A prática criminosa de overbooking saiu do controle nos aeroportos, gerando queixas sobretudo de quem comprou passagem com antecedência, a preços menores. Famílias são impedidas de viajar ou separadas em vários vôos.
Nos aeroportos paulistas, acusações mais freqüentes de overbooking são contra Gol e Latam. O cliente lesado não tem a quem recorrer. A Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac) se omite e o Procon apenas aplica multas cosméticas, jamais pagas.
Serviços de atendimento (SAC) das próprias empresas malfeitoras têm sido mais úteis que Anac ou Procon, para ser ter idéia do desamparo.
Na Latam em Guarulhos citam “permissão” da Anac para vender 10% além dos assentos disponíveis. Vender e não entregar é estelionato.
Na Gol, dica de funcionário: despache malas até 3 horas antes do vôo. Passageiros com bagagem de mão têm sido retirados dos aviões.
Cláudio Humberto – Diário do Poder
Fonte: Blog do Gustavo Negreiros