A cúpula petista e o Planalto andam apreensivos com a prisão do general venezuelano Hugo Carvajal nos Estados Unidos, aonde chegou extraditado na quarta (20), após cerca de dez anos de negociação com a Espanha. Temido ex-chefe da Inteligência, o general foi “olhos e ouvidos” do ditador de Nicolás Maduro, acusado de prender, torturar e matar opositores. Cúmplice e testemunha dos crimes do tirano, até narcotráfico, ele foi “operador” de esquemas de corrupção com governantes amigos.
TRÁFICO DE DROGAS
O DEA, órgão dos EUA de combate ao narcotráfico, acusa Carvajal de enviar 5,6 toneladas de cocaína da Venezuela para o México, em 2006.
CORRUPÇÃO S/A
Carvajal era uma das figuras centrais do poder mantido com a divisão de negócios em uma Venezuela de economia dilacerada pelo regime.
ESQUECERAM DE MIM
A área de inteligência no Brasil tem a informação de que Hugo Carvajal se queixa de “abandono” de Maduro e demais aliados e cúmplices.
BANDIDO BLINDADO
O ex-presidente Donald Trump pressionou pela extradição, mas esbarrou na proteção ao general de governantes esquerdistas, na Espanha.
ADMITIU
No vale-tudo para garantir fidelidade canina do PP a seu governo, o presidente Lula (PT) aposta na máxima “meu reino é a minha província” e definiu o preço a pagar: a demissão de Wellington Dias (PT), ministro do Desenvolvimento Regional. É um aceno ao senador Ciro Nogueira, presidente do PP, principal adversário de Dias no Piauí e maior obstáculo no Centrão ao entendimento com o governo petista.
CHAVE DO COFRE
Também sinalizaram a Ciro que ele indique sua aliada Margarete Coelho para a presidência da Caixa, destronando uma petista.
ASSÉDIO EXPLÍCITO
O plano B de Lula será investir na divisão do PP, atraindo para o governo o presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), expoente do PP.
RESISTINDO AO ASSÉDIO
Na reunião que já adiou duas vezes com Lula e novamente prometida para a próxima semana, a tendência de Lira é manter tudo como está.