SINCERÃO
Em live semanal, mais uma vez de baixa audiência, Lula (PT) afirmou nesta quarta (19) a seu entrevistador particular que é dele a iniciativa de oferecer cargos aos partidos do Centrão. A confissão desmente a história difundida pelo Palácio do Planalto de que o Centrão estaria pressionando por cargos. É bem o contrário. Acabou no suborno coletivo do Mensalão o “presidencialismo de cooptação” que ele inaugurou no primeiro governo, e degenerou no Petrolão quando reincidiu na segunda gestão.
COMO SEMPRE
Em raro Instante de sinceridade, ele mostrou coerência com o Lula 1 e Lula 2: “Não é o partido que pede ministério. É o presidente que oferece.”
NÃO ERA BEM ASSIM
Lula não entendeu o espírito da coisa e implantou o “presidencialismo de cooptação”, sua versão do “presidencialismo de coalizão” de FHC.x
PARA ELE, NADA MUDOU
Desatualizado, o petista continua achando que o Congresso é formado por “300 picaretas”, como afirmou certa vez, por isso acena com cargos.
DESAFIANDO A REBORDOSA
O PT e membros do Judiciário conseguiram criminalizar procuradores e policiais que os investigaram. Eles podem estar feridos, mas não mortos.
EXTRAPOLOU AS FUNÇÕES
Protocolado nesta quarta (19), o líder da oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ) justificou o pedido de impeachment de Barroso: ‘não está entre as atribuições de ministro do Supremo derrotar ninguém”.
CADEIRA ELÉTRICA
Nem mesmo o Marcelo Freixo se arrisca a confirmar se continua na Embratur, ainda mais subordinado a um ministro do União Brasil. Com a demissão já acertada, Freixo diz que “a decisão é do presidente”.
INFERNO ASTRAL
Alexandre de Moraes em inferno astral: descobriram que ele esteve em evento “na” e não “da” Universidade de Siena, e o dono da faculdade de Goiânia que o convidou, fabricante da Ivermectina, é um condenado. E a defesa diz ter vídeo do ministro xingando suspeitos de o insultarem.
AVAL DE LULA
Líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE) cobre de elogios os expoentes do Centrão que Lula tenta, digamos, adquirir, com o seu “presidencialismo de cooptação”. A adesão “engrandece” o governo, diz.