As estatais federais retornaram ao estado de déficit durante a administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com um déficit primário registrado em R$ 656 milhões em 2023. Este valor, anunciado na quarta-feira pelo Banco Central (BC), denota o resultado mais desfavorável das empresas estatais desde 2017.
No ano de 2022, o mesmo grupo de empresas estatais apresentou um superávit de quase R$ 4,8 bilhões. A contabilidade do BC não engloba empresas pertencentes aos grupos Petrobras e Eletrobras.
De acordo com o Banco Central, as empresas estatais federais apresentaram superávit quase constantemente entre 2018 e 2022. Durante esse intervalo, o único déficit primário ocorreu em 2020, ano em que a pandemia se instalou, resultando em um saldo negativo de R$ 614 milhões.
Essas empresas registraram balanços deficitários em 11 dos 12 anos no período de 2006 a 2017, antes disso.
Todas as empresas estatais do país, incluindo federais, estaduais e municipais, apresentaram um déficit primário de quase R$ 2,3 bilhões. Este é o primeiro saldo negativo desde 2016 e o resultado mais desfavorável desde 2015.
Com informações de Gazeta do Povo