março 29, 2024

A força-tarefa da Operação Lava Jato do Ministério Público Federal (MPF) no Paraná abriu, nesta segunda-feira, mais um capítulo no imbróglio jurídico envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao denunciá-lo, junto com o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, pelo crime de lavagem de dinheiro.

Eles são acusados de dissimular, por meio de doações da Odebrecht em favor do Instituto Lula, o repasse de quatro milhões de reais durante o período compreendido entre dezembro de 2013 e março de 2014. De acordo com a denúncia, a empreiteira teria simulado quatro doações, cada uma no valor de um milhão de reais.

Em nota, o MPF informa que os repasses financeiros objeto dessa nova denúncia, a quarta feita pela força-tarefa que era comandada por Deltan Dallagnol, têm “a mesma origem ilícita (crimes praticados em detrimento da Petrobras) e seguiram a mesma sistemática (dedução em caixas-gerais de propinas de empreiteiras com o Partido dos Trabalhadores)” dos casos do triplex no Guarujá (SP) e do sítio em Atibaia, pelos quais Lula foi condenado pela Justiça.

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