DE VOLTA AO JOGO
O procurador-geral da República, Augusto Aras, voltou a ganhar força no governo federal, esta semana, para ser reconduzido ao cargo que ocupa há dois mandatos. Apesar de ter sido inicialmente indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, criando resistência entre petistas, Aras tem trânsito na atual administração Lula, e também tem a vantagem de ter sido avaliado e aprovado duas vezes no Congresso, onde o governo escorrega. É competência exclusiva do presidente indicar o PGR.
OUTRA LUTA
A principal resistência a Aras não estaria nos partidos aliados ao governo Lula e sim no STF, onde ministros disputariam influenciar a indicação.
VONTADES
No governo, Flávio Dino (Justiça) adoraria ver no cargo seu irmão, o procurador Nicolao Dino. Mas a ideia já foi descartada.
LISTA FORMADA
A lista tríplice da associação de procuradores que inclui José Adonis, Luiza Frischeisen e Mario Bonsaglia, já foi entregue a Lula.
PESOS E MEDIDAS
O presidente Lula já indicou que deve escolher um nome para PGR fora da lista tríplice, assim como fez o ex-presidente Bolsonaro.
NECESSIDADE GRITA
Lula avisou no Planalto que terá que cortar na própria carne na reforma ministerial. PT e PSB deverão abrir espaço na Esplanada para membros de partidos do centrão, essencial para aprovar matérias no Congresso.
ALVOS CERTOS
Estão na mira da prometida reforma ministerial de Lula as ministras Ana Moser (Esporte) e Simone Tebet (Planejamento), além do ministro Márcio França (Portos e Aeroportos).
ALÔ, POLÍCIA?
O senador Magno Malta (PL-ES) tenta uma resposta para declaração de Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) de que “nós prendemos mais de 2 mil pessoas no dia 8 de janeiro”. A questão de Malta é: “nós quem?”.
DEPENDE DE…?
Em abril, autoridades governistas anunciavam que o arcabouço fiscal seria aprovado no primeiro semestre. Após o recesso do meio do ano, a expectativa virou julho. Agora fala-se em “até o fim de agosto”.