Macaíba: Há 19 anos foi preciso mais de 20 homens das forças especiais para prender Raul ”Carneiro” - Informativo Atitude

Macaíba: Há 19 anos foi preciso mais de 20 homens das forças especiais para prender Raul ”Carneiro”


Essa história aconteceu há cerca de 19 anos, nessa época Raul tinha ficado como suplente de vereador e comprado uma kombi. Uma família apareceu para fazer um frete com Raul para o velório de um familiar em outro Estado, que fazia divisa com o Rio Grande do Norte. Entre os passageiros existia um que era meio errado. Ao chegar no velório, Raul e esse familiar foram para um bar, lá esse cara arrumou uma confusão com quatro homens, vendo que o seu colega ia ser espancado, Raul se levanta segurando o celular debaixo da camisa, e grita: “ninguém encosta nele não, meu nome é Raul Carneiro”. Segundo relatos da época, a correria foi tão grande que nem o dono do bar ficou. Só que o dono do bar foi para uma delegacia que nesta época tinha um cabo, que imediatamente solicitou reforço, afinal, os Carneiros tinham a fama de serem pistoleiros e bons atiradores.

Em menos de 30 minutos, quando Raul já estava dormindo na kombi, foi surpreendido por 3 camionetes com cerca de 20 homens fortemente armados, gritando: “mãos para cima, Carneiro”. O cabo havia ligado para uma espécie de BOPE do sertão, homens camuflados com armas longas e de grosso calibre. Raul acordou desorientado, ficou com as mãos para cima e o chefe da operação tirou Raul pela janela. Enquanto Raul era preso, a equipe saiu revirando o carro e rasgando bancos a procura de armas.

No dia seguinte uma multidão estava na frente da delegacia, o fato de um Carneiro ser preso em uma cidade tão pequena atiçou a curiosidade de muita gente. Sem falar nos reportes, pois toda a imprensa local estava lá, só que no meio da entrevista, o delegado foi interrompido pelo escrivão que estava de posse do RG de Raul. No RG estava Francisco Soares de Paiva, não constava o sobrenome Carneiro e o delegado deixou a entrevista PUTO. Em resumo, Zé motorista, irmão de Raul, levou um advogado que se não me engano foi Beto Borges. Raul assinou um acordo e respondeu um processo. Raul foi escoltado por dois carros da polícia, era um na frente, a kombi no meio e outro atrás até a divisa com o RN, com a promessa de nunca mais voltar. Essas e outras histórias, vocês vão encontrar no meu futuro Livro, Bastidores da Política: a história que ninguém contou.

About The Author

Verified by MonsterInsights