Os técnicos-administrativos, que estão em greve há mais de 80 dias desde 14 de março, uniram-se aos estudantes no protesto. Além disso, os professores da instituição também paralisaram suas atividades em 22 de abril.
Durante o bloqueio, algumas pessoas que passavam pelo local registraram a presença de fumaça proveniente da queima de pneus. Os manifestantes reivindicavam o atendimento das demandas dos técnicos junto ao governo federal.
As principais reivindicações dos servidores em greve incluem o reajuste salarial para 2024 e os anos subsequentes, bem como a restruturação das carreiras e a recomposição do orçamento das instituições federais.
Na semana passada, em 27 de maio, o governo assinou um acordo com a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação). No entanto, mesmo fazendo parte dessa federação, os professores da UFRN não aceitaram o acordo e decidiram manter a greve.
A proposta também foi rejeitada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe).
Informativo Atitude: Para mim queimar pneus e atrapalhar o direito de ir e vir das pessoas é um ato criminoso.