Foi visto como um gesto de “mão estendida” a presença do presidente Jair Bolsonaro nas homenagens ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, na véspera da posse do ministro Luiz Fux. Ao atravessar a Praça dos Três Poderes e comparecer à sessão, Bolsonaro quis demonstrar a disposição de esquecer as duras críticas de 7 dos 11 ministros do STF, consideradas “cáusticas” pelo ministro Marco Aurélio, que a partir de 1º de novembro assume o posto de novo decano do STF.
Fase técnica
O próprio Marco Aurélio, que nesta quinta fará a saudação a Fux, na solenidade de posse, acha que o STF entrará numa fase mais técnica.
Mão no Ar
Bolsonaro fez gesto semelhante comparecendo à posse do presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, que dias depois lhe fez duras críticas.
Em Busca da Harmonia
Toffoli será lembrado pelas “intrigas do bem”, nas quais é mestre, e pelo empenho por relações institucionais harmônicas entre os Poderes.
A instituição Sou Eu
Os discursos dos presidentes da Câmara, Senado e do STF foi mais uma manifestação da “confusão” entre as pessoas físicas que ocupam cargos e as instituições. Os três acham que são as instituições que comandam.
Codinome Lava Toga
A operação desta quarta (9), cumprindo mandados em 50 endereços, ganhou o nome de “E$quema S”, mas pode ser chamada de “Lava Toga”, pelo número de magistrados atingidos direta ou indiretamente.
Cutucou Com Vara Curta
Na cerimônia desta quarta no STF, o presidente Jair Bolsonaro encarnou sua melhor versão “paz e amor”. Pediu “que Deus ilumine” a todos, mas lembrou que chegou ao cargo pelo voto e eles por indicação política.
Claudio Humberto