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Categoria: Internacional

Prisões foram anunciadas pelo ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello | Foto: Ariana Cubillos/AP

Um americano e dois espanhóis foram presos na Venezuela neste sábado, 14. Segundo o anúncio feito pelo ministro do Interior, Diosdado Cabello, os três foram presos por estarem ligados a um suposto plano de desestabilização da Venezuela. Cabello também disse que cerca de 400 fuzis provenientes dos Estados Unidos foram apreendidos.

“Dois cidadãos espanhóis foram recentemente detidos em Puerto Ayacucho (Amazonas, sul), José María Basua e Andrés Martínez Adasme”, disse Cabello em coletiva de imprensa, ao informar sobre um plano para supostamente “gerar violência” e “desestabilizar” o país. “Estrella David, cidadã norte-americana, também está detida”, acrescentou.

Cabello, um antigo rival de Maduro ligado à linha-dura chavista, assumiu o cargo no mês passado. A Justiça venezuelana, controlada pelo regime, chancelou a vitória de Maduro apesar de diversas evidências de fraude.

Nas últimas semanas, a repressão contra a oposição aumentou. O candidato Edmundo González fugiu do país e refugiou-se na Espanha.

A prisão dos três é mais um capítulo na tensão já eleva entre Venezuela e EUA e Espanha. Na quinta-feira, o governo americano anunciou sanções contra 16 funcionários do regime venezuelano, incluindo a presidente do Tribunal Supremo de Justiça, Caryslia Rodríguez, além de autoridades eleitorais e integrantes da cúpula militar e dos serviços de inteligência.

Entre os alvos das sanções estão o chefe do Comando Estratégico Operacional das Forças Armadas, general Domingo Hernández Lárez, encarregado das operações militares. “Não somos chantageáveis, nem nos deixamos intimidar”, reagiu a Força Armada em um comunicado lido na TV estatal pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, acompanhado do alto comando militar, que costuma declarar “lealdade absoluta” a Maduro.

Washington, que exige a divulgação das atas de votação da eleição presidencial venezuelana, afirma que os funcionários afetados pelas sanções impediram um processo eleitoral transparente e a publicação de resultados eleitorais precisos.

Na sexta-feira, Maduro condecorou os quatro militares punidos com as sanções, que ele classificou de “ridículas”. “O que eles nunca vão poder entender é que suas sanções são condecorações na alma dos patriotas que amam nossa Venezuela”, disse o presidente.

A tensão nas relações bilaterais com a Espanha também aumentou nos últimos dias depois que o candidato opositor Edmundo González Urrutia chegou ao país há uma semana para pedir asilo após passar um mês na clandestinidade em seu país. O comentário da ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, que chamou o governo de Maduro de “ditadura” irritou o regime chavista.

Na sexta-feira, a Venezuela convocou o embaixador espanhol em Caracas, Ramón Santos, para expressar a posição do governo Maduro de que não vai permitir uma “ação intervencionista” da Espanha. O chanceler Yván Gil já havia chamado para consultas a embaixadora venezuelana em Madri, Gladys Gutiérrez.

Estadão Conteúdo com informações de AFP

Foto: Reuters/Isaac Urrutia

A oposição e organizações não governamentais da Venezuela convocaram um protesto em Caracas e outras capitais latino-americanas para a próxima quarta-feira (11) para pedir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva interceda pela “liberdade imediata e sem condições de todos os presos políticos” do país.

“Nos mobilizamos até a sede diplomática do Brasil em Caracas para pedir ao presidente brasileiro Lula da Silva que interceda pela liberdade dos mais de 2500 presos políticos do regime”, diz a convocação, publicada em redes sociais pela equipe de campanha do então candidato Edmundo González.

O movimento político de María Corina Machado, Vente Venezuela, e da organização não governamental Programa de Educação em Direitos Humanos Acção (Provea), também publicaram convocações para o evento.

As convocações, que começaram a circular nas redes sociais nas últimas horas, ainda chamam os venezuelanos a se concentrarem “em família” para solicitar a “solidariedade do governo brasileiro na libertação de todos os presos políticos”.

CNN Brasil

O investidor bilionário de Wall Street Bill Ackman afirmou por meio do X, no sábado (31), que a suspensão da rede social no Brasil afastará investimentos do país. O norte-americano é fundador da Pershing Square Capital, gestora que administra cerca de US$ 16 bilhões em ativos.

“O fechamento ilegal do X e o bloqueio de contas na Starlink coloca o Brasil em um rápido caminho para se tornar um mercado não investível”, escreveu.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou na sexta-feira (30) a suspensão do X em todo o Brasil. Além disso, mandou bloquear as contas da Starlink no Brasil, diante da ausência de representantes do X no país. A empresa de tecnologia aeroespacial, assim como a rede social, pertence a Elon Musk.

Na mesma publicação, o investidor indicou que “a China cometeu atos similares, o que levou à fuga de capitais”. “O mesmo vai acontecer com o Brasil, a menos que eles rapidamente retirem estes atos ilegais”, completou.

A fala de Ackman compartilhava publicação em que Musk. Na postagem em questão, Musk anuncia o lançamento de uma base de dados diária para denunciar supostos crimes do ministro da Suprema Corte brasileira.

O perfil de Ackman na rede social é marcado por compartilhamentos de postagens do ex-presidente americano Donald Trump e críticas ao presidente Joe Biden e à candidata democrata à presidência nas eleições deste ano, Kamala Harris.

Com informações da CNN

Um menino de 2 anos morreu afogado em um rio na província de Fujian, na China, enquanto o avô se distraía com o celular. A mãe do garotinho publicou imagens do momento em uma rede social e acusou o sogro de descaso. As informações são do jornal Sing Tao.

O incidente aconteceu no dia 26 de março, mas só foi divulgado nesta semana. Segundo o relato da mãe, o homem estava sentado em um banco para cuidar do neto, que tinha um brinquedo em mãos.

Ao invés de cuidar do menino, o senhor passa o tempo todo com os olhos no celular. Em determinado momento, o garoto pede ao avô para levá-lo ao rio para lavar o brinquedo, que estava sujo.

Sem qualquer resposta do avô, o menino segue sozinho para o rio e sai do campo de visão da câmera de segurança. Pouco depois da ida do garotinho, o homem chega a levantar a cabeça, mas parece não notar a ausência do neto.

Pouco depois, a criança foi encontrada afogada no rio próximo ao local da filmagem. O avô alegou que estava “em transe” com o celular e não ouviu aos chamados do neto.

Com informações do Terra

 

Especialistas da Suprema Corte da Venezuela validando atas das eleições — Foto: TV governamental venezuelana/REUTERS

O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ), a mais alta corte do país, declarou nesta quinta-feira (22) reconhecer a vitória do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, nas eleições do país ocorridas em 28 de julho.

A sentença proibiu ainda a divulgação das atas eleitorais e acusou o candidato da oposição, Edmundo González, de ter desacatado a Justiça e, por isso, estar “sujeito a sanções”.

O presidente do tribunal afirmou que a decisão é irreversível. Ou seja, não cabem recursos à sentença desta quinta. Quem contestá-la, disseram os juízes, não poderão concorrer nas próximas eleições.

Com a decisão, a Corte, considerada um braço do chavismo no Judiciário, referendou o resultado anunciado no dia seguinte ao pleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o equivalente à Justiça eleitoral do país e também comandada por um aliado de Maduro. Na ocasião, o CNE proclamou a vitória de Maduro.

A oposição contestou a decisão do tribunal. O candidato oposicionista, Edmundo González, publicou em suas redes sociais uma montagem com a palavra “nula” em cima de uma sentença do TSJ. “A soberania reside intransferivelmente no povo”, declarou.

Antes da sentença, o Conselho de Direitos Humanos da ONU afirmou haver “falta de independência e imparcialidade de ambas as instituições (TSJ e CNE)”.

A sentença é a conclusão de uma suposta auditoria que o Supremo fez com base nas atas eleitorais — documentos que registram os votos e resultados em cada local de votação da Venezuela — e a pedido do próprio Nicolás Maduro, após a oposição, a ONU e governos de diversos países contestarem a proclamação da vitória do presidente venezuelano sem a divulgação das atas.

As atas, até agora não divulgadas, também não foram publicadas pelo tribunal, que determinou também, na mesma sentença, que “todo o material eleitoral (incluindo as atas eleitorais) ficará sob controle do Tribunal Supremo”.

g1

Foto: CNN via CNN Newsource

Em um bairro pobre de Caracas, a letra “X” está aparecendo nas casas das pessoas — riscos de tinta na altura do peito que os moradores dizem que representam uma ameaça.

Moradores que vivem em 23 de Enero, antiga fortaleza do falecido presidente venezuelano Hugo Chávez, acreditam que grupos paramilitares pró-regime estão por trás da tinta spray. Os grupos, conhecidos como colectivos, estão marcando pessoas que protestaram contra o resultado da eleição presidencial de julho, disseram moradores à CNN.

“Há cerca de cinquenta casas na minha rua, e trinta e duas foram marcadas”, disse um morador, que pediu para usar o pseudônimo “Pablo”, devido ao medo de retaliação por falar abertamente.

Os Xs apareceram no bairro de Pablo dias depois que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reivindicou a vitória nas urnas em 28 de julho — um resultado contestado pela oposição e questionado por observadores estrangeiros.

CNN Brasil

Foto: Infobae/Reprodução

A ex-primeira-dama da Argentina Fabiola Yañez, que denunciou o ex-presidente Alberto Fernández por violência física e assédio, enviou fotos com hematomas no braço e no rosto em trocas de mensagens com o ex-companheiro. As imagens e as conversas foram reveladas nesta quinta-feira (8) pelo site de notícias argentino Infobae.

“Você tem me agredido há três dias seguidos”, disse a ex-primeira-dama em mensagem pelo WhatsApp. Em outro trecho, ela afirmou: ” Isso não funciona assim, você me agride o tempo todo. É insólito. Não pode me fazer isso quando eu não te fiz nada. E tudo o que tento fazer com a mente centrada é te defender, e você me agride fisicamente. Não há explicação.”

Lula é amigo pessoal de Fernandez ex-presidente da Argentina

Yañez fez a denúncia contra o ex-presidente na terça-feira (6) durante uma videoconferência com o juiz federal Julián Ercolini, que ordenou imediatamente medidas de “restrição” e “proteção” para a mulher. As medidas urgentes tomadas incluem uma ordem para que o ex-presidente não se aproxime dela e que não deixe o país.

A mulher contou disse que era agredida fisicamente quando vivia na Quinta de Olivos, residência oficial da presidência argentina. Fernández foi presidente da Argentina entre 2019 e 2023.

g1

Foto: Abed Zagout

A ONU admitiu que funcionários de uma de suas agências no Oriente Médio podem ter participado ao lado do Hamas nos ataques de 07/10 contra Israel, que matou +1000 pessoas e deu início à guerra na região.

Ao todo, 9 colaboradores da Agência de Assistência aos Refugiados Palestinos — UNRWA na sigla em inglês — foram demitidos por suspeitas de envolvimento com os terroristas.

Ainda não se sabe se os funcionários da ONU pegaram em armas, repassaram informações sigilosas ou teriam ajudado os terroristas com a logística da invasão. A UNRWA tem 13 mil funcionários.

A dimensão da coisa: Por décadas, a agência foi a principal organização de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Agora, a credibilidade dela — e da ONU como um todo — é questionada pela comunidade internacional.

As suspeitas de envolvimento com o Hamas vêm desde o ano passado, quando se descobriu túneis do grupo abaixo da sua sede.

Inclusive, foi depois disso que países como EUA, Alemanha e Reino Unido cortaram o financiamento à agência. A maioria deles retomou os repasses depois.

The News

O candidato de oposição à Presidência da Venezuela, Edmundo González, se auto proclamou vencedor das eleições do país vizinho, e assinou a declaração como “presidente eleito da Venezuela”. Sua vitória tem sido reconhecida por vários países, a começar pelos Estados Unidos. Na sequência, Argentina, Peru e Uruguai também reconheceram Gonzáles como legítimo presidente eleito da Venezuela.

A declaração ocorreu em um comunicado publicado por Gonzáles nesta segunda-feira (5). O documento também foi assinado pela líder da oposição, María Corina Machado.

No documento, os opositores do ditador Nicolás Maduro, ao qual foi imposta “vitória” na eleição da Venezuela, pedem que as Forças Armadas não reprimam o povo e cumpram os deveres constitucionais.

“Fazemos um apelo à consciência dos militares e policiais para que fiquem ao lado do povo e de suas próprias famílias. Com essa massiva violação de direitos humanos, a alta cúpula está se alinhando com Maduro e seus interesses vis”, destaca trecho da carta.

Edmundo González solicita no documento que ele seja proclamado o verdadeiro presidente eleito do país. A eleição venezuelana é contestada internacionalmente.

“Nós ganhamos essa eleição sem discussão alguma. Foi uma avalanche eleitoral, cheia de energia e com uma organização cidadã admirável, pacífica, democrática e com resultados irreversíveis”, destaca a ação.

Diário do Poder

A União Europeia não reconheceu os resultados das eleições venezuelanas, realizadas no último domingo, e das quais o presidente Nicolás Maduro foi proclamado vitorioso em meio a denúncias de fraude da oposição, ampla condenação internacional e pedidos por mais transparência na divulgação dos resultados.

Em comunicado, o bloco europeu disse que aceita a veracidade das atas publicadas pela oposição liderada por María Corina Machado, ratificando que o candidato opositor “Edmundo González Urrutia parece ser o vencedor por uma maioria significativa”.

“Apesar do seu próprio compromisso, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ainda não publicou as atas oficiais de votação dos colégios eleitorais. Sem provas que as respaldem, os resultados publicados em 2 de agosto pelo CNE não podem ser reconhecidos”, disse o comunicado. “Qualquer tentativa de adiar a publicação integral das atas oficiais de votação apenas aumentará as dúvidas sobre a credibilidade dos resultados oficialmente divulgados.”

O bloco também “pede que se proceda a uma nova verificação independente das atas eleitorais, se possível por uma entidade de reputação internacional”, e acrescenta que “as autoridades venezuelanas, incluindo as forças de segurança, devem respeitar plenamente os direitos humanos, incluindo a liberdade de expressão e de reunião”.

Segundo os resultados anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Maduro recebeu 6,4 milhões dos votos contra 5,3 milhões de González, com base na contagem de 96,87% das atas. A oposição, entretanto, alega ter cópia de mais de 80% das atas eleitorais — ainda não apresentadas pelo CNE — e diz que González Urrutia obteve 67% dos votos. Os documentos da oposição foram publicados na internet de forma independente, mas outras análises corroboram que González recebeu mais votos do que o presidente.

Seguindo os Estados Unidos e o Peru, Equador, Panamá, Uruguai, Guatemala e Costa Rica reconheceram na sexta-feira a vitória de Edmundo González Urrutia nas eleições na Venezuela. Enquanto isso, Brasil, México e Colômbia tentam conter um efeito cascata na região: após conversas sobre a crise, os chanceleres dos três países cogitam ir a Caracas nos próximos dias para tentar negociar uma saída para a crise política do país.

A crise já levou a inúmeros protestos contra os resultados oficiais da eleição, com mais de mil pessoas presas, incluindo lideranças da oposição, e ao menos 11 civis mortos, embora organizações de defesa dos direitos humanos afirmem que o número chega a 20.

Com informações de O Globo

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