março 29, 2024

Imagem: Roberto Schmidt/AFP

A GSA (Administração de Serviços Gerais, na sigla em inglês) autorizou hoje o início do processo de transição do governo do republicano Donald Trump para o democrata Joe Biden, eleito em novembro o novo presidente dos Estados Unidos. A agência é responsável por permitir formalmente o processo de transição entre governos assim que um novo chefe do Executivo é eleito.

Desde a eleição de Biden, há duas semanas, Trump se recusou a reconhecer o resultado da votação. O atual presidente dos EUA vem acusando, sem provas, o processo eleitoral de fraude. O republicano entrou com ações judiciais em mais de um colégio eleitoral para recontagem dos votos.

Trump bloqueou o acesso da equipe de Biden ao processo de transição — segundo a Folha de S.Paulo, sua equipe atuava para que o GSA não assinasse o documento que admite o início do procedimento. Em carta publicada hoje, a chefe da agência, Emily Murphy, disse que não sofreu nenhuma pressão direta para reconhecer o resultado das eleições e dar o aval para a transição.

Segundo a CNN, no entanto, Murphy vinha recebendo ameaças — inclusive de morte — envolvendo o caso.

Trump afirmou, no Twitter, que Murphy deve “fazer o que for necessário” e que orienta sua equipe a fazer o mesmo — ou seja, auxiliar com o processo de transição. O presidente declarou que toma a decisão pensando “nos melhor para o país”, mas que não desistirá das ações na Justiça envolvendo o resultado das eleições.

Ainda, Trump disse que que a chefe do GSA era alvo de assédios e ameaças e que ele não queria que ela sofresse diante do ocorrido.

UOL

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