março 29, 2024

A tabela com frete mínimo para transporte de cargas foi o tema de reunião entre o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e representantes dos chamados embarcadores, como são conhecidas as empresas que contratam os caminhoneiros autônomos.

Esta é a primeira rodada de negociações após a suspensão da tabela pela ANTT, a Agência Nacional de Transporte Terrestre.

Nesta quarta-feira (24), o ministro vai se reunir, 11h, com os representantes dos caminhoneiros, tudo para tentar evitar uma nova paralisação.

Os representantes dos empresários disseram ter recebido a notícia da suspensão da tabela com estranheza.

A diretora de Relações Institucionais da CNI, a Confederação Nacional da Indústria, Mônica Messenberg, afirmou que foi passado para eles que não seria uma revogação, apenas uma suspensão para negociar alguns pontos da tabela.

Os caminhoneiros demonstraram descontentamento com a metodologia aplicada pela ANTT, que foi elaborada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiros, da USP, a Universidade de São Paulo. Eles reclamam de “diferenças conceituais entre o valor do frete e o piso mínimo”. Um dos pontos criticados é a exclusão dos valores de pedágio que podem ser pagos pelos caminhoneiros apesar deste cálculo estar previsto na lei que criou o piso mínimo de frete.

A diretora da CNI disse que as empresas defendem a aplicação da resolução suspensa, segundo ela, construída de forma mais “técnica”. Mas que estariam dispostos a chegar a um consenso em alguns pontos.

Radioagência Nacional

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