junho, 2025 - Informativo Atitude - Page 11

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A indefinição sobre uma alternativa ao decreto que aumentou as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) conta a favor do governo. Desde o início da entrada em vigor do decreto, no dia 23 de maio até sábado, o governo já arrecadou R$ 1,3 bilhão dos R$ 19 bilhões previstos pelo Ministério da Fazenda até o fim do ano com as medidas, segundo cálculos feitos pela coluna de Mariana Barbosa, do UOL.

O IOF é automático e, portanto, difícil de sonegar. No entanto, essa conta pode ser afetada caso o aumento das alíquotas tenha resultado em uma retração da atividade, com empresas evitando tomar empréstimos que ficaram mais caros com o imposto.

O uso do IOF para fins de arrecadação para cumprir as regras do arcabouço fiscal, sem medidas estruturantes que possam limitar a trajetória de aumento do gasto público, provocou uma das maiores reações da classe empresarial e financeira já vista nos últimos tempos.

O Congresso Nacional tomou a frente dessa reação, com o presidente da Câmara, Hugo Motta, ameaçando derrubar o decreto e propondo a discussão de medidas estruturantes para conter o gasto público.

Neste domingo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vai se reunir com Motta e com o presidente do Senado, David Alcolumbre, para apresentar alternativas estruturantes. Ontem, ao deixar um evento do Esfera Brasil realizado no Guarujá, Motta declarou esperar que o governo apresente alternativas ao IOF. Alertou, contudo, que, se isso não acontecer, está preparado para pautar um Projeto de Decreto Legislativo para derrubar a medida.

O tema do corte de gastos dominou o evento do Esfera, que contou com a participação de Motta, do ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo, ministros de estado, governadores, empresários e banqueiros. O chairman do BTG, André Esteves, comparou o momento atual ao consenso em torno do combate à inflação com o Plano Real há 30 anos. “Estamos ganhando uma consciência que não tínhamos há muito tempo. Não vamos ter a ilusão de que a lista de 26 coisas que precisam ser feitas será aprovada na quarta-feira. Mas o consenso sobre a necessidade de estabilizar a dívida pública chegou”, disse Esteves.

Abusando de figuras de linguagem, Motta reproduziu o coro da plateia e da organização do evento sobre a necessidade de conter o gasto público falando da necessidade do país escolher entre “adiar o inevitável ou enfrentar o inadiável”: “Chegamos a um ponto de inflexão”; “Máquina pública que engorda enquanto o cidadão emagrece”; “Enquanto a população aperta o cinto, o estado não pode crescer a própria barriga”; “Cada crise é um novo remendo e o fio está acabando. Se nada for feito, a costureira morre e leva o país junto.”

A reunião do Ministro Fernando Haddad com os presidentes da Câmara (Hugo Motta) e do Senado (David Alcolumbre) neste domingo, contudo, não deve ser conclusiva — e muitas das propostas colocadas na mesa para compensar o IOF vão depender de grandes negociações com o Congresso. É o caso de um corte linear nas isenções fiscais, que somam mais de R$ 700 bilhões — uma conta que inclui, entre outros, Zona Franca de Manaus, Simples, Cesta Básica, agrotóxicos e deduções no Imposto de Renda para gastos com saúde e educação privados.

Dentre as medidas que podem ter efeito imediato está o repasse de dividendos de BNDES, Banco do Brasil e Petrobras, que acumulam uma reserva de lucro de quase R$ 30 bilhões.

Há um certo consenso sobre o aumento da tributação das apostas esportivas, dado os efeitos deletérios na saúde da população. Hoje a alíquota é de 12% por deliberação do Congresso. O projeto original do governo era de uma alíquota de 18%.

Arrecadação diária

Para chegar nessa conta, a coluna dividiu os R$ 19 bilhões pelos dias corridos da entrada em vigor do decreto e o fim do ano para chegar no valor diário de arrecadação. Como o risco sacado entrou em vigor apenas na segunda semana, foi descontado 15% da arrecadação diária nos primeiros oito dias de arrecadação, uma estimativa considerada conservadora para essa operação. Mantida a atividade econômica projetada pela Fazenda, a cada dia que passa são mais R$ 88,8 milhões em arrecadação.

O primeiro final de semana deste mês de junho marcou a estreia do São João do Povo 2025, da Prefeitura Municipal de Macaíba, com sua programação voltada às comunidades rurais. Na sexta-feira (6), Riacho do Sangue foi o ponto de partida, atraindo um grande público, que compareceu à quadra poliesportiva local para ouvir muito forró, dançar e se divertir com a apresentação de quadrilha junina. Os shows da noite foram de Dedé Asa Branca e Forró Meirão. No intervalo entre as atrações musicais, se apresentou a quadrilha Sonho Junino.

No sábado (7), foi a vez de Mangabeira, mais precisamente no Loteamento Santa Rosa, com atrações musicais e também apresentação de quadrilha junina para animar a melhor época do ano para o povo nordestino. Quem animou a noite com músicas foram Rodrigo & Marcelo e Forró da Live. As quadrilhas Pisa na Fulô e Sonho Junino se apresentaram no intervalo.

A programação da zona rural continua no próximo fim de semana, quando serão contempladas as comunidades As Marias e Bela Macaíba, além do distrito de Canabrava. Ao todo, serão 11 polos com shows musicais e apresentação de quadrilhas juninas no interior. A novidade desse ano é o acréscimo de Bela Macaíba e Lagoa dos Cavalos.

Até o dia 28 de junho, haverá shows na zona rural, com início previsto para às 19h nas sextas e sábados e 16h aos domingos. Entre 29 de junho e 2 de julho, será promovida mais uma edição do Arraiá Quatrocentão, em parceria com a TV Ponta Negra, no ginásio Edilson Albuquerque, a partir das 19h. Por fim, de 3 a 5 de julho, será a vez dos shows no polo Centro, com atrações regionais e nacionais, começando a partir das 20h.

“O São João do Povo está no quinto ano. É importante ressaltar que, neste ano, aumentamos ainda mais os dias de eventos. Além das sextas e sábados, vamos fazer também no domingo, como vai ser no dia 15 lá em Canabrava e no dia 22 em Lagoa dos Cavalos. É um evento maravilhoso, porque além de levar entretenimento às famílias macaibenses, a gente também fomenta a economia local. Na zona urbana, a festa é grandiosa. A gente tem Arraiá Quatrocentão e três noites de grandes atrações na Pista Nova e quero contar com vocês lá.”, relatou o prefeito Emídio Júnior durante a abertura dos festejos em Riacho do Sangue.

Começa nesta sexta-feira (06), em Riacho do Sangue, a programação do São João do Povo 2025 na zona rural de Macaíba. Neste ano, o município preparou uma grande festa com 10 polos no interior, em quatro finais de semana, e incluindo pela primeira vez o bairro de Bela Macaíba e a comunidade de Lagoa dos Cavalos.

Neste final de semana, a quadra poliesportiva de Riacho do Sangue recebe as atrações: Dedé Asa Branca, Forró Meirão e, mantendo a tradição, apresentação da quadrilha junina Pisa na Fulô. No sábado (07), a festa acontece na entrada do Loteamento Santa Rosa, em Mangabeira, com Rodrigo e Marcelo; Forró da Live e apresentação de quadrilha Sonho Junino. Os shows começam sempre a partir das 19h.

A programação na zona rural continua nos dias 13, 14 e 15, com shows e apresentações culturais nas comunidades de As Marias, Bela Macaíba e Canabrava, respectivamente. No final de semana dos dias 20, 21 e 22 os shows acontecem em Cajazeiras, Capoeiras e Lagoa dos Cavalos. Fechando a programação da zona rural, o São João do Povo chega a Tapará no dia 27 de junho e a Traíras no dia 28. Nos domingos, a programação começa a partir das 16h.

No Centro da cidade, a programação começa no dia 29 de junho, com o I Festival de Quadrilhas Juninas Escolares, Arraiá Quatrocentão e shows na Praça Paulo Holanda Paz nos dias 03, 04 e 05 de julho de Batista Lima, Cavaleiros do Forró, Brasas do Forró, Grafith, Thales Play e Cláudio Ney e Juliana. Toda a programação está disponível nas redes sociais da Prefeitura de Macaíba.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) reúne os líderes da Casa Baixa neste domingo (8) para que o Ministério da Fazenda, comandado pelo ministro Fernando Haddad (PT), apresente um pacote alternativo ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para aumentar a arrecadação.

A reunião se dará na residência do oficial do presidente, no Lago Sul, em Brasília, no final da tarde. A ministra responsável pela articulação do governo, Gleisi Hoffmann (PT), também deve ir à reunião, marcada para às 18h. O Senado também deverá ter uma reunião sobre o tema, mas ainda não foi marcada pelo presidente Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

O governo deve apresentar uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) e um projeto de lei. A equipe econômica estuda também a possibilidade de uma MP (medida provisória).

O Poder360 apurou que a alta do imposto sobre cartões de crédito internacionais deve ser mantida, ao menos para 2025. Haddad deve seguir o caminho indicado por Motta e compensar a renúncia fiscal com medidas estruturais, com efeito a partir de 2026, sobretudo com a revisão e o fim de alguns subsídios tributários.

Por outro lado, outro corte estudado e com efeito imediato nas contas do governo é reduzir o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. O gasto da União com o Fundeb será de R$ 58,8 bilhões em 2025 –alta de 18,3% em relação a 2024. A ideia é reduzir o ritmo desse crescimento.

Uma contenção mais incisiva também foi discutida por Alcolumbre, que condicionou a revisão do IOF a reformas estruturais e que, segundo ele, “não dá para tratar isoladamente o problema das contas públicas do país. São agendas sensíveis, mas que precisam ser debatidas”.

Essa agenda deverá enfrentar resistência, inclusive dentro da ala mais próxima ao governo. Deputados ouvidos pelo Poder360 avaliam que os temas são muito caros à esquerda e há dificuldade de se avançar nessas questões em um ano pré-eleitoral. Questionam qual será o discurso de Lula em sua campanha pela reeleição caso o governo apoie medidas que podem reduzir os recursos para saúde e educação.

DESCONTENTAMENTO COM HADDAD

O aumento do IOF, apresentado em 22 de maio, foi anunciado para permitir que o governo cumpra a meta fiscal, que é de deficit zero em 2025. Como a equipe econômica estimou um rombo de R$ 52 bilhões no Orçamento deste ano, adotou duas medidas: congelamento de R$ 31 bilhões no Orçamento e a alta no imposto, com impacto de R$ 20,5 bilhões.

O anúncio foi rejeitado pelo Congresso e pelo mercado, com ao menos 19 PDLs (projetos de decreto legislativo) protocolados para revogar o decreto de Haddad. No dia seguinte ao anúncio, o governo recuou em parte do decreto, mas ainda sem uma solução de compensação. A estimativa de arrecadação prevista caiu para R$ 19,1 bilhões.

Em 28 de maio, os chefes das Casas legislativas deram10 dias para Haddad apresentar uma alternativa ao aumento do IOF. Caso contrário, Motta deve pautar no plenário um dos PDLs para revogar o decreto que elevou as alíquotas do tributo.

Na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou um almoço com Haddad, Motta e Alcolumbre. O governo e a cúpula do Congresso entraram em um acordo sobre as medidas, mas se comprometeram a não detalhar o pacote até comunicarem os líderes.

Haddad disse que a equipe econômica vai “medir” a viabilidade e a pertinência das medidas –e que o IOF seguirá no patamar de 3,5% até a aprovação. “Nós estamos bastante seguros de que elas são justas e que elas são sustentáveis, tanto do ponto de vista social quanto do ponto de vista econômico”, disse.

Haddad está desgastado dentro e fora do governo. Na última 3ª feira (3.jun), Lula disse que o anúncio sobre o IOF não foi erro, mas disse o ministro da Fazendo agiu no “afã de dar uma resposta”.

Haddad antecipou as férias que estavam marcadas para julho. Ficará fora de Brasília na semana de 16 a 22 de junho. Na prática, transformará o Corpus Christi em um feriadão de 9 dias.

Poder 360

Durante viagem a Portugal para uma série de shows, Zé Felipe enfrentou rumores de traição após o anúncio do fim de seu casamento com Virginia Fonseca. A influenciadora portuguesa Bernardina Brito, apontada como pivô, negou qualquer envolvimento com o cantor. “O Zé nos recebeu com carinho e respeito. Nunca vi qualquer intenção dele com as fãs”, declarou.

Ela também defendeu o comportamento do artista: “Vi cuidado dele até para não tocar em partes do corpo de mulheres. Ele estava feliz com o carinho dos fãs portugueses”.

Zé Felipe se pronunciou nas redes sociais nesta quarta (4/6), negando traição: “Nunca traí a Virginia, minhas filhas ou minha família”.

A bailarina Karol Gerez, apontada em outro boato, também se manifestou: “Minha família e eu estamos sendo atacados por uma mentira. Não houve envolvimento algum”, afirmou.

Um menino de 4 anos morreu após ser atropelado por um ônibus no dia 28 de maio na cidade de Vancouver, no Canadá. Leonardo Pedro Schramm Machado estava acompanhado da mãe, a fonoaudióloga cearense Silvana de Oliveira Schramm, que também foi atingida pelo veículo e está hospitalizada em estado grave. Ela permanecia internada nesta quinta-feira (5).

Conforme a família de Silvana, mãe e filho haviam saído para passear no dia do acidente. Eles fizeram uma pequena excursão de balsa para a ilha de Bowen, na região da baía de Horseshoe, uma área tradicional para passeios, turismo e pesca.

Na tarde do dia 28, após o passeio, enquanto aguardavam no terminal de ferries da Baía de Horseshoe, eles foram atingidos por um ônibus que subiu a calçada. Leonardo morreu ainda no local, já Silvana foi socorrida com ferimentos graves, sobretudo nos membros inferiores.

Durante todo o passeio, Silvana estava enviando fotos para o marido, o arquiteto paulista Clineu Machado, que não pôde acompanhar os dois no dia.

Clineu vive no Canadá há décadas. Ele conheceu a cearense durante viagem ao Brasil e, depois de casar, ela foi viver com ele no país norte-americano. O pequeno Leonardo nasceu em Vancouver, em outubro de 2020. Os três possuem dupla cidadania, brasileira e canadense.

O ônibus que atingiu mãe e filha é da empresa pública TransLink, responsável pelo transporte público em toda a região metropolitana de Vancouver. Até o momento, não se sabe se o acidente foi causado por falha mecânica ou falha humana. Um inquérito policial foi aberto para investigar o caso.

Conforme a família, o CEO da TransLink, Kevin Quinn, ligou para Clineu para manifestar as condolências pela perda do filho e os ferimentos da mulher. À imprensa local, ele afirmou que a empresa está colaborando com as investigações e que o ônibus foi recolhido para inspeção.

Após a tragédia, amigos da família abriram uma vaquinha online para ajudar a pagar os custos da internação de Silvana. Ela já passou por duas cirurgias e continua internada na UTI. Segundo a família, o estado dela é grave, mas estável.

Com informações de g1

Um caso de agressão foi parar na delegacia na noite dessa quinta-feira (5), no bairro Felipe Camarão, na zona Oeste de Natal. Um homem foi agredido pela companheira no meio da rua com golpes de mangueira. Em entrevista à TV Tropical, a mulher justificou as agressões.

“Ele foi para minha porta. Fica curtindo na minha casa, beba e fique em casa, não venha curtir na minha casa. Eu disse hoje: ‘você vai beber, mas vou pegar você e vou dar uma pisa no meio da rua, para me respeitar’. Ele me proibia de vestir um short, de conversar com meu genro, falar com o povo da rua. Ele não quer”, falou.

A Polícia Militar foi acionada para o caso. “A gente chegou ao local e viu a cena inusitada, como se fosse um ‘Zé da Penha’, que não existe. O rapaz estava sendo espancada pela companheira. A vizinha falou que ele teria ameaçado, mas não quis fazer, disse que foi só no local, não quis vir para a delegacia. Nossa equipe viu que ele estava sendo espancado”, contou um policial militar que atendeu a ocorrência.

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte deflagrou, nesta sexta-feira (06), a Operação Cerberus, com o objetivo de desmantelar uma facção criminosa que estaria espalhando o medo e controlando territórios em Caicó, na região do Seridó. A ação foi coordenada pela 3ª Delegacia Regional de Polícia (3ª DR/Caicó).

Ao todo, foram cumpridos 27 mandados judiciais, entre prisões preventivas e mandados de busca e apreensão. A Justiça também determinou o bloqueio de bens e o sequestro de valores que podem ultrapassar R$ 1 milhão, apontados como provenientes da atividade criminosa.

Segundo as investigações, os alvos da operação fazem parte da liderança local de uma facção violenta, responsável por uma série de crimes graves, como tráfico de drogas, homicídios, tortura, comércio ilegal de armas e lavagem de dinheiro. O grupo seria conhecido por impor regras, ameaçar moradores e agir com brutalidade para manter o domínio sobre áreas da cidade.

O nome da operação remete à figura mitológica de Cérbero (Cerberus) — o cão de três cabeças que guardava os portões do submundo — em referência à estrutura fragmentada, mas coordenada e letal da organização criminosa investigada.

A ofensiva contou com o apoio da Diretoria de Polícia do Interior (DPCIN), Divisão de Polícia do Oeste (DIVIPOE), Núcleo de Inteligência Qualificada (NIQ), Delegacia da Mulher de Caicó (DEAM) e Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE).

Mais informações devem ser divulgadas ao longo do dia.

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta-feira (4) que o brasileiro tem o direito de desconfiar das instituições, inclusive da Justiça Eleitoral, como parte da liberdade de expressão. Assista o trecho no link acima: 

“A Justiça Eleitoral brasileira é confiável e digna de orgulho. Mas, se um cidadão quiser desconfiar dela, isso é um direito. No Brasil, é lícito duvidar da existência de Deus, de que o homem foi à Lua e também das instituições”, afirmou durante seu voto no julgamento sobre a responsabilização das redes sociais por postagens de usuários.

Mendonça defendeu que o Congresso, e não o Judiciário, é quem deve definir regras para o ambiente digital. Segundo ele, o ativismo do STF pode alimentar a desconfiança de parte da sociedade.

Para o ministro, restringir até a possibilidade de questionamento cria um ambiente propício à opressão. “A liberdade de expressão protege não só o indivíduo, mas toda a sociedade”, completou.

O julgamento discute se é necessária ordem judicial para que plataformas removam conteúdos. A maioria dos ministros já votou contra essa exigência, mas Mendonça defendeu uma atuação mais contida do Judiciário.

A troca de farpas entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o bilionário Elon Musk, dono da Tesla, SpaceX e da rede social X (antigo Twitter), agitou as redes sociais. Em uma série de publicações, Trump atacou diretamente Musk, sugerindo o fim de subsídios e contratos do governo com as empresas do empresário, além de insinuar que ele estaria “se esgotando”.

Em uma das postagens, Trump escreveu:

“A maneira mais fácil de economizar bilhões e bilhões de dólares em nosso Orçamento é encerrar os subsídios e contratos governamentais de Elon Musk. Sempre me surpreendi que Biden não tenha feito isso!”

A fala gerou forte repercussão entre os apoiadores de ambos os lados.

Trump não parou por aí. Em outra postagem, ele diz:

“Elon estava ‘se esgotando’, pedi para ele sair, retirei seu Mandato de Veículos Elétricos que forçava todo mundo a comprar carros elétricos que ninguém mais queria (algo que ele sabia há meses que eu faria!), e ele simplesmente ficou LOUCO!”

O ataque faz referência ao incentivo federal para veículos elétricos, política que foi ampliada durante o governo Biden, mas que teve apoio embrionário ainda sob o mandato de Trump — algo que Musk já reconheceu publicamente em diversas ocasiões. A alegação de que teria “retirado o mandato” foi vista por analistas como uma tentativa de Trump se desvincular da pauta ambiental, cada vez mais rejeitada por parte de sua base conservadora.

O embate público entre as duas figuras evidencia uma crescente tensão no cenário político e empresarial dos Estados Unidos.

Os seguidores de ambos os lados, acompanham cada postagem como uma batalha em tempo real.

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