Em declaração à uma emissora de TV, nesta quinta-feira (25), o deputado-federal Delegado Ramagem (PL-RJ) disse que há uma ‘salada de narrativas’ para incriminá-lo e que o Ministério Público foi envolvido por um núcleo da Polícia Federal que é de ‘governo’. Investigado por fazer uso político da ABIN durante sua gestão à frente do órgão, durante o governo Bolsonaro, o carioca deu a entender que é o aparelhamento da instituição que está provocando uma série de ações contra deputados bolsonaristas.
“O que se vê aqui é essa nova Polícia Federal, não de Estado, mas de governo, perseguidora, trabalhando contra policiais que faziam os grandes trabalhos da gloriosa antiga Polícia Federal”, afirmou.
Ramagem ainda disse que o vínculo da ABIN com os filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro se deu em virtude de um departamento da Agência e que é responsável por proteger a família presidencial.
Acusado de monitorar autoridades durante a gestão, Ramagem apontou para servidores responsáveis pelo sistema de ‘geolocalização’ que se mostraram insubordinados. “Exonerei o diretor responsável pelas senhas e pela gestão quando se negou a me informar como o sistema funcionava”.
O parlamentar ainda sugeriu que as investigações identifiquem os agentes responsáveis por movimentar as atividades consideradas suspeitas para os devidos questionamentos. “Tem que haver organização de procedimentos”, defendeu.
DIÁRIO DO PODER