setembro, 2025 - Informativo Atitude - Page 4

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O Supremo Tribunal Federal (STF) divulgou nota nesta segunda-feira (22), em que critica a decisão dos Estados Unidos de ampliar sanções a autoridades brasileiras, incluindo agora a esposa do ministro Alexandre de Moraes. A informação é do O Antagonista.

Como mostramos, a esposa de Moraes, Viviane Barci de Moraes, entrou na lista de pessoas sob sanções do Departamento de Tesouro dos Estados Unidos.

Viviane, que comanda o escritório de advocacia Barci de Moraes, em que trabalham seus filhos Giuliana e Alexandre Barci de Moraes, entrou na lista do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac, na sigla em inglês).

“O STF lamenta e considera injusta a aplicação de sanções à esposa do ministro Alexandre de Moraes”, afirma o texto do Supremo.

A corte sustenta que as medidas adotadas pelo governo americano se baseiam em uma “narrativa que não corresponde aos fatos”. O tribunal diz que o julgamento que embasou as punições respeitou o devido processo legal, garantiu ampla defesa e ocorreu com total publicidade.

O comunicado também afirma que a sociedade brasileira reconhece a importância das condenações relacionadas à tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023.

“Se já havia injustiça na sanção a um juiz pela sua atuação independente e dentro das leis e da Constituição, ainda mais injusta é a ampliação das medidas para um familiar do magistrado”, conclui a nota.

Leia na íntegra a nota do STF:

“O Supremo Tribunal Federal lamenta e considera injusta a aplicação de sanções à esposa do Ministro Alexandre de Moraes.

Infelizmente, as autoridades norte-americanas foram convencidas de uma narrativa que não corresponde aos fatos: estamos diante de um julgamento que respeitou o devido processo legal e o amplo direito de defesa, com total publicidade.

No Brasil, a quase totalidade da sociedade reconhece a importância histórica de um julgamento e punição por uma tentativa de golpe de Estado.

Se já havia injustiça na sanção a um juiz pela sua atuação independente e dentro das leis e da Constituição, ainda mais injusta é ampliação das medidas para um familiar do magistrado.”

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o influenciador Paulo Figueiredo por coação em processo judicial, nesta segunda-feira (22). Com informações da coluna Grande Angular, do Metrópoles.

Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, os “denunciados empenharam-se, de forma reiterada, em submeter os interesses da República e de toda a coletividade aos seus próprios desígnios pessoais e familiares”.

A denúncia relata atuação de ambos para obter sanção dos EUA contra autoridades brasileiras, com intuito de beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado recentemente a 27 anos e 3 meses de prisão por liderar trama golpista.

Se a denúncia for aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF), os dois vão responder pelo crime de coação previsto no artigo 344 do Código Penal. O delito consiste em usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo arbitral. A pena prevista é de 1 a 4 anos de reclusão e multa.

“Ameaçavam as autoridades judiciárias e de outros Poderes com a promessa de que conseguiriam de autoridades norte-americanas sanções dispostas para dificultar e arruinar suas vidas civis, mesmo no Brasil, se o processo criminal não tivesse o fim que desejavam ou se a anistia – extensiva necessária e prioritariamente a Jair Bolsonaro – não fosse pautada e conseguida no Congresso Nacional”, diz a denúncia da PGR.

Sanção

Nesta segunda-feira, os EUA anunciaram sanção a Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do processo que tratam dos atos antidemocráticos e da trama para manter Jair Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.

A gestão de Donald Trump enquadrou Viviane na Lei Magnitsky, a mesma pela qual o ministro foi sancionado em julho deste ano.

Um casal morreu na manhã deste domingo (21) em um acidente envolvendo dois carros na RN-076, no Oeste potiguar. Segundo a PM, por volta das 11h40, o motorista de uma Spin invadiu a pista contrária e colidiu de frente com um Fiat Mobi. Após o impacto, os veículos capotaram e caíram em barrancos opostos.

No Mobi estavam dois casais. O motorista, Francisco Gilberto de Moraes (60), e sua esposa, Antonia Costa de Andrade (59), morreram no local. O outro casal teve ferimentos: o homem sofreu escoriações leves e a mulher foi socorrida para o hospital de Umarizal e transferida para Pau dos Ferros.

O motorista da Spin, de 21 anos, viajava sozinho e também foi levado ao hospital de Pau dos Ferros.

Corpo de Bombeiros, Itep e Polícia Civil atenderam a ocorrência. A Polícia Rodoviária Estadual vai investigar as causas do acidente.

O ministro Gilmar Mendes, decano do STF (Supremo Tribunal Federal), elogiou as manifestações da esquerda contra a PEC da Blindagem e o projeto da Anistia por todo o Brasil, no domingo (21).

Segundo ele, as mobilizações “são a prova viva da força do povo brasileiro na defesa da democracia”.

O ministro disse ter visto, em diferentes momentos, diversas demonstrações de apoio à Corte e afirmou ser necessário transformar essa “energia democrática” em um grande “pacto nacional” entre Executivo, Legislativo e Judiciário.

“Graças à atuação vigilante do STF e à mobilização da sociedade, o Brasil reafirma que não há espaço para rupturas ou retrocessos. Não por acaso, a bandeira que se estendeu nas ruas foi a do Brasil, símbolo maior da nossa soberania e da unidade nacional”, afirmou em publicação nas redes sociais.

Movimentos e partidos de esquerda se mobilizam, com manifestantes utilizando bandeiras e adereços do Brasil, em diversas capitais do país contra a PEC da Blindagem e o projeto de anistia aos presos pelo ataque à Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

O ato ainda saiu em defesa da soberania nacional em meio à tensão comercial entre o governo dos Estados Unidos e do Brasil.

No começo de agosto, o presidente norte-americano Donald Trump impôs uma tarifa de 50% a parte dos produtos da pauta exportadora brasileira. Entre as justificativas apontadas pelo republicano estão a atuação do STF sobre a responsabilização de big techs e o julgamento da trama golpista e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

No dia 7 de setembro, uma bandeira dos Estados Unidos foi estendida por manifestantes durante ato pró-anistia da direita.

Naquela data, o ministro Gilmar Mendes também se manifestou, mas contrário às manifestações.

“No Dia da Independência, é oportuno reiterar que a verdadeira liberdade não nasce de ataques às instituições, mas do seu fortalecimento. Não há no Brasil ‘ditadura da toga’, tampouco ministros agindo como tiranos. O STF tem cumprido seu papel de guardião da Constituição e do Estado de Direito, impedindo retrocessos e preservando as garantias fundamentais”, disse.

A declaração foi uma resposta ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em ato na Avenida Paulista, Tarcísio afirmou que “ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes. Ninguém aguenta mais o que está acontecendo nesse país”.

Gilmar disse ainda que o que o Brasil realmente não aguenta mais são “sucessivas tentativas de golpe” e falou contra a anistia: “Crimes contra o Estado Democrático de Direito são insuscetíveis de perdão! Cabe às instituições puni-los com rigor e garantir que jamais se repitam”.

CNN

O governo Donald Trump incluiu a mulher do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), Viviane Barci, na lista de sancionados pela Lei Magnistky, junto com o marido.

A punição foi estendida a ela depois de bolsonaristas apontarem que Viviane seria importante braço financeiro da família.

A inclusão foi feita durante viagem do presidente Lula (PT) a Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU (Organizações das Nações Unidas), impondo um constrangimento à delegação brasileira.

A tendência é que Lula responda a Trump durante discurso no debate da assembleia, nesta terça-feira (23). O Brasil é o primeiro a falar, seguido pelos EUA.

Ela é sócia num escritório de advocacia e uma das donas, junto com os filhos, do Lex Instituto de Estudos Jurídicos, uma entidade da família fundada por Moraes no ano 2000, mas depois repassada ao controle da família.

O instituto é proprietário de 11 imóveis, sendo um deles a residência de Moraes em São Paulo.

Em setembro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse à Folha que havia passado a percepção ao governo Donald Trump de que sancionar Moraes sem incluir Viviane seria contraproducente. Ele a descreveu na época como o “braço financeiro” do magistrado do STF. A motivação seria que parte do rendimento do casal é fruto da atuação dela como advogada.

“Isso pode ocorrer [a sanção a Viviane]. Como é sabido, os escritórios de advocacia de parentes estão mapeados e podem sim serem sancionados a depender de como as autoridades reajam”, afirmou Eduardo na ocasião.

Moraes foi sancionado em agosto com a Lei Magnistky, norma é usada para punir quem comete graves violações de direitos humanos e já foi usada contra ditadores no passado.

Folha de S. Paulo

Após discutirem publicamente nas redes sociais, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o humorista Whindersson Nunes surpreenderam seus seguidores com a publicação de uma foto juntos neste sábado (20). A notícia é da CNN Brasil.

“O cristão não ergue muros… estende as mãos. No fundo, todos temos a mesma fome: o evangelho é um mendigo mostrando a outro onde tem pão”, escreveu Nikolas na legenda da publicação feita em seu Instagram.

O encontro, que parece sinalizar que os dois fizeram as pazes, acontece pouco mais de uma semana após o deputado e o humorista darem início a uma discussão que durou dias no X, antigo Twitter.

A Otan, a aliança militar ocidental, interceptou três jatos russos que violaram o espaço aéreo da Estônia nesta sexta-feira (19), informaram o Ministério das Relações Exteriores do país e um porta-voz do grupo. A informação é da CNN Brasil.

Três caças russos MiG-31 entraram no espaço aéreo estoniano sobre o Golfo da Finlândia sem permissão e permaneceram lá por 12 minutos, informou a Estônia.

Caças F-35 italianos que estavam estacionados no país como parte da operação Sentinela Oriental, da Otan, além de aeronaves suecas e finlandesas, responderam à intrusão, informou o quartel-general do Comando de Operações Aliadas da Otan.

O primeiro-ministro estoniano, Krisen Michal, disse que os jatos russos foram posteriormente “forçados a fugir”.

A Estônia solicitará consultas segundo o Artigo 4 da aliança militar após o caso, que Michal destacou ser “totalmente inaceitável”.

O Ministério das Relações Exteriores informou ter convocado o encarregado de negócios da Rússia para tratar do incidente.

Horas depois, a guarda de fronteira polonesa relatou que dois caças russos realizaram uma “passagem rasante” sobre uma plataforma de petróleo no Mar Báltico, de propriedade da petrolífera polonesa Petrobaltic.

“Os serviços de segurança poloneses estão monitorando constantemente a situação”, pontuou a instituição.

Margus Tsahkna, chanceler estoniano, ressaltou que “a Rússia já violou o espaço aéreo da Estônia quatro vezes este ano, o que por si só é inaceitável. Mas a incursão de hoje, envolvendo três caças entrando em nosso espaço aéreo, é de uma audácia sem precedentes”.

“Os testes de fronteiras cada vez mais abrangentes e a crescente agressividade da Rússia devem ser enfrentados com um rápido aumento da pressão política e econômica”, disse Tsahkna.

Allison Hart, porta-voz da Otan, classificou o caso como “mais um exemplo do comportamento imprudente da Rússia e da capacidade de resposta da Otan”.

Uma mulher de 36 anos foi resgatada pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) após passar três dias em cárcere privado na QR 311 de Samambaia Sul. Ela era mantida pelo próprio namorado, de 38 anos. Durante esse período, ela foi estuprada, agredida e teve a intimidade registrada em fotos e vídeos sem consentimento. Com informações do Metrópoles.

O caso veio à tona na tarde desta sexta-feira (19/9), quando o filho do agressor, um jovem de 18 anos, conseguiu pedir ajuda. Ele também era mantido trancado dentro da residência, impedido de sair.

Ao chegarem ao local, policiais do 11º Batalhão encontraram a vítima fechada em um quarto. Ela apresentava diversos hematomas pelo corpo e, ao ver a equipe, pediu socorro imediatamente. Segundo relato do filho a PMDF, o homem a agrediu com martelo, fios e até faca.

O suspeito tentou se esconder na cozinha, mas acabou se entregando após negociação com os militares. Ele foi preso em flagrante e encaminhado à 26ª Delegacia de Polícia.

O caso foi registrado como cárcere privado, estupro, tortura, lesão corporal, ameaça e registro não autorizado de intimidade sexual.

Foto: divulgação

O presidente Lula afirmou nesta quarta-feira (17/9), em almoço com lideranças do PDT, que não se opõe à possível redução das penas dos condenados pelo 8 de Janeiro.

Segundo ao menos três fontes que participaram do almoço, Lula citou, inclusive, o nome de Jair Bolsonaro. “Se ele ficar dois, três anos preso, já está bom”, teria dito o petista.

Ao tocar no assunto, o chefe do Palácio do Planalto lembrou que ficou 580 dias preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba e que esse tempo foi uma “eternidade”.

A declaração de Lula durante o almoço com lideranças do PDT deve influenciar nas articulações do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), em relação ao tema.

O almoço de Lula com lideranças do PDT aconteceu no Palácio da Alvorada, residência oficial do petista, e não foi registrado na agenda oficial dele.

Participaram do encontro, segundo apurou a coluna, o ministro da Previdência, Wolney Queiroz; o presidente do PDT, Carlos Lupi; e lideranças da sigla no Congresso. Entre elas:

– Deputado Mario Heringer (MG), líder do PDT na Câmara;
– Deputado André Figueiredo (PDT-CE);
– Senadora Leila Barros (PDT-DF).

No encontro com pedetistas, Lula também reclamou da chamada PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara na véspera com votos da maioria da bancada do próprio PDT na Casa.

Ainda no almoço, Lula disse que deseja contar com o apoio do PDT em 2026, quando disputará a reeleição. Os pedetistas responderam que, se não tiverem candidato próprio, apoiarão o petista.

O clima do encontro, segundo lideranças do PDT, foi ameno. Isso não impediu os pedetistas de afirmarem a Lula que se sentem subrepresentados no governo, com apenas um ministério.

Anistia ao 8 de janeiro

Motta já articula há alguns dias para barrar o projeto da anistia ao 8 de Janeiro e, como alternativa, aprovar um projeto prevendo apenas redução de penas.

Uma das versões, de acordo com aliados de Motta, reduziria a pena de Bolsonaro entre seis e oito anos. O ex-presidente foi condenado pela trama golpista a 27 anos e três meses de prisão.

A coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, procurou o secretário de Imprensa da Presidência, Laércio Portela, para falar sobre o assunto, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestações do Palácio do Planalto.

Igor Gadelha – Metrópoles

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Essa notícia você não vai ver nos grandes veículos nacionais, que têm tratado a CPMI do INSS como “escândalo menor”.

Porém, a verdade é que os senadores do Rio Grande do Norte, Rogério Marinho, do PL, e Styvenson Valentim, do PSDB, foram destaque nesta semana pelas participações polêmicas na Comissão Parlamentar Mista de INquérito, a CPMI do INSS. Posicionamentos e falas dos dois viralizaram nas redes sociais e já estariam motivando posicionamentos da base aliada do Governo Lula a buscar formas de retirá-los dos trabalhos.

O posicionamento mais claro foi contra Rogério Marinho. Reportagem do portal Gazeta do Povo, apontou que o governo Lula tenta desde segunda-feira retirar Marinho, que é líder da oposição no Senado, dos trabalhos da CPMI.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), coordenador do governo no colegiado, alegou que Marinho seria suspeito por ter sido secretário especial da Previdência durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e poderia “atrapalhar as investigações” da comissão por ser “parte interessada”.

Diante disso, Rogério Marinho fez um discurso duro nos trabalhos da CPMI e gerou uma verdadeira discussão.

Olha, segundo Paulo Pimenta, “como membro desta CPI, Rogério Marinho tem acesso aos documentos sigilosos que investigarão possíveis irregularidades no período em que ele foi ministro. Por conta disso, é inequívoco que ele é parte diretamente interessada no objeto da investigação na medida em que exerceu funções de relevo no governo federal, alvo das apurações. Por conta disso, qualquer outro ex-ministro jamais poderia fazer parte de uma investigação sobre possíveis irregularidades”.

Por sinal, também nesta semana, Rogério Marinho sugeriu a quebra do sigilo de quem visita os gabinetes do Congresso Nacional, como forma de até buscar explicações dos parlamentares sobre as “visitas” feitas. O pedido foi feito no plenário do Senado.

“Hoje há um manto de desconfiança sobre o conjunto de deputados e senadores e nós temos pessoas que, ao conversarem com parlamentares, não significa que foi perpretado crime, mas houve uma situação que precisa se esclarecer”.

Esse texto foi copiado do Blog do Gustavo Negreiros. Para ter acesso completo a matéria acesse gustavonegreiros.com.br

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