O voto de muita gente passou a ser por classes, tem os evangélicos, os policiais, as mulheres, LGBTs, professores, é tudo muito segmentado. Tem uma turma que acho engraçada, “os jovens”. A bandeira é ser jovem, na minha cabeça então essa turma tem que aproveitar a vida fora da política, criar experiência, para depois entrar na política. A política acaba virando profissão e aí entramos nos vícios que conhecemos.
Antes tinham os políticos de região, representavam algumas cidades (gosto desse modelo), mas parece que ficou ultrapassada. Não se enganem, as lideranças locais ainda tem muito poder, decidem transferência de votos para deputados estaduais e federais. Podem influenciar dependendo do engajamento na de senador e governador.
Existe um mundo fora da política, essa turma ainda não sabe em quem votar, são eles que decidem todo o quadro eleitoral. Tenham consciência de uma coisa, a campanha não começou, o que temos até agora são traços, o desenho de verdade começa em agosto.
Fonte: Blog do Gustavo Negreiros