Integrantes do Planalto avaliam que a eleição mais importante em 2026, depois da Presidência da República, será a do Senado, que terá em disputa dois terços das vagas e é considerada estratégica por bolsonaristas, diante da oportunidade de emplacar pautas como o impeachment de ministros do STF.
BASE DO PT PREOCUAPDA
Aliados dizem que o presidente Lula (PT) fala abertamente que troca “cinco governadores por um senador”. Há um receio de que a oposição consiga conquistar metade das 54 vagas abertas, o que a deixaria com maioria no Senado. A maior parte desses espaços em disputa em 2026 será do campo governista, o que causa preocupação na base do petista.
Se isso acontecer, receiam governistas, os bolsonaristas poderiam tentar transformar a eleição em uma espécie de plebiscito sobre temas como drogas, aborto e STF. Enquanto bolsonaristas já alinham nomes para a disputa pelo Senado, incluindo Michelle, Eduardo e Flávio Bolsonaro, a base de Lula patina.
SEM NOMES
Em estados-chave como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, não há nomes óbvios que possam ser competitivos. Lula já sondou ao menos um ministro para que vá para o sacrifício e busque o Senado em 2026, em vez de voos mais altos.
EM ALERTA
Preocupado, o STF está em alerta geral, pois teme que a nova conjuntura emparede vários ministro que para a direita, são verdadeiros ditadores e estariam passando por cima da constituição federal e atropelando os outros poderes.
CABO ELEITORAL
Muitos observadores tem relatado que a interferência do Supremo tem beneficiado a direita e a extrema direita. Para esses mesmos observadores, o maior cabo eleitoral da direita é o Ministro Alexandre de Moraes, que é visto por muitos como uma pessoa autoritária, com decisões que miram diretamente na direita e colocam o ministro em uma linha de colisão com a direita e com a extrema direita que serão os grandes protagonistas nas eleições de 2026.
Folha de São Paulo e Lindoarte Lima