setembro, 2025 - Informativo Atitude

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Os campeonatos organizados pela Prefeitura de Macaíba, por meio daSecretaria Municipal de Esportes e Lazer, vão alcançar um recorde notável em 2025, com 8 mil atletas inscritos e 250 equipes competindo. O investimento é de aproximadamente um milhão de reais destinado a premiações e realização das competições.

As disputas englobam diversas modalidades esportivas, incluindo: Futsal (sub-09, 11, 13, 15, 17, adulto zona urbana, zona rural e feminino), Fut-7 (zona urbana e rural), Futebol (sub-15, 17, 21, quarentão, aspirante, quilombola, zona rural e urbana), Basquete, Futevôlei e a corrida Augusto Severo.

O investimento em esporte é muito importante para o município, servindo para o desenvolvimento social, econômico e cultural da comunidade, além de oportunizar o atleta local a apresentar e desenvolver o seu talento.

O secretário de Esporte e Lazer de Macaíba, Sócrates Garcia, destacou a importância do investimento em esporte para o município, citando a credibilidade construída e o impacto positivo nas vidas dos atletas. “Trabalhamos sempre pensando na melhor maneira de fazer esporte, pois sabemos que é um ferramente que muda vidas”, afirmou.

O cantor Jefferson Amorim da Silva, de 30 anos, conhecido como Jefinho Suinguetto, foi assassinado a tiros dentro de casa na madrugada desta terça-feira 30, no bairro Una, em Goianinha, na Grande Natal. A vítima estava com a esposa e a filha de 6 anos no momento do crime. Informação do Agora RN.

Segundo informações da Polícia Militar, três homens armados invadiram a residência por volta das 4h, chamando por Jefferson e se passando por policiais. Os criminosos invadiram a casa e mandaram Jefferson sair do quarto onde ele estava acompanhado da filha e da esposa. Quando ele entrou na sala, foi baleado.

Ainda de acordo com a polícia, os suspeitos fugiram logo após o crime e gritaram o nome de uma facção criminosa. O caso apresenta características de execução.

Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram acionadas e constataram o óbito no local. A Polícia Civil e o Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) realizaram a perícia na residência antes da remoção do corpo.

A motivação do assassinato e a identidade dos envolvidos ainda estão sendo investigadas pela Polícia Civil.

 GRANDE PONTO

Policiais civis da 43ª Delegacia de Polícia (DP) de Areia Branca prenderam em flagrante, nesta segunda-feira (29), um homem de 67 anos suspeito de posse ilegal de arma de fogo e lesão corporal. Segundo as investigações, o homem teria mordido um funcionário durante o fim de semana, causando a amputação de um dedo da vítima.

A prisão ocorreu após diligências da Polícia Civil. Na residência do suspeito, localizada no centro da cidade, foi encontrado um revólver calibre .38 com 31 munições intactas. O homem foi conduzido à delegacia para os procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.

As investigações tiveram início após denúncias de familiares e vizinhos, que relataram constantes ameaças praticadas pelo suspeito, incluindo intimidações com um cão da raça Rottweiler contra moradores e crianças da região. Em depoimento, a esposa e a filha do investigado confirmaram a existência da arma no imóvel.

Um foragido da Justiça morreu em confronto com a Polícia Militar no município de Areia Branca, região da Costa Branca do Rio Grande do Norte, nesse fim de semana. O homem foi identificado como Kellisson Todrigues Eduvirgens dos Santos, condenado por organização criminosa e investigado por homicídio, tráfico e associação para o tráfico de drogas.

A ação policial ocorreu após denúncia anônima informar que o foragido estaria escondido em uma residência na Rua Salina Augusto Severo, no bairro Navegantes. Durante o cerco, Kellisson abriu o portão do imóvel, mas ao perceber a presença dos militares desobedeceu à ordem de parada, correu para dentro da casa e efetuou disparos contra os policiais.

Os agentes revidaram e atingiram o suspeito, que ainda foi socorrido ao Hospital Municipal de Areia Branca, mas não resistiu aos ferimentos.

Nas diligências realizadas dentro da residência, foram encontrados materiais ilícitos e entorpecentes, apresentados à Delegacia de Plantão em Mossoró, sob comando do delegado Christiano Othon e do chefe de investigação Wagner Anchieta. O caso será repassado à 42ª Delegacia de Polícia Civil de Areia Branca.

O corpo de Kellisson será encaminhado ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) em Mossoró para necropsia e posterior liberação à família.

Portal BO

Uma bronca teria sido a motivação para um menino de 9 anos esfaquear a própria mãe, diante do irmão mais velho e do padrasto do menino, na noite de quinta-feira (25) em Parelheiros, no extremo sul da capital paulista.

A comerciante Caline Arruda dos Santos, de 37 anos, teria chamado a atenção do filho, no momento em que ele brincava na rua em frente ao estabelecimento dela. Quando ambos se encontraram na casa do padrasto do garoto, onde ela foi buscá-lo posteriormente, a comerciante teria afirmado que iria comunicar um familiar sobre o fato do menino estar “respondão”.

Foi quando a criança, de acordo com registros da Polícia Civil, foi até a cozinha, pegou uma faca e a ocultou sob a manga comprida da blusa que usava. Assim que chegou perto da mãe, que estava acompanhada do filho mais velho, de 19 anos, o garoto furou a barriga dela, com um único golpe.

A comerciante teria pedido um último abraço ao filho, após ser ferida mortalmente. Isso é o que diz um vizinho, o qual teria testemunhado Caline já sangrando fora da casa do padrasto do garoto, pouco antes de ser levada ao pronto-socorro.

“Não irei sobreviver”
Ferida e perdendo os sentidos, como relatou uma das testemunhas, ela teria dito: “Venha aqui me dar um último abraço, porque não irei sobreviver”. Em seguida, a mulher foi levada por um vizinho até o pronto-socorro, de onde foi transferida para o Hospital de Parelheiros, no qual já chegou morta.

O caso foi registrado como ato infracional análogo a homicídio e segue sob investigação da Polícia Civil.

Com informações de Metrópoles

Foto: reprodução/Reuters

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciaram nesta segunda-feira (29) um acordo para encerrar a guerra em Gaza, que já dura três anos. O plano, elaborado pela Casa Branca, ainda aguarda a resposta do grupo militante palestino Hamas.

As negociações estavam paralisadas desde o início de setembro, após um ataque aéreo israelense contra integrantes do Hamas em Doha, no Catar. Durante uma ligação mediada por Trump, Netanyahu pediu desculpas ao primeiro-ministro catariano, Mohammed bin Abdulrahman al-Thani, pelo episódio.

Em coletiva de imprensa, Trump declarou que Netanyahu reafirmou sua oposição à criação de um Estado Palestino. O republicano afirmou que apoiará a destruição do Hamas caso o grupo rejeite o plano. Netanyahu acrescentou que, se o Hamas não aceitar, Israel “terminará seu trabalho”.

O acordo de paz prevê o fim imediato das operações militares e a devolução de todos os reféns, vivos e mortos, em até 72 horas após a aceitação israelense. Em contrapartida, Israel libertará 250 palestinos condenados à prisão perpétua e outros 1.700 detidos após 7 de outubro de 2023.

A proposta também prevê anistia para militantes do Hamas que depuserem armas, entrada imediata de ajuda humanitária, reabilitação de infraestrutura e hospitais, além da criação de um “Conselho da Paz”, presidido por Trump e supervisionado por líderes internacionais, incluindo o ex-premiê britânico Tony Blair.

Entre os pontos centrais estão a desmilitarização completa da Faixa de Gaza, a criação de uma zona econômica especial com tarifas preferenciais e a reconstrução da região com investimentos internacionais. O Hamas e outras facções ficariam proibidos de desempenhar qualquer papel no futuro governo local.

Confira acordo divulgado pela Casa Branca

  1. Gaza será uma zona livre de terrorismo e desradicalizada, que não represente ameaça a seus vizinhos.
  2. Gaza será reconstruída em benefício do povo de Gaza, que já sofreu mais do que o suficiente.
  3. Se ambos os lados concordarem com esta proposta, a guerra terminará imediatamente. As forças israelenses se retirarão até a linha acordada para preparar a libertação de reféns. Durante esse período, todas as operações militares, incluindo bombardeios aéreos e de artilharia, serão suspensas, e as linhas de batalha permanecerão congeladas até que as condições para a retirada escalonada completa sejam atendidas.
  4. Dentro de 72 horas após a aceitação pública de Israel deste acordo, todos os reféns, vivos e mortos, serão devolvidos
  5. Uma vez que todos os reféns sejam libertados, Israel libertará 250 prisioneiros condenados à prisão perpétua, mais 1.700 palestinos detidos após 7 de outubro de 2023, incluindo todas as mulheres e crianças detidas nesse contexto. Para cada refém israelense cujos restos mortais forem devolvidos, Israel libertará os restos mortais de 15 palestinos falecidos.
  6. Assim que todos os reféns forem devolvidos, membros do Hamas que se comprometerem com a coexistência pacífica e a desmobilização de suas armas receberão anistia. Membros do Hamas que desejarem deixar Gaza terão passagem segura para países receptores.
  7. Após a aceitação deste acordo, toda a ajuda será imediatamente enviada para a Faixa de Gaza. No mínimo, as quantidades de ajuda serão consistentes com o que foi incluído no acordo de 19 de janeiro de 2025, abrangendo ajuda humanitária, incluindo reabilitação de infraestrutura (água, energia elétrica, esgoto), reabilitação de hospitais e padarias e fornecimento de equipamentos necessários para remover escombros e abrir estradas.
  8. A entrada e a distribuição de ajuda em Gaza ocorrerão sem interferência das duas partes, através das Nações Unidas e suas agências, e do Crescente Vermelho, além de outras instituições internacionais não associadas a nenhuma das partes. A abertura da passagem de Rafah em ambas as direções estará sujeita ao mesmo mecanismo implementado sob o acordo de 19 de janeiro de 2025.
  9. Gaza será governada sob a administração de transição temporária de um comitê tecnocrático e apolítico palestino, responsável pela gestão cotidiana dos serviços públicos e municípios para o povo de Gaza. Esse comitê será formado por palestinos qualificados e especialistas internacionais, com supervisão de um novo órgão internacional de transição, o “Conselho da Paz”, que será presidido pelo Presidente Donald J. Trump, junto com outros líderes e ex-chefes de Estado, incluindo o ex-primeiro-ministro Tony Blair. Esse órgão definirá o marco de financiamento para a reconstrução de Gaza até que a Autoridade Palestina complete seu programa de reformas, conforme previsto em várias propostas, incluindo o plano de paz do Presidente Trump de 2020 e a proposta saudita-francesa, e possa reassumir com segurança o controle de Gaza. O órgão usará padrões internacionais para criar governança moderna e eficiente, capaz de servir ao povo de Gaza e atrair investimentos.
  10. Um plano de desenvolvimento econômico liderado por Trump será criado para reconstruir e revitalizar Gaza, reunindo especialistas que já ajudaram no crescimento de cidades modernas no Oriente Médio. Muitas propostas de investimento e ideias de desenvolvimento serão consideradas, com foco em atrair e facilitar investimentos que criem empregos, oportunidades e esperança para o futuro de Gaza.
  11. Uma zona econômica especial será estabelecida com tarifas preferenciais e taxas de acesso negociadas com países participantes.
  12. Ninguém será forçado a deixar Gaza, e aqueles que desejarem sair serão livres para fazê-lo, assim como livres para retornar. O objetivo será encorajar as pessoas a permanecer e lhes oferecer a oportunidade de construir uma Gaza melhor.
  13. O Hamas e outras facções concordam em não ter nenhum papel na governança de Gaza, direta ou indiretamente, sob qualquer forma. Toda a infraestrutura militar, terrorista e ofensiva, incluindo túneis e fábricas de armas, será destruída e não será reconstruída. Haverá um processo de desmilitarização de Gaza sob supervisão de monitores independentes, que incluirá o descarte permanente de armas por meio de um programa acordado de desmobilização e recompra internacionalmente financiado. Isso será acompanhado por um programa de reintegração, verificado por monitores independentes. A nova Gaza estará totalmente comprometida em construir uma economia próspera e em coexistência pacífica com seus vizinhos.
  14. Parceiros regionais fornecerão uma garantia para assegurar que o Hamas e outras facções cumpram suas obrigações e que a nova Gaza não represente ameaça para seus vizinhos ou para seu próprio povo.
  15. Os Estados Unidos trabalharão com parceiros árabes e internacionais para desenvolver uma governança temporária estável e sustentável em Gaza.

A pesquisadora, escritora e especialista em desenvolvimento humano Aneida Fulsang estará em Macaíba, na próxima terça-feira (30), para ministrar a palestra “Acomodações para alunos com autismo nas escolas”, no auditório da Casa de Cultura, a partir das 9h. Aneida é referência internacional em Transtorno do Espectro Autista (TEA) e fundadora do Ejner 4 Autism, startup que oferece um programa de intervenção individualizado para crianças com TEA.

Durante o encontro em Macaíba, Aneida irá tratar de temas como adaptação curricular e acomodações pedagógicas específicas para alunos com TEA; estratégias práticas de comunicação, inclusive Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA); envolvimento da escola, professores, famílias e comunidade no processo inclusivo; uso de aplicativos de comunicação para não-verbais, atividades de socialização, físicas, entre outros temas.

O Ejner 4 Autism é um projeto que surgiu da necessidade de Aneida Fulsang prover estímulos adequados ao desenvolvimento de seu filho Ejner, jovem com autismo de grau de severidade 3. Ao perceber que os recursos disponíveis não eram suficientes, Aneida criou um programa de intervenção individualizado que hoje serve de base metodológica para seu trabalho com famílias e profissionais.

A palestra é voltada para professores, coordenadores, gestores escolares, profissionais de saúde e educação como fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e psicopedagogos, além de pais, familiares e cuidadores de pessoas com TEA, ou qualquer pessoa interessada em promover educação inclusiva e equitativa. Participe.

Foto: Divulgação/Progressistas//AFP//Câmara dos Deputados

Acordos construídos pelo PT do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ameaçam o futuro eleitoral dos principais líderes do Congresso. Em níveis diferentes, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), o ex-presidente da Casa Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), enfrentam dificuldades para fechar acordos políticos em seus estados.

Hoje, o cenário mais difícil se desenha nos casos de Lira e Ciro, que veem seus planos de candidaturas ao Senado esbarrarem na rivalidade com líderes regionais que são aliados de Lula. Em 2026, serão duas vagas por estado em disputa para a Casa.

Já Motta, com uma relação mais próxima do PT na Paraíba, está mais bem colocado para receber a bênção para emplacar o seu pai, o prefeito de Patos, Nabor Wanderley (Republicanos), como candidato a senador na chapa governista estadual.

Há, porém, forte concorrência de siglas aliadas, em processo no qual o partido de Lula pode favorecer outros nomes.

Lira quer neutralidade

Distante do presidente da República, Lira busca um acordo com o Palácio do Planalto e também com o bolsonarismo para que sua candidatura a senador não seja inviabilizada.

O MDB, forte no estado, tenta emplacar dois candidatos a senador, o que pode deixar Lira de fora e, além disso, há a possível entrada do deputado bolsonarista Alfredo Gaspar (União-AL), relator da CPI do INSS, na corrida pela vaga, nome considerado forte para a disputa.

Diante disso, o governo Lula não fez nenhuma sinalização a Lira ainda e tem deixado o MDB, de quem é aliado, tomar as rédeas dos acordos.

Em pesquisas locais, a disputa ao Senado é liderada por Renan Calheiros (MDB), seguido por Davi Davino (Republicanos) e Gaspar. Lira só aparece em quarto.

O ex-presidente da Câmara é relator da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, pauta cara ao governo, e o seu partido, o PP, já indicou trabalhar para fazer mudanças no texto na direção contrária do que o Planalto desejaria, como mexer nos critérios de compensações fiscais.

Além disso, ele construiu acordo com bolsonaristas para destravar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem, que acabou arquivada no Senado.

Diante das dificuldades para concorrer a senador, é apontada a possibilidade de Lira tentar se reeleger deputado para depois articular a volta à presidência da Câmara em 2027. O deputado do PP descarta esse cenário.

— Não serei candidato a deputado federal e não tenho nenhum plano de voltar para a presidência da Câmara. Eu sou amigo do Hugo Motta, fui eleitor e principal articulador da eleição dele. Sou pré-candidato ao Senado. Davi Davino e Alfredo são aliados e não tem a possibilidade de sair Arthur, Davino e Alfredo (ao mesmo tempo para o Senado), nem tem espaço para isso — disse ao GLOBO.

Lira também apontou que é cedo e que até uma aliança entre o MDB e o PT pode mudar, a depender do cenário nacional. De acordo com ele, se o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), for o candidato da oposição à Presidência, haveria um afastamento entre as duas siglas também em Alagoas:

— Essa contextualização do MDB com o PT vai muito além disso. Se Tarcísio sair candidato dificilmente o MDB fica com o PT.

O presidente do PT, Edinho Silva, diz que é cedo para avaliar as alianças nos estados e que isso não afeta a relação do partido do presidente Lula com as outras legendas no Congresso.

— Muita coisa ainda vai acontecer para já falar em alianças e consequências. Nenhuma aliança ainda foi formalizada. Só conversas. E muita conversa está por vir.

Por sua vez, um dos principais aliados de Motta e presidente do partido de Lira, Ciro Nogueira, é o único dos três que se classifica abertamente como oposição a Lula e ao PT. O senador se elegeu com o apoio do PT em 2018, mas migrou para o bolsonarismo e, sem estar na chapa governista, agora tem o futuro mais ameaçado.

Um acordo no Piauí fechado entre PT, PSD e MDB para as duas vagas para o Senado e para a vaga para governador dificulta os planos do presidente do PP.

Ciro é também quem mais tem articulado contra o governo. Ex-ministro da Casa Civil do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele procurou influenciar na aprovação de pautas como a PEC da Blindagem e da anistia e também pressiona para que outros partidos do Centrão se unam em torno de um mesmo candidato contra Lula em 2026.

Com as dificuldades no estado, o senador tenta se projetar nacionalmente e se viabilizar como candidato a vice-presidente. Procurado, o presidente do PP disse que seu plano A é concorrer à reeleição a senador.

Algumas pesquisas locais mostram o senador Marcelo Castro (MDB) e o deputado Júlio César (PSD) à frente. Mas Ciro cita seus próprios levantamentos:

— Estou disparado nas pesquisas no Piauí para o Senado.

No caso de Hugo Motta, apesar da boa relação com o PT, a construção de um acordo ainda precisa passar por acertos. A montagem da chapa para senador tem provocado divergências.

Já há acordo adiantados, por exemplo, para o PP indicar o candidato a governador do grupo governista, que deve ser o atual vice-governador Lucas Ribeiro, e o PSB indicar uma das vagas ao Senado, com o governador João Azevedo.

Nabor Wanderley, pai de Motta, tenta ser candidato a senador na outra vaga, mas o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB), que vai tentar a reeleição, tem buscado Lula para um acordo, o que inviabilizaria o projeto da família de Motta.

Ter uma vaga no Senado é uma das metas do presidente da Câmara desde que ele foi reeleito deputado em 2022. Inicialmente o próprio Motta seria candidato a senador, mas o plano foi alterado depois que ele foi eleito presidente da Câmara. Agora, o pai assumiu essa missão.

A mais de um ano do pleito, Nabor já tenta arregimentar uma base de prefeitos para construir sua candidatura a senador.

O Globo

Os três ex-funcionários alvos de operação por desvio de 12,5 milhões de pontos de milhas na unidade do Banco do Brasil de Ponta Negra foram: Emerson Alves Bezerril, Olga Silvana Cardoso Costa e Nilvania Garcia de Azevedo. A informação é do Blog do Dina.

Os nomes dos três foram obtidos pelo Blog do Dina em boletim de ocorrência de 2022 quando foram denunciados à Polícia Civil por fatos que descrevem exatamente as fraudes agora divulgadas pela Operação Pouso Forçado.

De acordo com o relato, já na época da denúncia os três já eram ex-servidores do Banco do Brasil. As fraudes teriam sido cometidas entre maio de 2020 e dezembro de 2021.

Pelo descrito na peça, os três ex-funcionários alvos de operação por desvio de 12,5 milhões de pontos de milhas alteraram os valores das contribuições mensais dos planos de previdência próprio e ou de terceiros, para montantes que superavam o limite de crédito estabelecido nos cartões destes, implicando na não efetivação dos débitos, porém gerando, indevidamente, crédito de pontos no Programa de Relacionamento dos cartões de crédito. O prejuízo ao Banco do Brasil foi de R$ 376.100,00. As milhas geradas foram mais de 12 milhões.

Agência de Viagens Foi Criada

Investigação do Blog do Dina detectou que Emerson Alves Bezerril abriu uma agência de viagens em 28 de fevereiro de 2023, a Natal Fly Viagens. Não é possível afirmar, no entanto, se as milhas desviadas no esquema descoberto pela polícia integraram o novo negócio de Bezerril, que deixou o Banco do Brasil em dezembro de 2023.

Narrativa poderosa

Emerson Bezerril desativou sua conta do Instagram. Segundo seu LinkdIn, ele é advogado e mantém como principal negócio a agência de viagem.

O Blog do Dina deixou mensagem em dois telefones atribuídos a ele, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.

As Outras Envolvidas

Holga Silvana Cardoso Costa, conforme documentos consultados pela reportagem, passou a ter vínculos com empresas no comércio e de viagens. No contato telefônico que está atribuído a ela, o WhatsApp informa que se trata de uma agência de viagens.

Até a publicação desta reportagem a mensagem deixada pelo Blog do Dina não havia sido recebida.

Já Nilvania Garcia de Azevedo aparece em documentos consultados pela reportagem abrindo CNPJs no próprio nome, em que pese estarem atualmente inativos. Não conseguimos localizá-la para esta reportagem.

Narrativa poderosa

O que une os três ex-funcionários alvos de operação por desvio de 12,5 milhões de pontos de milhas

As condutas atribuídas a Emerson Alves Bezerril, Olga Silvana Cardoso Costa e Nilvania Garcia de Azevedo foram enquadradas como peculato, previsto no artigo 312 do Código Penal, que pune o funcionário público que se apropria ou desvia valores em razão do cargo. No caso, segundo o boletim de ocorrência de 2022, eles teriam manipulado contribuições de planos de previdência para gerar, de forma ilícita, créditos em pontos de programas de relacionamento.

A denúncia aponta que os fatos se enquadram no §2º do artigo 312, que trata do peculato culposo, hipótese em que o servidor público, mesmo sem intenção direta, contribui para o desvio. A pena prevista é de detenção de 3 meses a 1 ano, podendo haver extinção ou redução da pena pela reparação do dano.

Além disso, em razão da função que exerciam, aplica-se o artigo 327 do Código Penal, que equipara a funcionário público aqueles que trabalham em entidades da Administração indireta ou empresas contratadas para a execução de serviços públicos, prevendo ainda aumento de pena de até 1/3 para quem ocupa cargo em comissão ou função de direção.

BLOG DO DINA

O clima de dor e revolta marcou o depoimento de um pai que perdeu a filha, Maria Beatriz, durante uma cavalgada realizada em São José de Mipibu, na Grande Natal. Em entrevista, ele afirmou que busca respostas sobre as circunstâncias da morte da adolescente e criticou a falta de informações claras sobre o caso.

De acordo com o relato, testemunhas apontam que a jovem teria caído de uma carrocinha e sido atropelada. Já familiares próximos apresentaram outra versão, de que a adolescente teria tentado ajudar uma amiga antes de cair. O pai questiona as divergências e cobra esclarecimentos: “Ninguém me diz nada. Eu quero justiça. Não vou conseguir descansar enquanto não souber a verdade”.

Outro ponto levantado foi a forma como o caso foi conduzido. Ele alega que o evento não foi interrompido após o acidente e que o corpo da filha foi retirado do local por pessoas ligadas à organização, sem a presença imediata da perícia. “Era para o ITEP ter feito o trabalho ali mesmo. Por que pegaram minha filha e levaram direto para a UPA já sem vida? O que queriam esconder?”, questionou.

Emocionado, o pai descreveu Maria Beatriz como uma jovem alegre, estudiosa e querida por todos. Ele disse que acompanhou todos os trâmites no ITEP e esteve no velório desde as primeiras horas, reforçando seu compromisso em buscar a verdade.

A Polícia Civil deve investigar as circunstâncias da morte e apurar a responsabilidade dos organizadores da cavalgada. O pai garante que continuará cobrando explicações. A informação é do Portal 96.

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