Informativo Atitude - Credibilidade é o que conta - Page 214

Foto: Gabriela Biló/SP Press/AE

A Lojas Americanas contratou Cristiano Zanin, advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e cotado para o Supremo Tribunal Federal, para defender a companhia no processo que corre no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em que o banco BTG Pactual briga para continuar retendo R$ 1,2 bilhão do caixa da varejista.

Esse foi o golpe mais duro que a Americanas sofreu em seu caixa desde o início da crise, quando a empresa comunicou “inconsistências contábeis” da ordem de R$ 20 bilhões. Após o BTG, outros bancos bloquearam recursos da empresa que teve de pedir Recuperação Judicial de forma atabalhoada para não quebrar.

Por Estadão.

Ao longo desta segunda-feira (31) houve uma mudança de cenário na disputa pela Presidência do Senado que obrigou o Palácio do Planalto a sinalizar com a liberação de cargos e estruturas, principalmente para o União Brasil, partido que vem sendo cortejado tanto por Rogério Marinho (PL-RJ) quanto por Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Ontem, vários parlamentares que eram tidos como votos certos em Pacheco mudaram de posição, tais quais os senadores Alessandro Vieira (PSDB-SE) e Marcos do Val (Podemos-ES).

Nas contas dos aliados de Pacheco, ele teria entre 50 e 55 votos garantidos de senadores do MDB, PT, PSD, União Brasil e votos avulsos em PP e PL; nas dos aliados de Marinho, porém, o atual presidente do Senado tem apenas 36 votos garantidos. Os entusiastas da candidatura de Marinho somam 34 apoios hoje – 23 deles já declarados nas redes sociais.

De olho justamente nas traições, o Planalto iniciou uma operação para reter votos, principalmente no União Brasil e PSD. A ideia é destravar a liberação de cargos no segundo e terceiro escalões quanto antes para conter dissidências nas duas siglas.

Emissários de Pacheco também já procuraram parlamentares como Professora Dorinha (União-TO) e Efrain Filho (União-PB) prometendo espaços na mesa diretora. Os dois são apontados hoje como votos contrários a Pacheco justamente por divergências com um dos seus principais cabos eleitorais, o presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (União-AP).

Por O Antagonista.

A construção do gasoduto na Patagônia, cuja obra foi prometida pelo presidente Lula (PT) ao homólogo argentino, nem sequer está sob análise em órgãos que precisam estar envolvidos em um projeto que vai subtrair dos brasileiros R$3,5 bilhões. O BNDES, cujo cofre Lula prometeu abrir para a obra, confirmou à coluna que “não existe demanda ou previsão, por parte do BNDES, de financiar projeto de serviços de infraestrutura no exterior”. E empurrou o abacaxi para o Tribunal de Contas da União. Também não existe no TCU qualquer processo.

BUSCA SEM RESULTADO

Indagado sobre “estudo, projeto ou demanda” do gasoduto, diz o TCU: “não localizamos no nosso sistema de pesquisa processos sobre o tema”

NADA SEI

A pasta do Meio Ambiente disse à coluna que “não tem conhecimento sobre o projeto” que vai impulsionar a extração do poluente gás xisto.

PROMESSA DE PALANQUE

A posição desses órgãos diverge do que foi dito por Lula na Argentina: “vamos criar as condições para fazer o financiamento”, citando o BNDES.

DINHEIRO FARTO

Logo após a eleição de Lula, autoridades argentinas comemoraram o contrato, estimado em US$689 milhões, equivalentes a R$3,5 bilhões.

 

Claudio Humberto 

Foto: Raiane Miranda.

Uma mulher foi morta a tiros após sair de uma festa, na madrugada de domingo (29), em São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal.

De acordo com a Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 4h30 da madrugada na rua Santa Maria, no bairro Golandim.

A vítima, identificada como Josimara Xavier Fernandes Campos, de 22 anos, tinha saído de uma festa que estava acontecendo na região e teria se sentado em uma calçada.

Ainda de acordo com o relato recebido pela polícia, um homem em uma motocicleta se aproximou e atirou contra a vítima.

O relato policial aponta que a mulher ainda tentou correr, mas foi perseguida pelo criminoso, que ainda atirou mais sete vezes contra a vítima, atingindo as costas dela.

Moradores da região chamaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas os profissionais já encontraram a mulher sem vida.

A equipe do Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) foi ao local para a remover o corpo e realizar a perícia da cena de crime.

Nenhum suspeito foi preso.

Por InterTV Cabugi.

Foto: Shuttershock.

O deputado Léo de Brito (PT-AC), que perdeu as eleições no ano passado e encerra nessa terça-feira (31) seu mandato como deputado federal, já foi nomeado para outra função: será um assessor especial do Ministério da Educação. O salário estimado é de R$ 13 mil mensais.

Já o deputado Julio César (PSD-PI) perdeu o cargo de representante na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), por decisão do ministro Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional). Julio Cesar, que chegou a ser vice-líder do bloco de Jair Bolsonaro na última legislatura, foi reeleito deputado com a maior votação do estado.

Por O Antagonista.

Dois atentados foram registrados pela Polícia Militar na noite desta sexta-feira (28), em dois bairros de Natal. O primeiro ocorreu na avenida Bom Pastor, no bairro Bom Pastor, zona Oeste. Duas pessoas foram vítimas de tiros no momento que trafegavam em um carro, segundo testemunhas homens armados afetariam vários disparos atingindo as pessoas que estavam no veículo. Uma delas acabou morrendo após o socorro.

O segundo registro foi no loteamento Santa Cecília, no bairro Pajuçara, de acordo com a PM, dois jovens estavam conversando na travessa Lagoa de Pitangui quando uma dupla em uma moto se aproximou e atirou contra a dupla, eles não tiveram chance de defesa e morreram no local. O ITEP, assim como a Polícia Civil estiveram nos dois endereços para os procedimentos legais e cabíveis. Os inquéritos transcorrerão na DHPP.

Fonte: Portal BO

Fonte: Portal Grande Ponto

O senador eleito e candidato a presidente da Casa Alta, Rogério Marinho (PL-RN), disse que, se for eleito em 1º de fevereiro, assinará a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os ataques do 8 de Janeiro.

Em evento neste sábado (28.jan.2023), em Brasília, em que foi oficializado o apoio de PP e Republicanos ao seu nome, ele criticou o atual governo que, segundo ele, antes era favorável às investigações e agora passou a ser contra.

É evidente que houve falha na segurança. A senadora Soraya [Thronicke] está propondo uma CPI. Acho que é o instrumento adequado para averiguarmos quais foram as falhas por ação ou omissão de uma forma geral. Não se pode fazer investigação seletiva. Estamos vendo um governo que, em um 1º momento, estava favorável à CPI. Agora, o presidente Lula e o [senador] Randolfe [Rodrigues] dizem que não é necessário. Estamos prontos para assinar uma CPI ampla”, afirmou.

Fonte: Poder 360

Fonte: Portal Grande Ponto

Foto: Nelson Jr/ STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou neste domingo (29/1) a ação que pretendia suspender a posse de deputados bolsonaristas supostamente envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro.

A decisão saiu após manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se colocou contra a suspensão. A posse dos parlamentares está marcada para esta quarta-feira (1º/2).

No despacho, o ministro também negou a instauração de um novo inquérito policial, “por ausência de justa causa”. Moraes determinou ainda o envio dos documentos anexados ao processo ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para que sejam tomadas as providências cabíveis pelo Conselho de Ética.

O ministro argumentou que já tramitam na Suprema Corte diferentes inquéritos para apurar as responsabilidades de todos os envolvidos nos atos, incluindo alguns dos parlamentares citados na ação.

“Conforme destacado pela PGR, até o presente momento, não há justa causa para instauração de investigação em relação aos demais deputados federais diplomados e que não estão sendo investigados nos inquéritos instaurados nesse Supremo Tribunal Federal”, destaca o ministro, em sua decisão.

Nesse sábado (28/1), a PGR defendeu o arquivamento do pedido protocolado pelo grupo Prerrogativas. A resposta enviada ao STF foi assinada pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos.

“Inexistindo, até o presente momento, elementos que indiquem que os deputados apontados na petição tenham concorrido, ainda que por incitação, para os crimes executados no dia 8 de janeiro de 2023, não há justa causa para a instauração de inquérito ou para a inclusão, a princípio, dos parlamentares nos procedimentos investigatórios já instaurados para apurar a autoria dos atos atentatórios”, argumentou o subprocurador.

Na ação, o grupo de advogados enumera condutas que apontam o envolvimento dos parlamentares nos atos que resultaram na invasão das sedes dos Três Poderes. Entre elas, estão publicações nas redes sociais pedindo intervenção militar, atacando decisões do STF e até oferecendo apoio jurídico aos presos.

A ação mirava 11 nomes eleitos para a Câmara dos Deputados. Os advogados apontam que estes parlamentares eleitos e diplomados endossaram os atos:

  • André Fernandes (PL-CE)
  • Carlos Jordy (PL-RJ)
  • Luiz Ovando (PP-MS)
  • Marcos Pollon (PL-MS)
  • Rafael Tavares (PRTB-MS)
  • Rodolfo Nogueira (PL-MS)
  • João Henrique Catan (PL-MS)
  • Silvia Waiãpi (PL-AP)
  • Nikolas Ferreira (PL-MG)
  • Sargento Rodrigues (PL-MG)
  • Walber Virgolino (PL-PB)

Metrópoles

O abaixo-assinado “Pacheco não” se aproxima das 600 mil assinaturas, após menos de três dias desde a criação. O documento, publicado na plataforma Change.org, tem manifesto contra a recondução de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) à Presidência do Senado. A petição diz ser contra o senador “pois ele se rendeu a Lula” e que “Lula é Pacheco, Pacheco é Lula e o Brasil é #PachecoNão!”. Os 81 senadores definem o presidente.

SEM AMNÉSIA

O abaixo-assinado também destaca função única do Senado, que parece “esquecida” por Pacheco: fiscalizar o Supremo Tribunal Federal.

FENÔMENO

Pouco depois de ser criado, em menos de 24 horas, a petição contra Pacheco já tinha registrado quase 400 mil assinaturas.

PRESSÃO

A mobilização online contra a reeleição de Pacheco também ganhou as redes sociais. No Twitter, a #PachecoNão já atingiu milhões de contas.

A visita de Lula (PT) à Argentina criou uma situação embaraçosa para a diplomacia de ambos os países, após o esforço do presidente brasileiro para se livrar de encontro com a “amiga” Cristina Kirchner, atual vice-presidente e, como ele, condenada por corrupção. O petista cumpriu pena e acabou “descondenado”, enquanto a Justiça argentina ainda vai definir o momento em que a ex-presidente cumprirá pena por ladroagem. Lula não queria aparecer ao lado dela em uma de “pose de condenados”.

PALANQUE ELEITORAL

Lula prometera visitar Cristina em seu gabinete no Senado. O objetivo dela era capitalizar a popularidade de Lula na atrasada esquerda local.

‘ABORTA, ABORTA’

O encontro Lula-Cristina estava previsto, mas os diplomatas foram surpreendidos com a ordem para desfazer toda a programação.

PÉ DE OUVIDO

Para o cancelamento, houve gestões do presidente Alberto Fernández, cujo governo desastroso fez de Cristina candidata a seu emprego.

MODELITO LULISTA

Após condenação por corrupção, ela persegue os promotores que a acusaram e os magistrados que a condenaram, como Lula no Brasil.