, de 28 anos, venceu o Campeonato Brasileiro de Pôquer e faturou R$ 1,2 milhão.

Madson, que é mais conhecido como “Urea”, está percorrendo o Brasil participando de torneios. Em janeiro deste ano, participou novamente do campeonato brasileiro, o BSOP, ficou em sexto lugar, ganhou R$ 58 mil e mais experiência para a carreira.

Nesta sexta-feira (7) e sábado (8), o jogador vai participar das etapas classificatórias do KSOP, circuito que acontece no Rio de Janeiro. “Estou muito ansioso para ganhar mais um título”, revelou Madson em entrevista ao Agora RN. Caso realmente vença a etapa, Urea pode receber R$ 1,5 milhão na premiação.
O reconhecimento e os prêmios fazem parte de uma vida bastante dedicada. Madson, antes de começar a jogar pôquer, não sabia ler nem escrever e trabalhava como tratador de cavalos. “Sempre gostei de animais e precisei trabalhar desde cedo”, afirmou.

“Foi observando meus antigos patrões em um jogo de pôquer que comecei a me interessar, há cerca de 14 anos. Na época, conclui que o mais importante na partida não era a sorte, mas sim a habilidade e a capacidade de pensar em estratégias”, contou Madson.

Com o objetivo de se aprofundar nas técnicas, Urea começou a estudar com a esposa Tâmara e conseguiu se alfabetizar aos 22 anos. Desde então, o atleta não parou de buscar conhecimento.

Agora, Madson se prepara para o Mundial, o WSOP, que vai acontecer em Las Vegas, nos Estados Unidos, ainda em 2020. “Minha presença está garantida. Esse é o meu sonho e continuo me dedicando para conseguir dar o meu melhor lá fora”, afirmou.

A história de Madson já serve de exemplo para os potiguares e brasileiros que gostam do esporte “da mente”. Admirado pelos colegas e pela família, Urea segue firme em busca de outros projetos dentro e fora do mundo do pôquer.

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