
ASSÉDIO
Azedou a relação do governo com líderes e dirigentes de partidos como PP o assédio do Planalto a deputados insinuando o interesse de Lula (PT) em convidá-los para o ministério. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deixou claro o desconforto durante evento em São Paulo, ao retomar críticas à articulação política. Além disso, cancelou pela terceira vez a reunião que Lula pediu. Lira quis, com o desdém, sinalizar lealdade aos dirigentes e líderes do PP e demais partidos do Centrão.
APOSTA NA DIVISÃO
Lira reage à tentativa de Alexandre Padilha (Relações Institucionais) de aliciar deputados para dividir o Centrão e enfraquecer seus líderes.
PT INVEJA LIRA
Lira surpreendeu garantindo vitórias importantes ao governo, mas os petistas o desprezam, daí a estratégia de tentar minar sua liderança.
DESQUALIFICAÇÃO
O assédio a deputados é visto como tentativa tosca de dividir PP e o Centrão, e de desqualificar líderes e dirigentes como interlocutores.
TIRO DE INQUIETAÇÃO
Padilha irritou o Centrão plantando notícia sobre sua reunião com os deputados do PP André Fufuca (MA) e Silvio Linhares Filho (PE).
CABO ELEITORAL FORTE EM 2024
Se o presidente Lula (PT) não o esquece, não seria o antecessor Jair Bolsonaro que evitaria chances de se manter em evidência, até porque 2024 é logo ali e haverá importante eleição municipal, na qual pretende influir o máximo possível. Por essa razão, o ex-presidente esteve ontem na Câmara Municipal de São Paulo para o evento de filiação ao PL do vereador Fernando Holiday, ex-MBL, que deve disputar a reeleição em 2024 e disputar mandato federal em 2026, com apoio de Bolsonaro.
BUSCA POR CONSENSO
O governador Tarcísio de Freitas (Rep), ex-ministro de Bolsonaro, será outro cabo eleitoral fundamental no campo conservador.
CONCORRENTE DIRETO
No fundo, Bolsonaro adoraria ver em maus lençóis o deputado Kim Kataguiri (União-SP), hoje “aliado crítico”, batendo chapa com Holiday.
INFLUÊNCIA BOLSONARO
No Rio de Janeiro, o ex-vice Braga Netto e Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, se destacam como pré-candidatos, mas falta definição no PL.
COISA DO PASSADO
Aceitando o convite do governador Tarcísio de Freitas para jantar e pernoitar no palácio do governo de São Paulo, o ex-presidente Bolsonaro quis sinalizar que está tudo bem entre eles. Rusgas superadas.
É A SELIC, PLAYBOY
Lula já não tem quem explique o beabá das coisas. Celebrou como obra do governo a queda da inflação, sem sequer desconfiar, nem lhe disseram, que é a Selic a 13,75% que derruba a inflação.
HEROÍNA DA ESQUERDA
Para o líder do PCO, Rui Costa Pimenta, “chegou o dia em que a Barbie, símbolo da mulher conservadora norte-americana, tornou-se a heroína da esquerda brasileira”. O que está ruim sempre pode piorar”, ironizou.