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Foto: Agência Brasil

O subprocurador-geral Lucas Furtado, que representa o Ministério Público (MP) junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), pediu a suspensão do salários recebidos pelos 25 militares indiciados pela Polícia Federal (PF) no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado. A representação foi enviada ao tribunal nesta sexta-feira (22/11).

A solicitação ocorreu um dia após a coluna revelar que o governo gasta R$ 8,8 milhões ao ano com pagamentos ao grupo. O cálculo considerou o salário de cada um dos 25 militares envolvidos na tentativa de golpe.

A lista inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os ex-ministros general Heleno e Braga Netto e o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, entre outros.

Na representação, o procurador destacou que os militares tinham o dever funcional de defender a Pátria, mas formaram uma organização criminosa para aplicar um golpe de Estado e a abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

“Nessas condições, a meu ver, não se mostra razoável e legítimo que o Estado continue a dispender valiosos recursos públicos com o pagamento de régias remunerações a esses indivíduos agora indiciados por esses graves crimes, que podem somar penas privativas de liberdade de até 28 anos”, escreveu Furtado.

“A se permitir essa situação (a continuidade do pagamento de remuneração a esses indivíduos), na prática, o Estado está despendendo recursos públicos com a remuneração de agentes que tramaram a destruição desse próprio estado, para instaurar uma ditadura”, prosseguiu.

Além dos 25 militares, outras 12 pessoas foram indiciadas pelo envolvimento na idealização do plano golpista. O grupo vai responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

Furtado também solicitou a indisponibilidade de bens de todos os 37 indiciados pela PF.

O inquérito, que o subprocurador-geral solicitou, deve chegar à Procuradoria-Geral da República (PGR) na próxima segunda-feira (25/11). O documento chegou às mãos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na última quinta-feira (21/11).

Tentativa de golpe de Estado

As provas, afirma a PF, foram obtidas ao longo de quase dois anos, “com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo poder Judiciário”.

Segundo a PF, as investigações da tentativa de golpe de Estado apontaram que os investigados se estruturaram por meio de divisão de tarefas e isso permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência dos seguintes grupos:

a) Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;
b) Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado;
c) Núcleo Jurídico;
d) Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas;
e) Núcleo de Inteligência Paralela;
f) Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas

Fonte: Metrópoles

Na operação Contragolpe, deflagrada nesta terça-feira (19), investigações apontaram, segundo informações de Lauro Jardim, do jornal O Globo, que os militares envolvidos demonstravam impaciência e frustração com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e as Forças Armadas, recorrendo a palavrões em mensagens trocadas durante o suposto planejamento de um golpe de Estado.

De acordo com os autos, conforme a matéria, o grupo expressava preocupação com uma recusa de Bolsonaro de aplicar supostos planos antidemocráticos.

Em dezembro de 2022, o general da reserva Mario Fernandes teria enviado um áudio ao então ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, general Luiz Eduardo Ramos, pedindo que ele protegesse Bolsonaro de conselhos contrários à assinatura do suposto decreto golpista. “Blinde o presidente contra qualquer desestímulo, qualquer assessoramento diferente”, teria dito Fernandes.



A matéria menciona que, já frustrado diante da postura de espera adotada pelas Forças Armadas, Fernandes enviou uma mensagem ao coronel Reginaldo Vieira de Abreu, externando sua ansiedade: “Cara, porra, o presidente tem que decidir e assinar esta merda, porra.”
O coronel Reginaldo, por sua vez, teria sinalizado insatisfação com a insistência de Bolsonaro em mencionar os limites constitucionais. “O senhor me desculpe a expressão, mas quatro linhas é o caralho. Quatro linhas da Constituição é o caceta”, escreveu ele, em novembro, referindo-se à famosa declaração do ex-presidente sobre sempre agir “dentro das quatro linhas da Constituição”.

A operação Contragolpe, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, investiga um suposto esquema que teria planejado o homicídio de autoridades eleitas, incluindo Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, além de ataques ao STF e ao Congresso Nacional. Os envolvidos, em sua maioria militares, são acusados de elaborar um plano chamado ‘Punhal Verde e Amarelo’.

 

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (19) uma operação contra uma organização criminosa que teria planejado um golpe de Estado após as eleições de 2022 para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e restringir a atuação do Poder Judiciário.

Segundo a Polícia Federal, entre as ações elaboradas pelo grupo havia um “detalhado planejamento operacional, denominado ‘Punhal Verde e Amarelo’, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022” para matar os já eleitos presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin.

“Ainda estavam nos planos a prisão e execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que vinha sendo monitorado continuamente, caso o Golpe de Estado fosse consumado”, diz a PF.

Foram presos:

– Quatro militares do Exército ligados às forças especiais, os chamados “kids pretos”: o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira.

– Um policial federal: Wladimir Matos Soares.

As prisões foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes e já tinham sido cumpridas até as 6h50 desta terça.

Pelo menos dois desses militares foram presos no Rio de Janeiro, onde participavam da missão de segurança da reunião de líderes do G20.

A operação, intitulada “Contragolpe”, foi autorizada no âmbito do inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado e a sequência de atos antidemocráticos promovidos ao longo do processo eleitoral de 2022, e que culminaram nos atos terroristas de 8 de janeiro de 2023.

Há uma expectativa de que esse inquérito seja finalizado ainda este ano.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acompanhou direto de Alagoas a operação da Polícia Federal que prendeu, nesta terça-feira (19/11), quatro militares do Exército e um policial federal suspeitos de orquestrar um plano para matar o então presidente eleito Lula em 2022.

A notícia é da coluna de Igor Gadelha, do Metropoles. Desde o início da semana, Bolsonaro está de férias em São Miguel dos Milagres, badalada praia do litoral alagoano. O ex-presidente da República está hospedado na propriedade do ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL), que é dono de uma pousada na região.

Enquanto a PF cumpria os mandados de prisão, Bolsonaro pescava com Gilson. Segundo aliados, o ex-presidente evitou entrar em detalhes, mas avaliou que a operação seria uma “tentativa” de Lula de mostrar, durante o G20, que seria um “democrata”, ao prender supostos “golpistas”.

Lula, como vem noticiando a coluna, comanda a reunião da 19ª cúpula do G20 no Rio de Janeiro desde a segunda-feira (18/11). O encontro reúne líderes mundiais como os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden; da China, Xi Jiping; e da Argentina, Javier Milei.

A Receita Federal divulgou recentemente uma lista com mais de 10.000 empresas que se beneficiaram do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, o Perse. Os dados cobrem janeiro a agosto deste ano.

Estão nessa lista do Fisco influenciadores digitais como Felipe Neto e Virgínia Fonseca. No período, a Play9 Serviços de Mídia, Comunicação e Produções LTDA, empresa do youtuber, obteve 14,3 milhões de reais por meio do programa.

Virgínia, que é dona de uma marca de produtos de beleza, foi contemplada com 4,5 milhões de reais por meio de sua empresa de produtos de beleza, a Virgínia Influencer LTDA.

Os dados foram divulgados pelo governo no momento em que o Planalto discute um pacote de corte de gastos.

Veja

O Tribunal de Contas da União (TCU) acatou a representação do deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) e vai investigar a legalidade do uso do dinheiro público no Festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, mais conhecido como “Janjapalooza”. A representação quer a apuração dos gastos de R$ 33,5 milhões, “com indícios de superfaturamento e violação ao princípio da moralidade pública”.

Em ofício encaminhado ao TCU, Sanderson citou reportagem de Oeste, a qual noticiou que o governo Lula iria gastar R$ 870 mil para pagar o cachê dos 29 artistas que se apresentaram no “Janjapalooza”. O evento ocorreu no âmbito da Cúpula do G20, no Rio de Janeiro, entre 14 e 16 de outubro.

Sanderson também mostrou que, além do cachê, proveniente do Ministério da Cultura, também havia o patrocínio de outras estatais, como a Itaipu Binacional e a Petrobras, que juntas estariam destinando R$ 33,5 milhões para o referido festival a título de patrocínio.

“No caso, a Itaipu Binacional ficou responsável pelo patrocínio de R$ 15 milhões, diferente dos demais patrocinadores públicos e privados, que teriam registrado em média um aporte máximo de R$ 100 mil cada, e a Petrobras ficou responsável pelo aporte de R$ 18,5 milhões, destoando ambos do aporte dos demais patrocinadores do evento”, argumentou.

Ainda na ação encaminhada ao TCU, o deputado Sanderson mostrou a “malversação de recursos públicos” no Janjapalooza, com um gasto de dinheiro público de R$ 33,5 milhões. Destacou que há “indícios de superfaturamento e violação ao princípio da moralidade pública”.

“A utilização de recursos públicos para a realização de shows em meio à crise econômica que assola o país viola os princípios norteadores da administração pública, em especial da moralidade pública”, disse. Não bastasse isso, também há indícios de malversação de recursos públicos, inclusive com possível superfaturamento, sobretudo quando comparado aos recursos aportados pelos demais patrocinadores, que registraram, em média, o patrocínio máximo de R$ 100 mil.”

O parlamentar salientou não ser “factível” que, “diante de uma crise econômica que assola o país, exigindo, inclusive, corte de gastos e adoção de medidas de austeridade fiscal, haja um dispêndio de recursos públicos em quantias vultosas para a promoção de shows artísticos sem correlação com o objeto do evento, cuja finalidade é o combate à fome e à pobreza, fato que, em conjunto, viola o princípio da moralidade pública”.

Revista Oeste

 

A primeira-dama Janja Lula da Silva desistiu de participar do Global Citizen Now, evento paralelo ao G20, realizado neste domingo (17) no Rio, depois de ter xingado o bilionário norte-americano Elon Musk no sábado (16). A declaração repercutiu mal no governo brasileiro e foi criticada pela oposição.

Janja seria uma das palestrantes no evento, organizado pelo governo brasileiro em parceria com a presidência do G20 e a Global Citizen, uma organização internacional de educação e defesa do combate à pobreza extrema e em prol da justiça social.

A primeira-dama participaria de um painel com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia, Fatih Birol, a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e líderes do setor privado.

Com informações de Poder 360

Um casal que estava em processo de adoção de três irmãos e os devolveu —- alegando, entre outros pontos, “ausência de gratidão” das crianças durante o período de convivência em Almirante Tamandaré, Região Metropolitana de Curitiba —, vai ter que pagar R$ 50 mil de indenização por danos morais. O caso foi divulgado pelo Ministério Público do Paraná, que fez o acordo para garantir o pagamento.

As crianças, de 1, 6 e 7 anos, voltaram ao programa Família Acolhedora do Município de Almirante Tamandaré. O processo judicial corre em segredo de Justiça, por envolver menores de idade.

O valor da indenização por danos morais será dividido em partes iguais pago às duas crianças mais velhas. Segundo a promotoria, elas “já têm consciência do processo a que foram submetidas”. O acordo judicial que prevê o pagamento foi firmado entre o casal e o Ministério Público paranaense.

Casal habilitado fez todo o processo para adotar três irmãos. Após uma etapa inicial, com seis encontros, com pernoites e permanência dos irmãos na casa, foi concedida a guarda provisória dos três para uma fase de estágio de convivência, cuja duração inicial estabelecida era de 90 dias.

Só que, antes de o prazo finalizar, o casal decidiu “devolver” as crianças. A alegação, segundo o MPPR, era o mau comportamento das crianças, “brigas constantes” e “ausência de gratidão”.

Ministério Público então entrou na Justiça com uma ação, pedindo os danos morais. A 3ª Promotoria de Justiça da Comarca entendeu que as brigas são comuns à fase da infância, “ficando demonstrado o despreparo e idealização do casal sobre o exercício da própria função parental” e evidenciando “uma postura autocentrada e indesejável”. Segundo o MP, as crianças já se sentiam seguras e adaptadas ao casal, e ficaram culpadas pelo fracasso do processo.

Com informações de UOL

Depois da revelação de que a Polícia Federal recuperou dados que haviam sido apagados em computadores de Mauro Cid, conforme noticiado pelo blog, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro foi convocado para prestar um novo depoimento.

A data e a hora já foram marcadas: será na próxima terça-feira, dia 19 de novembro, às 14h, na sede da Polícia Federal em Brasília.

Segundo o advogado de Mauro Cid, Cezar Bittencourt, um dos delegados que cuida do caso ligou para a defesa na tarde desta sexta-feira (15/11) e agendou a nova oitiva.

A defesa diz que não vê motivos para que o acordo de delação de Cid seja reavaliado, justifica que todas as perguntas feitas até aqui foram respondidas e que se algo ficou sem resposta foi por puro esquecimento.
“Ele vai responder tudo. Foram quatro anos de trabalho ao lado do ex-presidente Bolsonaro, não tem como lembrar de tudo”, reitera.

O advogado argumenta ainda que Mauro Cid está à disposição da PF e atendendo a todos os pedidos de depoimento e explicações sempre que surgem novas informações “É comum que surjam novas informações e questionamentos e esse vai e vem faz parte quando se está colaborando”, diz Bittencourt.

G1

Um estudo divulgado pela Brunch e YOUPIX revelou a média de ganhos mensais dos criadores de conteúdo digital no Brasil. A 5ª edição da pesquisa Creators e Negócios indica que cerca de metade dos influenciadores recebe no máximo R$ 5 mil por mês

. A maior parte dos criadores recebe de R$ 2.001 a R$ 5.000. Apenas 6% deles ultrapassam a renda mensal de R$ 20 mil.

Eis a distribuição da renda mensal:

Até R$ 2.000,00: 19,24%;

de R$ 2.001,00 a R$ 5.000,00: 31,44%;

de R$ 5.001,00 a R$ 10.000,00 : 28,73%;

de R$ 10.001,00 a R$ 20.000: 14,36%;

de R$ 20.001,00 a R$ 50.000,00: 4,34%;

de R$ 50.001,00 a R$ 100.000,00: 1,36%;

acima de R$ 100.000: 0,54%.

A pesquisa também mostra uma queda no número de influenciadores que vivem exclusivamente da criação de conteúdo, de 37,8% em 2023 para 32,52% em 2024. A criação de conteúdo ainda é a maior fonte de renda para a maioria, seguida por aqueles que conciliam com um trabalho fixo, criam conteúdo para marca própria e têm como renda principal um trabalho fixo.

Fabio Gonçalves, diretor de talentos da Viral Nation, explica a importância do engajamento e da relevância para o público. “É necessário um investimento contínuo em produção de qualidade, relevância de conteúdo e parcerias estratégicas”, afirma.

METODOLOGIA

A pesquisa, realizada pela agência Brunch e pela consultoria YOUPIX, contou com 369 respostas válidas de criadores de todo o país, em um questionário realizado do dia 13 de agosto até 23 de setembro.

Poder 360

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