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Categoria: Internacional

Vários países suspenderam o financiamento à agência das Nações Unidas de assistência aos palestinos (UNRWA), depois que a ONU demitiu 12 funcionários que são investigados por envolvimento nos ataques do Hamas, em 7 de outubro de 2023.

Os Estados Unidos foram os primeiros a suspender a ajuda financeira à agência. O anúncio foi feito pelo Departamento de Estado americano. “O secretário de Estado Antony Blinken falou com o secretário-Geral das Nações Unidas António Guterres em 25 de janeiro para enfatizar a necessidade de uma investigação completa e rápida deste assunto”, disse o porta-voz Matt Miller em um comunicado.
A Austrália seguiu os Estados Unidos na decisão e suspendeu o apoio temporariamente. “As alegações de que o pessoal da UNRWA esteve envolvido nos abomináveis ​​ataques terroristas de 7 de outubro são profundamente preocupantes”, disse a ministra dos Negócios Estrangeiros da Austrália, Penny Wong, num comunicado publicado neste sábado (27) no X, antigo Twitter.
O ministro do Desenvolvimento Internacional do Canadá, Ahmed Hussen, fez o anúncio na sexta-feira no X. “O Canadá condena o ataque de 7 de outubro a Israel. Estou profundamente preocupado com as alegações relacionadas a alguns funcionários da UNRWA”, escreveu ele.
O ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, confirmou em X que a Itália também suspendeu o financiamento da UNRWA, acrescentando que “estamos comprometidos em fornecer assistência humanitária à população palestina e proteger a segurança de Israel.”
Eis o valor da contribuição de cada um dos governos que anunciou a suspensão:
  • EUA – 343 milhões de dólares
  • Canadá – 23 milhões de dólares
  • Reino Unido – 21 milhões de dólares
  • Itália – 18 milhões de dólares
  • Austrália – 13 milhões de dólares
  • Finlândia – 7 milhões de dólares

Entenda o caso:

A agência das Nações Unidas de assistência aos palestinos (UNRWA) disse na sexta-feira que abriu uma investigação sobre funcionários suspeitos de envolvimento nos ataques de 7 de outubro em Israel pelo Hamas e que cortou os laços com esses funcionários.

“As autoridades israelenses forneceram à UNRWA informações sobre o suposto envolvimento de vários funcionários da UNRWA nos terríveis ataques a Israel em 7 de outubro”, disse Philippe Lazzarini, comissário-geral da UNRWA.

“Para proteger a capacidade da agência de prestar assistência humanitária, tomei a decisão de rescindir imediatamente os contratos desses funcionários e iniciar uma investigação para estabelecer a verdade sem demora”, afirma Lazzarini.

A UNRWA, criada em 1949 após a primeira guerra árabe-israelense, oferece serviços que incluem educação, cuidados primários de saúde e ajuda humanitária aos palestinos em Gaza, Cisjordânia, Jordânia, Síria e Líbano.

Com informações de CNN Brasil e Jamil Chade, UOL

Foto: TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL

Em investigação aberta para apurar supostas fraudes no cartão de vacina de Jair Bolsonaro, a Controladoria-Geral da União (CGU) concluiu que houve adulteração nas informações do ex-presidente inseridas no portal estadual de vacinação de São Paulo, o Sistema VaciVida, mas o órgão de controle não aponta culpados para a fraude.

A CGU ouviu o funcionário que era responsável pela UBS Parque Peruche na época em que Bolsonaro supostamente teria se vacinado, além de enfermeiros, técnicos de enfermagem e outros profissionais de saúde. Eles afirmaram que o ex-presidente nunca esteve no local.

A CGU também obteve dados da Força Aérea Brasileira que demonstram que Bolsonaro retornou de São Paulo para Brasília no dia 18 de julho de 2021, um dia antes da data da suposta suposta vacinação. Na época, o então presidente se encontrava na capital paulista para tratar um quadro de obstrução intestinal. Procurado, Bolsonaro não se manifestou.

Apesar de a investigação apontar para uma fraude no cartão de vacinação, a equipe técnica da CGU recomendou o arquivamento do caso por não ter encontrado provas suficientes contra funcionários públicos durante a apuração. A CGU dedicou esforços à apuração da fraude no cartão de vacina no estado de São Paulo, já que, na Polícia Federal, já há uma investigação em curso por crime semelhante no estado do Rio de Janeiro.

Senha e login

Segundo a investigação, todos os funcionários da UBS Parque Peruche dividiram, na época da inserção falsa, um mesmo login e senha de acesso ao Sistema VaciVida, o que dificulta a identificação de quem teria inserido os dados falsos no sistema. A CGU concluiu que o sistema poderia ser acessado de qualquer local por meio de algum equipamento com acesso à internet. O órgão ainda destacou que o registro falso foi incluído apenas no Sistema VaciVida, mas não nos livros físicos da UBS Parque Peruche, o que reforça a hipótese de que a fraude teria sido feita de forma online.

“Em suma, qualquer pessoa com login e senha poderia acessar, via web, o site do Sistema e, assim, fazer os registros”, destaca a nota técnica obtida pelo GLOBO, acrescentando: “E isso dificultou (se não, impossibilitou) que se chegasse a uma conclusão sobre quem efetivamente teria feito o registro da vacinação do Sr. Bolsonaro. Em outras palavras, qualquer pessoa com o login e a senha de acesso da UBS Parque Peruche pode ter feito essa inserção“.

A CGU destaca que os dados transmitidos por meio do sistema VaciVida acerca da suposta imunização do ex-presidente da República no dia 19 de junho de 2021 “são válidos de acordo com o modelo de informação acordado entre os entes federativos”. “No entanto, apesar de serem válidos, pelas provas colhidas, não se mostraram ser verdadeiros. Mesmo os funcionários que estavam trabalhando na UBS Parque Peruche, seja no dia da suposta vacinação (19/07/2021), seja no dia em que foi feito o registro (14/12/2021), afirmaram que o Sr. Bolsonaro nunca compareceu lá para se vacinar.”

Outro ponto investigado pela CGU foi a disponibilidade, à época da suposta imunização do ex-Presidente da República, do lote da vacina da Janssen registrado nos sistemas do Ministério da Saúde. “Concluiu-se que, apesar do lote existir à época da suposta vacinação (pois foi fabricado em 21/10/2020, ou seja, antes), ele não estava disponível na UBS Parque Peruche no dia 19/07/2021. Logo, não poderia o Sr. Bolsonaro ter recebido tal imunizante nessa data naquele local”.

O Globo

Foto: Yonhap/Reuters

O líder do maior partido de oposição da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, foi atacado durante uma visita à cidade portuária de Busan, no sul do país, nesta terça-feira (2, no horário local), informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Lee foi esfaqueado no lado esquerdo do pescoço por um homem não identificado enquanto respondia perguntas de repórteres no canteiro de obras de um aeroporto na cidade às 10h30 da manhã (22h30 em Brasília). O agressor foi detido no local, segundo a agência.

Fotografias publicadas mostram Lee deitado no chão com os olhos fechados e as mãos de outras pessoas pressionando um lenço contra seu pescoço.

Ele foi levado a um hospital sangrando, mas consciente, ainda segundo a Yonhap.

Folha de S. Paulo

Um casal francês foi detido na Espanha por planejar “sacrificar” seu filho de cinco anos no Saara africano, acreditando que ele estava “possuído”, anunciaram as autoridades espanholas neste sábado (30). Segundo a guarda civil espanhola, ambos “tinham problemas psiquiátricos” e pretendiam “assassinar o filho de cinco anos”.

A detenção ocorreu em 21 de dezembro no porto de Algeciras, no sul da Espanha, quando a família estava prestes a embarcar em uma balsa com destino a Tânger, no Marrocos.

De acordo com as autoridades espanholas, um dispositivo de segurança foi instalado para cobrir os pontos de saída da península para Marrocos, devido a “gravidade dos acontecimentos”. O dispositivo permitiu que os pais e o menor fossem localizados.

O casal, que apresentava “antecedentes psiquiátricos”, tinha “um mandado europeu de detenção” por “sequestro de menor”, acrescentou a Guarda Civil da Espanha. Eles foram detidos e colocados à disposição da autoridade judiciária.

Os dois foram colocados em prisão preventiva. A criança está em boas condições e “boa saúde”. O menino foi transferido para um centro de menores para receber cuidados, enquanto aguarda o retorno para a França, seu país de origem.

O Globo

Foto: Reprodução

Dono do X (ex-Twitter), CEO da Tesla e fundador da SpaceX, Elon Musk termina o ano de 2023 como a pessoa mais rica do mundo, segundo o ranking da Bloomberg. A fortuna do bilionário –que havia caído US$ 138 bilhões em 2022, ano da compra do Twitter– agora é avaliada em US$ 232 bilhões (R$ 1 trilhão).

Esse total é US$ 53 bilhões maior que as fortunas do 2º e 3º colocados do ranking. Bernard Arnault, dono do grupo LVMH e Jeff Bezos, fundador da Amazon, estão empatados com US$ 179 bilhões. Musk voltou à liderança em junho deste ano, quando ultrapassou Bezos.

Dentre os 15 mais ricos da lista, há apenas uma mulher: Françoise Bettencourt Meyers, herdeira da L’Oréal e a 1ª mulher a alcançar a fortuna de US$ 100 bilhões. Dos 15 melhores colocados, 8 são empresários do setor de tecnologia.

A lista completa dos bilionários, com 500 nomes, têm outros 32 que atuam nesse setor. Segundo a Bloomberg, a fortuna desse grupo aumentou 48% (US$ 658 bilhões) em 2023, um ano marcado pelas demissões em massa nas big techs e pelo avanço da inteligência artificial.

Bill Gates, que já foi o mais rico do mundo e tem se dedicado a ações de caridade nos últimos anos, é o 4º da lista. Outro nome ligado à Microsoft, Steve Ballmer, que presidiu a empresa e hoje é dono do Los Angeles Clippers, está em 5º no ranking, com US$ 131 bilhões.

Leia a lista dos 15 primeiros:

  1. Elon Musk, CEO da Tesla e dono do X (antigo Twitter) – US$ 232 bilhões;
  2. Bernard Arnault, dono do grupo LVMH – US$ 179 bilhões;
  3. Jeff Bezos, fundador da Amazon – US$ 179 bilhões;
  4. Bill Gates, fundador da Microsoft – US$ 141 bilhões;
  5. Steve Ballmer, ex-CEO da Microsoft e proprietário do Los Angeles Clippers – US$ 131 bilhões;
  6. Mark Zuckerberg, fundador da Meta – US$ 130 bilhões;
  7. Larry Page, cofundador do Google – US$ 127 bilhões;
  8. Larry Ellison, cofundador da Oracle – US$ 124 bilhões;
  9. Sergey Brin, cofundador do Google – US$ 120 bilhões;
  10. Warren Buffet, investidor e acionista majoritário da Berkshire Hathaway – US$ 120 bilhões;
  11. Carlos Slim, controlador da América Móvil – US$ 104 bilhões;
  12. Françoise Bettencourt Meyers, herdeira da L’Oréal – US$ 100 bilhões;
  13. Mukesh Ambani, presidente e acionista majoritário da Reliance Industries Limited – US$ 97 bilhões;
  14. Amancio Ortega, fundador da Inditex – US$ 88 bilhões;
  15. Gautam Adani, fundador do Adani Group – US$ 83 bilhões.

Poder360

A Argentina não fará parte do Brics, informou o presidente argentino, Javier Milei, em carta enviada aos chefes de Estado dos cinco países que integram o bloco, incluindo o Brasil.

A carta foi endereçada ao presidente Lula. O comunicado foi enviado por meio das embaixadas de cada país, no dia 22 deste mês.

A Argentina ingressaria no bloco a partir de 1º de janeiro de 2024. A ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, já havia adiantado a decisão no fim de novembro, em uma postagem no X (antigo Twitter).

O governo argentino justifica a decisão por diferenças em relação ao governo anterior, de Alberto Fernández. “Algumas decisões tomadas pela administração anterior serão revistas, entre elas está a criação de uma unidade especializada para a participação ativa do país nos Brics”, diz um trecho do informe.

A Argentina estava entre os seis países convidados a se tornarem novos membros do Brics. A lista foi definida em uma cúpula realizada na África do Sul em agosto.

Carta da Argentina ao Brics:

“SENHOR PRESIDENTE:

Tenho o prazer de me dirigir a vocês a respeito do convite à República Argentina para aderir ao Grupo BRICS decidido na Cúpula de Joanesburgo em agosto passado.

Como sabem, a marca da política externa do Governo que presido há alguns dias difere em muitos aspectos do Governo anterior. Nesse sentido, algumas decisões tomadas pela gestão anterior serão revistas. Entre elas está a criação de uma unidade especializada para a participação ativa do país no BRICS, conforme indicou o ex-presidente Alberto Fernández em carta datada de 4 de setembro.

A este respeito, gostaria de informar que nesta fase a incorporação da República Argentina ao BRICS como membro pleno a partir de 1º de janeiro de 2024 não é considerada adequada.

Sem prejuízo disso, quero destacar o empenho do meu Governo na intensificação dos laços bilaterais com o seu país, em particular no aumento dos fluxos comerciais e de investimento.

Enquanto espero para me encontrar convosco, aproveito esta oportunidade para reiterar-vos os protestos da minha mais elevada consideração.”

Com informações de UOL

 

Foto: Germán García Adrasti/Xinhua

A Justiça do Foro Contencioso e Administrativo da Argentina admitiu ação proposta pelo ex-diretor do Banco Nacional Claudio Lozano e representantes do Observatório do Direito à Cidade como uma demanda coletiva. Ela foi protocolada no Registro de Processos Coletivos em Buenos Aires.

Lozano e o Observatório solicitam que o “decretaço” do presidente Javier Milei seja declarado inconstitucional. As informações foram publicadas pelos diários argentinos Clarín e La Nacion.

O pedido será analisado agora pelo juiz federal Esteban Fumari. O grupo afirma os decretos de Milei configuram “desvio de poder e abuso do direito público, por violar o princípio republicano, a divisão de poderes, a democracia, o princípio da lei e os direitos coletivos da cidadania argentina”, diz o texto obtido pelas duas publicações.

Folha de S. Paulo

O presidente da Argentina, Javier Milei, criticou nesta quinta-feira (21) os panelaços realizados no país contra medidas impopulares, como o decreto editado nesta quarta (20) à noite, que modifica ou revoga mais de 300 normas, entre elas as leis de aluguel e de abastecimento e o regime trabalhista.

A notícia é do R7. Em entrevista à rádio argentina Rivadavia, o ultraliberal cogitou até a possibilidade de parte dos habitantes do país ter a síndrome de Estocolmo — uma condição psicológica em que a vítima sofre intimidação e violência e, mesmo assim, estreita laços de lealdade com o sequestrador.

“Pode ser que haja pessoas que sofrem da síndrome de Estocolmo, [porque] estão abraçadas e apaixonadas pelo modelo que as empobrece, mas não são a maior parte dos argentinos. A República está em risco com o populismo, não com a liberdade”, afirmou.

Quanto ao direito de greve, Milei disse que, nesse caso, trata-se de serviços essenciais, como a educação, e que o país não pode perder dias de aula porque “o capital humano é o futuro e algo irreparável em longo prazo”.

“É um bem essencial, não pode haver greve. Tanto na educação quanto na saúde, eles devem garantir 75% dos serviços para cumprir as horas, senão estamos hipotecando o futuro”, explicou.

Milei disse ainda que a nova gestão já observou que “entre leis e outras normas que dificultam o funcionamento de uma sociedade livre, há cerca de 380 mil regulações”. Logo depois, disse que o governo trabalha para “desmontar essa máquina de destruir em que se converteu o Estado argentino”.

Nesta quarta-feira, o presidente fez um pronunciamento, transmitido por rádio e televisão, em que detalhou as mudanças que fez por decreto na economia. Nesta quinta, na entrevista à rádio, o chefe do Executivo argentino disse se tratar de “uma pré-dolarização”, que provoca “um choque de liberdade”. Logo na sequência, garantiu: “Vem mais por aí”.

Fonte: Blog do Gustavo Negreiros

Um ataque a tiros na Universidade de Charles, em Praga, na República Tcheca, deixou ao menos 10 mortos e “dezenas” de feridos nesta 5ª feira (21.dez.2023), segundo informações divulgadas pela polícia local.

A corporação afirma que o atirador, que não teve sua identidade revelada, foi morto durante a ação. O prédio está sendo evacuado pela polícia. O número exato de mortos e feridos ainda não foi informado pelas autoridades.

Vídeos divulgados nas redes sociais mostram estudantes da universidade correndo para deixar o local no momento do ataque.

Em seu perfil no X (ex-Twitter), o prefeito de Praga, Bohuslav Svoboda, disse estar “chocado” com o acontecimento e afirma que mais detalhes serão divulgados assim que novas atualizações forem compartilhadas.

Poder 360

Foto: Reprodução

Sentado no centro de uma mesa na Casa Rosada, rodeado de 12 ministros e membros de seu governo, o presidente ultraliberal Javier Milei anunciou em rede nacional um “megadecreto” que declara emergência e revoga ou altera mais de 300 leis para desregular a economia argentina, dez dias após assumir o poder.

Depois de fazer uma longa introdução dizendo que o Estado e os políticos são a causa dos problemas do país, ele citou uma lista de 30 dessas normas alteradas. As leis se referem a temas como controles de preços, aluguéis, indústria, privatizações de estatais e “modernização do regime trabalhista”.

Estão na lista também mudanças em mineração, planos de saúde, farmacêuticas, vinícolas, agências de turismo e até clubes de futebol. Uma das principais modificações será no setor aduaneiro: “Está proibido proibir exportações na Argentina”, disse Milei no texto lido por ele durante cerca de 15 minutos.

Folha de S. Paulo

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