março, 2020 - Informativo Atitude - Page 3

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O Ministério da Saúde atualizou para 4.256 o número de casos confirmados do novo coronavírus no Brasil e o registro de 136 mortes.

São 352 casos e 22 mortes a mais do que ontem.

São Paulo ainda concentra o maior número de óbitos, 98, seguido por Rio de Janeiro, com 17 mortes.

Veja os dados por estado:

Abaixo, o número registrado de óbitos diários:

Relatora lembra que se proposta não for aprovada logo, escolas não terão como funcionar a partir de 2021

Até o final deste ano, o novo Fundeb deve ser aprovado pelo Congresso Nacional. Na Câmara dos Deputados, a proposta de emenda à Constituição (PEC 15/15) do novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (e de Valorização dos Profissionais da Educação) ainda precisa ser votada na comissão especial, onde a relatora, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO), apresentou relatório em 11 de março. Mas, com a pandemia do novo coronavírus, a votação do texto acabou não ocorrendo ao longo do mês.

O parecer torna permanente o Fundeb e sugere uma maior participação do governo federal no financiamento da educação básica, começando em 15%, com previsão de aumento de um ponto percentual por ano, até atingir 20% no prazo de seis anos.

Para o deputado General Peternelli (PSL-SP), um novo Fundeb será aprovado, mas, diante da  pandemia e da queda na previsão de crescimento do PIB, o percentual pode mudar.

“Esse é um tema bastante sensível. Nós temos o PIB, que tinha uma previsão e agora diminuiu. Nós temos as emendas impositivas, nós temos o coronavírus. Então essa parte do percentual eu acredito que é um tema que irá para debate”, disse.

General Peternelli acredita na aprovação da proposta até o fim do ano. Se o prazo de votação não for suficiente, ele vê possibilidade de se aprovar a prorrogação do atual Fundeb.

Plenário

A mesma opinião tem o presidente da comissão especial, deputado Bacelar (Pode-BA). Mas ele afirma que a prorrogação seria uma saída extrema, pois, do ponto de vista político e regimental, está tudo pronto para votação.

“Esperamos apenas que se encontre uma solução técnica para que as votações remotas possam ocorrer também nas comissões. Mas se isso não for resolvido com a brevidade que o caso requer, nós podemos, também, já que o prazo para apreciação da proposta já se esgotou na comissão, nós podemos também, através de um acordo, combinar com o presidente (da Câmara) Rodrigo Maia para que ele coloque diretamente no Plenário e que o relatório seja lido em Plenário e que a votação do relatório ocorra em Plenário”, afirmou Bacelar.

Urgência

A relatora da proposta, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende, ressalta a urgência da votação e afirma que a proposta precisa ser votada bem antes do fim do ano.

“Houve uma concordância geral de que o tema precisa ser votado, mesmo em todo esse contexto, porque no ano que vem as escolas não terão como manter o seu funcionamento. E a nossa ideia é votar um texto que seja o mais coletivo e o mais consensual possível. Mas o que importa é que precisamos votar. A Câmara precisa votar, o Senado precisa votar. E temos a lei de regulamentação. Então não é verdade que temos até o final do ano. Nosso tempo é curto. E logicamente a educação básica pública precisa dessa prioridade”, disse a deputada.

A PEC do novo Fundeb foi apresentada em 2015. O Fundeb foi criado por uma emenda constitucional (EC 53/06) de 2006, que estabeleceu o prazo de 14 anos para sua vigência. O prazo de vigência do Fundo termina no dia 31 de dezembro deste ano.

Agência Câmara de Notícias

Diante de tantas notícias ruins a respeito da pandemia do novo coronavírus, uma boa notícia: de acordo com levantamento divulgado neste domingo (29), já são 145.696 casos de pessoas completamente curadas da Covid-19. Os dados foram coletados pelos Centros de Ciência e Engenharia de Sistemas da Johns Hopkins Whiting School of Engineering.

O número de diagnosticados ao redor do planeta chega a 684.652 casos oficiais em 176 países – vale destacar que esta pode ser uma fração dos infectados, que podem ser assintomáticos ou simplesmente não terem sido testados. São 32.113 mortes ao todo, até o momento.

Os Estados Unidos agora têm o maior número de casos no mundo, com 124.763 casos e pelo menos 2 191 mortes. A China, onde o vírus foi detectado pela primeira vez em dezembro, tem 82.120 casos e 3.304 mortes. A Itália, epicentro da pandemia na Europa, tem mais casos do que a China, um total de 92.472, e 10.023 mortes. A Espanha tem 78.797 casos e 6.528 mortes.

Jovem Pan

A presidente do TSE, Rosa Weber, afirmou em nota que “ainda há plenas condições materiais” de cumprimento do calendário eleitoral deste ano, apesar da pandemia do novo coronavírus.

“O Tribunal segue orientando suas ações no sentido do estrito cumprimento das etapas do calendário. Estas, em essência, estão previstas pela legislação federal e pela Constituição da República.”

Rosa diz ainda que é prematuro tratar de adiamento das eleições municipais e que essa avaliação é compartilhada pelo vice-presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.

“Estamos acompanhando atentamente a evolução diária do cenário nacional, inclusive para eventuais reavaliações, mantidas as atividades essenciais à realização das Eleições 2020.”

Antagonista

Uma professora da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte-UERN é um dos casos do novo coronavírus em Mossoró. Ela participou de uma reunião com o docente Luiz di Sousa, primeira vítima do Covid-19. Luiz tinha histórico de diabetes.

Por possui problema crônico de saúde, a professora encontra-se internada, informação confirmada pela UERN.

Os demais professores que participaram da mesma reunião estão em isolamento, segundo a UERN, que informou ainda que apenas esta professora apresentou sintomas até agora.

Alunos que tiveram contato com professores participantes da reunião antes das suspensão das aulas também receberam orientação da universidade para que fiquem em isolamento.

Terizinha Maia na camapanha de 2016

Terezinha Maia na campanha de 2016 ao Lado da prefeita Marília Dias

A primeira dama do município de São Gonçalo do Amarante, Terezinha Maia, que é também suplente parlamentar, acaba de emitir nota informando que seu teste para o covid-19 deu positivo para o vírus da pandemia.

Olá, amigos e amigas.
Meu teste deu positivo para o novo coronavírus (Covid-19). Estou bem, graças a Deus, em isolamento desde o aparecimento dos primeiros sintomas. Senti febre 38°, boca amargando, dor de cabeça, um pouco de diarreia e dores nos ossos principalmente à noite. A dipirona tem aliviado as dores e o sono. E apesar dos sintomas considerados leves, Graças a Deus, sinto dor na alma e peso da responsabilidade de transmitir, principalmente aos meus familiares, como meus netos pequenos. Desejo a cada um de vocês livramento e que Deus possa estar conosco em todos os momentos. 🙏

Fique em casa. Se proteja. Proteja quem você ama.

O aposentado Manoel Jose da Silva, 81 anos, popularmente conhecido por “Manel da Gameleira”, um dos fundadores do PT no Acre, morador do ramal do Leônico, Projeto de Assentamento São Gabriel, de Capixaba, acaba de deixar a UPA do Segundo Distrito em Rio Branco, ao ganhar alta médica.

Ele foi o primeiro acreano a se internar com os sintomas da doença, depois diagnosticada por meio de exames. Ficou oito dias na UPA e agora há pouco ganhou alta. Está sendo recebido neste momento pela família, em Capixaba, numa festa sem agarra-agarra, uma vez que todos na casa estão de quarentena, esperando pelo aparecimento de alguém com sintomas, ou não, até semana que vem.

Seu Manel adoeceu depois de participar de uma reunião em Capixaba há pouco mais de uma semana.

 

Grandes empresas do varejo, um dos setores mais afetados pela onda do coronavírus, têm avisado ao presidente Jair Bolsonaro que vão demitir, em média, até um terço de seus funcionários caso a pressão para reabrir as lojas não surta efeito até meados de abril.

Atualmente, o comércio emprega 23,5% dos trabalhadores com carteira assinada. São 9,1 milhões de pessoas. As principais redes respondem por cerca de 20% desses postos —1,8 milhão de trabalhadores.

As demissões englobariam, portanto, cerca de 600 mil empregados, segundo executivos que participaram das discussões no setor. Para ter uma dimensão da destruição de vagas, em todo o ano passado foram criados 644 mil postos formais de trabalho no país, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

Embora oficialmente admitam estar empenhados em preservar empregos e seguir as recomendações de confinamento definidas pelas autoridades de saúde, empresários têm mantido contato com Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes (Economia) para convencê-los a implementar um modelo similar ao da Coreia do Sul.

O país asiático liberou parte da população para o trabalho depois da realização maciça de testes para garantir que não haveria uma nova fase de contaminação.

Liderados por Flávio Rocha, dono da Riachuelo, e Luiza Trajano, da Magazine Luiza, os grandes comerciantes estão preocupados com os efeitos de um isolamento mais prolongado na cadeia produtiva.

“Uma empresa do porte da nossa tem estrutura de capital e caixa para atravessar este momento sem precisar demitir”, disse à Folha Rocha, dono da Riachuelo.

“Estamos empenhados em seguir as orientações, mas aguardamos uma retomada o mais breve possível.”

Segundo o empresário, sua rede enfrenta uma redução de mais de 90% nas vendas.

“Demitir será o último recurso”, afirmou.

Rocha defende que o país adote o modelo implantado por Andrew Cuomo, no estado americano de Nova York. O governador decidiu fazer testes maciços na população para encerrar o isolamento.

No entanto, os empresários brasileiros a favor da reabertura do comércio, ainda que parcialmente, não apresentaram propostas de como arcar com os custos dos testes para a população.

Não se sabe se o governo federal terá recursos para, ao menos, fazer testes na população economicamente ativa, algo que, para o empresariado, poderia ser mais vantajoso do que arcar com os custos de uma recessão.

Reservadamente, assessores de Bolsonaro afirmam que a pressão do empresariado pelo fim parcial do isolamento cresceu na semana passada depois que Mato Grosso, Rondônia e Santa Catarina decidiram liberar parcialmente o comércio e os serviços. No entanto, muitas decisões foram contestadas por prefeitos, que mantiveram locais fechados.

“Estamos vivendo um pandemônio”, disse Marcelo Silva, presidente do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), que reúne as grandes cadeias.

“Há locais a que os distribuidores já não conseguem chegar por restrições de circulação, e isso afeta o abastecimento de supermercados e farmácias que estão funcionando.”

O dirigente considera ser necessário “sincronizar as medidas” para evitar exacerbação.

Silva disse que as demissões no setor já começaram entre as pequenas e médias. “Por enquanto, a recomendação do instituto para seus associados é negociar ao máximo antecipação de férias, redução de jornada, e home office para evitar uma recessão.”

O IDV representa os 30 mil maiores lojistas do país e 200 centros de distribuição. Essas empresas empregam cerca de 750 mil funcionários diretamente em todo o país.

Pessoas próximas a Guedes afirmam que essa situação também foi levada a ele pelo empresário Abilio Diniz, fundador do Pão de Açúcar e hoje principal acionista da rede de supermercados Carrefour.

Questionado pela Folha, Abilio disse ter ligado a Guedes para falar sobre economia. “Conversamos sobre a necessidade de colocar muito dinheiro na retomada”, disse.

O setor encaminhou ao ministro uma série de demandas para conseguir sobreviver à crise. “Boa parte foi acolhida pelo governo com a medida provisória que flexibilizou as regras trabalhistas”, disse Silva, do IDV. “Mas o que realmente vai fazer a diferença são as medidas tributárias.”

As redes do varejo pedem postergação de todos os tributos federais e estaduais por quatro meses meses, ressarcindo os cofres públicos em parcelas até o fim deste ano.

“Não adianta o governo injetar liquidez na praça, dando linhas de crédito, tudo mais, e, na outra ponta, continuar com o aspirador de pó gigante dos tributos dragando os recursos. Isso não resolve”, afirmou Rocha.

Apesar do pleito, Guedes resiste à postergação do pagamento de tributos.

Diante do agravamento da crise, que levou o FMI (Fundo Monetário Internacional) a rever para baixo as projeções de crescimento da economia mundial, Guedes se fechou à proposta, segundo assessores.

No começo da onda do coronavírus, a Secretaria de Política Econômica do ministério chegou a rever o ritmo de crescimento do PIB de 2,5%, neste ano, para 2,1%.

Logo depois, Guedes fez uma previsão mais sóbria, em torno de 1% de crescimento. E, finalmente, o ministério anunciou uma taxa de 0,02%, mais alinhada com a projeção de crescimento zero feita pelo Banco Central.

Técnicos da equipe econômica não descartam uma nova recessão no segundo semestre.

Linhas de crédito disponíveis na praça, que foram reforçadas com medidas de liquidez (como trocas de títulos) adotada pelo BC nas últimas semanas, serão a saída.

Mesmo com excesso de recursos no sistema bancário, as instituições não querem correr riscos e estão elevando suas taxas, especialmente nas operações de curto prazo (capital de giro). Ou seja: o crédito irá fundamentalmente para as empresas de grande porte, justamente as que são capazes de suportar condições econômicas mais hostis.

FOLHAPRESS

A Secretaria de Estado da Saúde Pública e a Secretaria Municipal de Saúde de Mossoró acabam de confirmar, na noite deste sábado (28/03), o primeiro óbito pelo novo coronavírus no Rio Grande do Norte.

A vítima é o professor da UERN do  Departamento de Química, Luiz di Souza, de 61 anos, com histórico de diabetes, e que teve contato com caso suspeito.

O paciente deu entrada em hospital privado na cidade de Mossoró no dia 21 de março, na última sexta-feira (27) teve a confirmação que estava com a Covid-19, indo a óbito na noite deste sábado.

ISAMEL SOUZA

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou, na noite deste sábado (28), o primeiro caso do novo coronavírus (Covid-19) em São Gonçalo do Amarante/RN.

Trata-se do secretário de Saúde do município, Jalmir Simões, de 51 anos. O referido paciente passa bem e está isolamento preconizado, seguindo todas as orientações médicas.

O secretário já estava afastado das suas atividades desde o aparecimento dos primeiros sintomas, obedecendo as orientações da Vigilância Epidemiológica.

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