agosto, 2025 - Informativo Atitude - Page 9

Arquivos

A LEI MAGNITSKY E SEUS EFEITOS

O deputado federal Lindenberg Farias apresentou uma ação no STF para evitar o cancelamento das contas do ministro Alexandre de Moraes. No entanto, a lei Magnitsky tem alcance global, e nenhum banco pode descumpri-la sem correr o risco de ser excluído do sistema financeiro internacional, como o SWIFT. Caso isso ocorra, a instituição que mantiver contas de Moraes poderá enfrentar graves consequências, assim como seus familiares no futuro.

A PRESSÃO SOBRE O STF

O ministro Cristiano Zanin, recém-empossado no STF, enfrenta um desafio significativo: uma ação proposta por Lindenberg Farias que busca impedir a aplicação da lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes no Brasil. O deputado pede que o Supremo bloqueie o fechamento das contas do ministro, mas há indícios de que a ação pode ser arquivada, já que Zanin e boa parte do tribunal parecem relutantes em assumir essa disputa.

A SITUAÇÃO DOS MINISTROS

Muitos ministros do STF estão preocupados com os recentes desdobramentos, especialmente diante das mudanças nas regras processuais que levaram o caso de Bolsonaro para o tribunal. A condução do julgamento, com declarações antecipadas sobre uma possível condenação, pode gerar repercussões negativas internacionalmente, levantando questionamentos sobre a imparcialidade do processo.

ACUADOS 

Pergunto: onde está a ministra Carmen Lúcia? Ministra, a senhora apoia essas ações? Considera justo o que foi feito a Filipe Martins? Onde está sua nobreza ou seu senso de justiça? Permanecer em silêncio não a torna inocente. Enquanto Mauro Cid foi preso por fraudar um cartão de vacina, os envolvidos no desvio de recursos do INSS seguem impunes. Assista ao vídeo abaixo e reflita se essas pessoas teriam capacidade para promover um golpe de estado.

CÂMERAS APAGADAS

Várias câmeras tiveram suas imagens apagadas. Curiosamente, o ministro Alexandre de Moraes não solicitou à empresa responsável os HDs dessas gravações, para que a mesma tecnologia usada para recuperar arquivos apagados do notebook de Mauro Cid fosse utilizada nesses HDs, pois, com auxílio de ferramentas israelenses, boa parte desses arquivos seria recuperada. Por que o ministro não exigiu que a empresa enviasse os mais de 100 HDs que foram apagados em um prazo de 24 horas?

VIOLAÇÃO DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO

Alexandre de Moraes violou a liberdade de expressão ao bloquear diversos perfis. Também feriu direitos humanos ao ordenar que a Polícia Federal invadisse a residência de um empresário após um desentendimento com o mesmo em Roma. Utilizou o poder do Estado para pressionar um delegado da PF que, ao afirmar não haver crime, foi afastado do caso por discordar da  versa apresentada por Moraes. Filipe Martins foi preso com base em provas questionáveis e ainda enfrenta medidas restritivas. Diante disso, é difícil ignorar esses fatos. Veja abaixo como foi criada a Lei Magnitsky, que explica por que o ministro foi penalizado e como outros  ministros podem ser afetados caso o apoiem.

O Departamento de Tesouro dos Estados Unidos explicou que o enquadramento de Alexandre de Moraes ou de qualquer pessoa na Lei Global Magnitsky, não tem objetivo de punir e sim de “promover uma mudança positiva de comportamento.” Em comunicado à imprensa, explicou que os sancionados podem solicitar sua exclusão da lista dos atingidos pela Lei Magnitsky, mas não há sinais que o ministro do Supremo pretenda fazê-lo, nem sinal de que os EUA o concedessem.
Preço a ser pago

O Tesouro define o caso como “consequência tangível” a quem comete graves abusos de direitos humanos ou se envolve em corrupção,
Proteção contra abusos

Outro objetivo da sanção seria “proteger o sistema financeiro dos Estados Unidos de abusos cometidos por essas mesmas pessoas.”
Fundos, nem pensar

Entre as proibições impostas a sancionados pela Magnitsky está a de receber qualquer contribuição ou fundos, bens ou serviços.
Morte digital

Assinar streams tipo Netflix, usar qualquer rede social ou Whatsapp e comprar na Amazon estão entre as proibições aos sancionados.

Por  Claudio Humberto e Lindoarte Lima 

As competições da XIII Olimpíadas Especiais das APAEs do RN de 2025 continuaram na manhã desta sexta-feira (01), no ginásio poliesportivo Edilson de Albuquerque, movimentando e emocionando todos os presentes com as finais de futsal, capoeira e bocha. Já no início da tarde, foi realizada a solenidade de encerramento, com a entrega das medalhas dos atletas que subiram ao pódio e, por fim, o show musical com a cantora local, Paulinha Medeiros.

O evento é promovido pela Federação das APAEs do Rio Grande do Norte, com o apoio integral da prefeitura de Macaíba e tem como objetivo fortalecer a inclusão e a autonomia das pessoas com deficiência por meio do esporte, promovendo o protagonismo e o desenvolvimento físico e social dos atletas.
Além de movimentar cerca de 235 atletas com deficiência intelectual e múltipla e profissionais que atuam nas APAEs de todo o Estado. O evento foi um grande sucesso em nossa cidade, que foi sede pela primeira vez e deixou um capítulo gravado na memória de quem participou direta ou indiretamente.

O prefeito Emídio Jr. prestigiou a solenidade e abriu aspas: “Ficamos muito felizes com o que vimos nesses dois dias de Olimpíadas, atletas, familiares e profissionais das Apaes, juntamente com nossa equipe da Prefeitura comprometidos para fazer o melhor, com momentos de integração e de superação de limites. Nossa cidade é referência em inclusão e vivenciar essa experiência, com representações de todo o Estado, ficará marcado nas nossas memórias e na história de Macaíba”.

Tatiana Benévolo, presidente das APAEs no RN elogiou o empenho e a performance dos atletas e expressou sua gratidão a todos que auxiliaram na realização edição exitosa: “Vocês são gigantes! Parabéns! Macaíba foi o melhor lugar para fazer essas olimpíadas com vocês. Comprovou que aqui dava certo. Quero agradecer a todos os professores, ao prefeito Emídio, à federação, aos nossos patrocinadores, muito obrigado!”

Estiveram presentes ao lado do prefeito no ensejo: os vereadores Érika Emídio (presidente da Câmara Municipal), Edi do Posto e Venício Filho.

Fotos: Edeilson Morais

Secom-PMM

Igor Cabral, preso após ser flagrado agredindo uma mulher com 61 socos dentro de um elevador em Natal, registrou um boletim de ocorrência, alegando ter sofrido maus-tratos, ameaças e agressões enquanto custodiado no sistema prisional do Rio Grande do Norte. O documento foi publicado pelo Via Certa Natal neste sábado (2).

Segundo o relato feito por Igor no boletim, após a audiência de custódia no Fórum da Ribeira, ele foi transferido para o Centro de Recebimento e Triagem (CRT) de Paramirim. Inicialmente, ficou em cela comum sem intercorrências. Disse que dias depois, no entanto, que foi colocado em isolamento, onde teria sido ameaçado por um policial penal encapuzado. Igor afirma ainda que, ao ser transferido para a cadeia pública de Ceará-Mirim, foi mantido nu, algemado, sofreu agressões físicas, ameaças e foi filmado por alguns agentes.

O detento também relata que foi incentivado a tirar a própria vida. O laudo do Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) confirmou escoriações em várias partes do corpo, consideradas de natureza leve.

Diante das informações a cúpula da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP), junto à Corregedoria da Polícia Penal, já iniciou uma investigação para apurar os fatos relatados.

Com informações de Via Certa Natal

Agredida com pelo menos 60 socos pelo então namorado, a paciente Juliana Soares deverá sofrer com sequelas para o longo da vida. É o que estima o cirurgião responsável pela cirurgia, Kerlison Paulino de Oliveira, que conta que a jovem sofreu incontáveis fraturas em várias áreas da face. Isso porque a quantidade de agressões sofridas pela moça gerou fraturas muito pequenas, em alguns casos, dificultando o processo cirúrgico. A paciente deve ter alta em dois dias.

“Muito provável que [ela tenha sequelas] sim. Na maioria dos pacientes a gente consegue fazer uma união perfeita dos ossos. E nessa situação a gente teve muitos fragmentos distantes um dos outros, mesmo com as fixações. Então, tivemos que usar placas mais rígidas”, disse o especialista em cirurgia e traumatologia buco-maxilo-faciais.

A intervenção foi considerada complexa e durou duas horas a mais que o previsto, chegando a sete horas. As informações foram repassadas em entrevista coletiva no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL/Ebserh) na noite desta sexta-feira (1°).

“A Juliana tem um aspecto importante porque ela tem uma reabsorção óssea na face maior do que o padrão para o esperado da idade. Então em algumas regiões os ossos eram frágeis semelhantes a cascas de ovo. Isso dificultou muito porque montávamos um arcabouço ósseo em determinada região, muitas vezes tínhamos que reavaliar e ver se aquilo poderia se manter firme com as placas de parafuso utilizadas”, explicou o cirurgião.

Ainda segundo os responsáveis pela cirurgia, a paciente está sedada se recuperando da cirurgia e deve receber alta em até dois dias. Ela será acompanhada nos próximos dois meses para avaliar possíveis sequelas e eventuais novas necessidades de procedimentos. A cirurgia contou com 10 profissionais, entre anestesista, profissionais de enfermagem e residentes. Ao todo, foram 7 horas de intervenção cirúrgica. A previsão inicial eram de 4h30 a 5h. Segundo o cirurgião, a cirurgia foi considerada complexa pelas múltiplas fraturas da paciente.

“O procedimento começou com previsão 5h, mas tivemos algumas dificuldades inicialmente porque no nosso julgamento, algumas partes da fratura estavam muito difíceis de serem abordadas, reduzidas e fixadas no local correto. Acabamos perdendo muito tempo com esse tipo de abordagem porque haviam muitas fraturas. O caso foi muito grave do ponto de vista de trauma”, disse.

Esse texto foi copiado do Blog do Gustavo Negreiros. Para ter acesso completo a matéria acesse gustavonegreiros.com.br

O porteiro que chamou a polícia após flagrar Igor Cabral agredindo Juliana Soares no elevador do condomínio falou com exclusividade com a reportagem da TV Tropical.

Uma semana após o crime brutal, ele contou os detalhes do que presenciou no último sábado (26). Assustado com a repercussão do caso, Manoel Anésio, de 60 anos, relatou que estava de serviço quando observou algo estranho nas câmeras de segurança. Assista a entrevista abaixo:

Um homem procurou atendimento na UPA de Dom Eliseu, no sudeste do Pará, com uma cenoura presa no reto, causando tumulto ao saber que precisaria passar por exames antes da retirada. O caso viralizou após um vídeo com o pedido do paciente — “Tira essa porra da minha bunda, caralho” — circular nas redes sociais nesta terça-feira (29).

Após exames de imagem confirmarem a presença do objeto, a equipe médica realizou o procedimento de remoção. O homem segue em observação com acompanhamento ambulatorial.

O governo de Donald Trump acendeu o alerta após o PT ingressar, nesta sexta-feira (1º/8), com uma ação no STF para obrigar bancos a não cumprirem a Lei Magnitsky. O objetivo do partido de Lula é fazer com que “nenhuma instituição financeira brasileira execute, replique ou dê eficácia material” à sanção estipulada pelos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes.

Uma eventual decisão do Supremo Tribunal Federal de acolher a representação do PT e blindar Moraes desencadeará sanções a mais ministros da Corte, incluindo, mas não se limitando, ao uso da própria Lei Magnitsky, segundo fontes de Washington.

Como mostrou a coluna na quinta-feira, a Casa Branca já previu um cenário em que o STF atuaria para mitigar os efeitos da sanção. O avanço da Corte nesse sentido será encarado como uma afronta à aplicação da lei norte-americana e provocará uma nova ofensiva por parte do governo Trump.

Na ação ingressada pelo líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias solicita a concessão de liminar para que Moraes não seja impactado pela medida implementada pelos Estados Unidos. Segundo o parlamentar, permitir bloqueios ou restrições seria uma “transferência de soberania incompatível com a Constituição” e violaria a cláusula pétrea de separação dos Poderes.

Ainda de acordo com a liderança petista, a punição de Washington implicaria “coação a um membro do Poder Judiciário em pleno exercício da função”.

A expectativa é que o STF analise a liminar nos próximos dias. Caso a Suprema Corte acate o pedido, o gesto pode abrir um precedente inédito na relação entre o Judiciário brasileiro e as sanções internacionais, com potencial desgastar ainda mais a relação diplomática entre Brasil e Estados Unidos.

Metrópoles

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, fez um discurso nesta sexta-feira (1°) em defesa das instituições democráticas. Na fala, ele destacou a atuação de Alexandre de Moraes, alvo de sanções do governo dos Estados Unidos – veja no vídeo acima:

A notícia é do G1. “Nem todos compreendem os riscos que o país correu e a importância de uma atuação firme e rigorosa, mas sempre dentro do devido processo legal”, disse sobre a atuação de Moraes na relatoria dos casos ligados ao 8 de janeiro.

Segundo o ministro, a atuação da Corte contribuiu para garantir a estabilidade.

“Nós somos um dos poucos casos no mundo em que um tribunal, ao lado da sociedade civil, da imprensa e de parte da classe política, conseguiu evitar uma grave erosão democrática. Sem nenhum abalo às instituições”, frisou.

Esse texto foi copiado do Blog do Gustavo Negreiros. Para ter acesso completo a matéria acesse gustavonegreiros.com.br

Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), informou ao governo Lula (PT) que descarta, por ora, uma ação em sua defesa nos EUA.

Por determinação do presidente Lula (PT) e por sugestão de ministros do STF, a AGU (Advocacia-Geral da União) representaria Moraes diante da Justiça dos Estados Unidos para questionar a sanção financeira imposta pelo presidente Donald Trump.

O uso da estrutura da AGU em favor de Moraes tinha sido sacramentado após encontro fora da agenda de Lula com ministros do Supremo na noite de quarta-feira (30).

Moraes disse, no entanto, que dispensaria, por enquanto, a oferta. Durante jantar na noite desta quinta-feira (31), no Palácio da Alvorada, ele afirmou que não pretende estabelecer relação com os EUA. Não está descartada, no entanto, uma atuação da AGU em seu favor em âmbito internacional.

Mostrando-se tranquilo, segundo relato dos participantes do jantar, Moraes também minimizou a possibilidade de sofrer as sanções impostas pelo governo americano em território brasileiro. O magistrado disse ainda que não deixará de exercer seu trabalho diante da ameaça.

Presente ao jantar, o advogado-geral da União, Jorge Messias, disse que respeitará a decisão de Moraes. A proposta do governo foi interpretada como mais um sinal da sintonia com o STF diante da interferência de Trump nos assuntos internos —especialmente em relação ao processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os pedidos por anistia para livrá-lo da possível condenação.

Como a ideia de um processo não foi descartada, o governo ainda espera o curso das decisões nos EUA. São duas hipóteses estudadas no governo para entrar com uma ação nos EUA contra a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes. Em uma delas, o Executivo pode contratar um escritório de advocacia nos EUA para representar diretamente o ministro.

Outra possibilidade é levar a Suprema Corte dos EUA a debater uma tese sobre a soberania das instituições brasileiras, incluindo o Judiciário, no contexto das sanções americanas contra o Brasil.

Participaram do jantar desta quinta além de Moraes, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Edson Fachin, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, Jorge Messias, e o procurador-geral, Paulo Gonet.

A reação do governo brasileiro à sanção financeira anunciada por Trump contra Moraes tem sido calculada em detalhes. É resultado de articulações entre Lula, ministros do Supremo, representantes de bancos brasileiros e políticos.

O presidente recebeu na noite de quarta os ministros Barroso, Gilmar e Zanin.

Folha de S.Paulo

Verified by MonsterInsights